Arrecadação federal perde força em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A arrecadação com impostos e contribuições registrada pelo governo federal atingiu R$ 85,68 bilhões no mês de junho, o que representa uma redução real de 0,99% em relação ao registrado no mesmo período de 2012, já descontada a inflação pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), segundo dados divulgados pela Receita Federal.
 
O total apurado ao longo do ano somou R$ 543,98 bilhões, alta de 0,49% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, também descontado o IPCA. Em termos nominais (sem correção pela inflação), a arrecadação aumentou R$ 35,43 bilhões de janeiro a junho deste ano.
 
Nos primeiros seis meses deste ano, a Receita arrecadou R$ 149,5 bilhões com encargos, queda real de 0,01% em relação ao mesmo período do ano passado. O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) somou aproximadamente R$ 66 bilhões. O Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) totalizou R$ 14,84 bilhões. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) arrecadou R$ 71 bilhões, utilizando a mesma base de comparação.
 
Entre os fatores que influenciaram a arrecadação estão o aumento da receita extraordinária, em maio, de R$ 3 bilhões referentes a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS); e de R$ 1 bilhão do recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (IRPJ/CSLL), em decorrência de depósito judicial e venda de participação societária. O recolhimento semestral do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) rendimentos de capital também contribuiu para o desempenho.
 
Contudo, as desonerações tributárias e o recuo na arrecadação do Imposto de Renda sobre rendimentos de capital também influenciaram o desempenho. Segundo informações da Agência Brasil, o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Eloi de Carvalho, houve queda de R$ 2,3 bilhões, em junho, no recolhimento de aplicações financeiras. “Isso aconteceu por conta da redução dos rendimentos em função da queda dos juros. [A redução] tem um peso significativo. As desonerações também foram um fator preponderante”, disse. Segundo o Fisco, as desonerações de tributos somam R$ 35,1 bilhões no semestre. 
 
 
Com informações da Agência Brasil
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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