A recuperação desigual e insuficiente do setor de serviços

No índice geral, o setor está 11,8% abaixo dos níveis de fevereiro. A maior alta foi de serviços prestados às famílias com crescimento de 21,8%. Mesmo assim, ficou 41,4% abaixo dos níveis de fevereiro.

Houve algum entusiasmo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O resultado geral foi uma alta de 3,5% em agosto, em relação a julho. Mas foi uma leve recuperação que sequer repõe os níveis pré-pandemia.

No índice geral, o setor está 11,8% abaixo dos níveis de fevereiro. A maior alta foi de serviços prestados às famílias com crescimento de 21,8%. Mesmo assim, ficou 41,4% abaixo dos níveis de fevereiro.

Desagregando ainda mais os setores de serviços, entre 18 setores e subsetores, houve 15 setores com aumentos e 3 com quedas em relação ao mês passado. Mas, em relação a fevereiro, o resultado inverte, com apenas 3 aumentos e 15 quedas. Os aumentos ficaram restritos aos serviços de tecnologia da informação. As quedas mais expressivas foram de serviços prestados às famílias.

É curiosa a distribuição do crescimento de serviços entre estados. Vai desde uma queda de 26,1% em Alagoas até crescimento de 14,6% do Amazonas.

Ainda não estão claras as características dos estados, para explicar as disparidades de crescimento. Entre os estados com crescimento, há vários beneficiados pelas altas nas commodities. Mas não dá para definir uma regra geral.

No setor de serviços, as maiores quedas ocorreram no setor de turismo.

Luis Nassif

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. FORA DE PAUTA
    Antes de mais nada,ainda que seja por obrigação,por ser Nassif um jornalista de raízes na economia,ou por obrigação mesmo.Mas ele sabe mais que ninguém,que esses assuntos de fundos econômicos não dão platéia.Nem neste espaço,nem em espaço algum.Os comentaristas que aqui gorjeiam,também gorjeiam em qualquer lugar,salvo exceções.Se não sou simpático a maioria daqui,é justamente pelo fato de que,modéstia à parte,sou um intelectual participante,vice versa,conheçedor dos fatos mais importantes da política brasileira em toda sua extensão e tempos.Os participantes daqui e alhures,em sua esmagadora maioria,escrevem com sinais trocados,a mesma cousa todo santo dia.Chega a ser tedioso.Ora,se não leram,não se atualizaram dos fatos,de ontem,hoje ou amanhã,como podem escrever comentários que valam a pena ler?Conte nos dedos quem aqui já leu um livro do mais brilhante intelectual da atualidade da língua portuguesa,o Prof.Boaventura de Sousa Santos?O Blog por certo tem suas estatísticas.Basta verificar se os textos de maiores participações, foram aqueles que teve como temas “a fofocagem política”.Na maioria das vezes,não só pela presença de espírito,que sei que sou dotado,mas pela quantidade de livros que li,a maioria das minhas participações são extremamente debochadas.
    Assim sendo ou sendo assim.,escrevi tudo isso para chamar a atenção da plateia daqui,que façam um pequeno esforço e leiam o editorial de Mino Carta transcrito na Carta Capital,onde ele pede desculpas de uma amizade de 43 anos com Lula,e humilhante pede que o líder petista apoie a candidatura de Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo.Lula pode fazer qualquer coisa,mas jamais poderá negar os argumentos e as verdades ditas por Mino Carta.Pobre Brasil,oh quão dessemelhantes.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador