No plano teórico, as idéias que ajudaram na defesa da liberdade total para os fluxos cambiais foi a chamada “teoria dos déficits gêmeos” – segundo a qual, o déficit externo de um país era conseqüência do seu déficit fiscal.
Foi esse princípio, prontamente aceito por economistas do Real, como Edmar Bacha, que levou à fabricação de déficits em conta corrente que, mais à frente, mataram o projeto de desenvolvimento pós-Real – mas enriqueceram o capital de “arbitragem”. Talvez tenha sido o maior engano teórico da história econômica brasileira, ou pelo menos o de mais funestas conseqüências.
O sujeito que mais disseminou esse conceito foi o Sub-Secretário do Tesouro norte-americano Larry Summers. O conceito quebrou países, mas fez a festa de fundos internacionais, e de seus sócios brasileiros.
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