Abate de suínos e frangos bate recorde em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Por outro lado, abate de bovinos caiu 9,6% em relação a 2014

Jornal GGN – O abate de suínos cresceu 5,7% e o de frango 5,4% em 2015 na comparação com 2014, estabelecendo novos recordes, segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2015, foram abatidas 39,26 milhões de cabeças de suínos, com a série anual mostrando crescimento ininterrupto da atividade desde 2005, o que acabou culminando com o novo patamar recorde de 2015. O peso acumulado das carcaças de suínos alcançou 3,43 milhões de toneladas em 2015, com aumento de 7,4% em relação a 2014. Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná foram lideraram o abate de suínos. Em relação a 2014, Santa Catarina e Paraná aumentaram o volume de cabeças abatidas, enquanto o Rio Grande do Sul teve queda.

Já o crescimento de 5,4% no abate de frangos reflete o resultado acumulado no ano passado (abate de 5,79 bilhões de cabeças de frango), o que levou o segmento a alcançar um novo patamar recorde. O peso acumulado das carcaças no abate de frangos em 2015 alcançou 13,14 milhões de toneladas, com alta de 5% em relação a 2014. A produção de frango cresceu continuamente de 1997 a 2015, com uma única queda em 2009.

O abate de bovinos caiu 9,6% entre 2014 e 2015, com 30,64 milhões de cabeças contra 33,91 milhões em 2014. A queda teve reflexos também na produção de carcaças. Segundo o IBGE, a produção de 7,49 milhões de toneladas de carcaças bovinas em 2015 foi 7,1% menor que a do ano anterior (8,06 milhões de toneladas).

O abate de 3,27 milhões de cabeças de bovinos a menos no comparativo 2015/2014 foi impulsionado por reduções em 23 das 27 Unidades da Federação. As principais quedas foram em Mato Grosso (-811,42 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-532,31 mil cabeças) e São Paulo (-471,46 mil cabeças). Mato Grosso, mesmo com queda de 15,2%, continuou liderando o ranking no país em 2015, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás.

A compra de couro pelos curtumes caiu 10,5% em 2015. Segundo o IBGE, os curtumes analisados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que curtem pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 32,55 milhões de peças inteiras de couro cru bovino. A quantidade foi 10,5% menor que a registrada no ano anterior.

A compra de leite também recuou entre 2014 e 2015 atingindo 24,05 bilhões de litros no ano passado, queda de 2,8% em relação a 2014. Minas Gerais foi responsável por 26,8% da aquisição de leite. Em segundo lugar, o Rio Grande do Sul (14,5%). Em relação a 2014, a queda da aquisição de leite ocorreu em 21 das 27 unidades da federação. Houve aumentos apenas em Pernambuco (6,1%), Rio de Janeiro (5,5%), São Paulo (3,3%), Santa Catarina (0,4%) e Rio Grande do Sul (1,7%).

A produção de ovos de galinha atingiu 2,92 bilhões de dúzias em 2015, um crescimento de 3,5% comparado a 2014. A produção de ovos de galinha foi maior em todos os meses de 2015 se comparada a 2014.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador