Após 1 mês, Volks retoma produção nas fábricas brasileiras

 
Jornal GGN – Ontem (16), a Volkswagen retomou a produção em suas fábricas no Brasil, após paralisação de 30 dias por causa de um problema com fornecedores de autopeças. A empresa disse que a retomada será graduada e será normalizada nas próximas semanas
 
Funcionários que estavam em férias coletivas voltaram a trabalhar em Taubaté (SP), onde é fabricado o VW Up. Em São José dos Pinhas (PR) e em São Carlos (SP), as atividades foram retomadas parcialmente. Na semana que vem, a unidade de São Bernardo do Campo (SP) deve voltar a produzir veículos com o Gol e o Jetta. 

A montadora alemã diz que teve problemas com falta de peças fabricadas pelo grupo Prevent. A disputa no Brasil se estendeu até a rescisão do contrato por parte da VW, que venceu na Justiça e conseguiu o direito de retirar seu maquinário que estava em comodato na fábrica da Keiper. 
 
A Volks diz que os fornecedores descumpriram 11 acordos comerciais, e a paralisação provocou a perda de produção de cerca de 140 mil veículos, desde março de 2015. Já a Keiper alega que a VW agiu de forma arbitrária e unilateral. Sem o contrato com a montadora alemã, a Keiper diz que terá que demitir cerca de 800 funcionários. 
 
O presidente do grupo Prevent no Brasil, Marino Mantovani, disse também que Volkswagen dificiltou a negociação para reajuste de preços de peças porque queria trocar de fornecedor, afirmando que a empresa alemã se aproveitou da disputa para adequar a produção à queda da demanda. Agora, a empresa tem um dívida trabalhista que passa os R$ 30 milhões e diz que irá buscará, na Justiça, que Volkswagen pague uma indenização. 
 
Leia mais: Prevent, a empresa que brigou (e perdeu) com a Volkswagen
Redação

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. após….

    No Brasil as montadoras estrangeiras produziam um lixo chamado carro popular. Uma carroça que NUNCA trafegaria nos países onde são as sedes das montadoras. Não satisfeitos com tamanho lucro sobre preços astronômicos deste refugo, agora inventaram os carros descartáveis, por inacreditáveis 45 mil reais. Um povo sem o minimo de exigência aceita qualquer coisa. É a cara do Brasil.

  2. Lamento informar aos

    Lamento informar aos brasileiros que trabalham nas montadoras multinacionais que seus patrões não verão um tostão meu nos próximos anos. A instabilidade chegou com o golpe dos bilionários e nós assalariados não podemos vacilar. Ademais, mesmos com centenas de rôbos substituindo metalúrgicos nas linhas de produção, os preços dos automóveis nunca, nunca caíram. Uma safadeza típica do capetalismo gestado na terra adorada pelo Moro, os EEUU.

    Aos donos de indústria, importadora e comércio digo o mesmo: Não vou reformar casa, comprar som, tv, pc ou qualquer outra bugiganga. Como sou quase idoso também não pretendo comprar roupas ou apetrechos pessoais. Vocês plantaram e colherão uma recessão nas fuças… Obrigado.

    Último recado aos “capetalistas”: Como explicam o preço do desodorante ser o dobro do quilo do frango?

    1. lamento….

      Caro sr., o frango é um “produto” basicamente nacional, cuja cadeia produtiva e divisão de lucros está espalhada em milhares e milhares de propriedades brasileiras, pulverizando a riqueza que produz  através dos lucros. O desodorante é mais um produto de uma única ou únicas multinacionais. Quer os poucos nomes? A diferença é fácil de ser vista.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador