As criptomoedas e os crimes contra a economia popular, por Luis Nassif

Atualizado às 14:50

É bom que as instituições que estão vendendo ou facilitando a entrada de pequenos investidores no cassino das moedas virtuais acordem a tempo: podem incorrer em crimes contra a economia popular.

Explico

Peça 1 – Bitcoin, a pirâmide do século 21

O conceito de pirâmide é velha conhecida desde os tempos de Charles Ponzi, o que inventou o primeiro esquema, montou o primeiro negócio, sofreu a primeira queda e, depois, veio se asilar no Rio de Janeiro, que já tinha criado o jogo do bicho.

Trata-se de um jogo de perde-ganha, que segue uma sequência conhecida.

Primeiro, inventa-se um produto qualquer para ser vendido. No caso de Ponzi, o produto era dinheiro: prometia 50% de rentabilidade em 45 dias. As pessoas correram atrás das minas. Com o dinheiro que ia entrando ele ia pagando os primeiros investidores.

Como o crescimento é exponencial, em determinado momento o crescimento da pirâmide se tornava insustentável. Estourava deixando no prejuízo os que chegaram por último.

No auge do grande ciclo especulativo dos anos 2.000, o esquema foi copiado por Bernard Madoff, o financista de Wall Street que conseguiu iludir grandes nomes nos Estados Unidos e por aqui – seus fundos eram revendidos pelo Banco Safra.

Peça 2 – mercados e sorteios

As pirâmides apenas atendiam a uma demanda comum em tempos de mercados desregulados e de liquidez excessiva. Há um frenesi para criar novas ferramentas, novas operações, uma criatividade irresponsável, em uma competição irracional por rentabilidade.

Cria-se um clima de jogo, no qual se perde a percepção de realidade. Ocorreu no Encilhamento, no fim do século 19, no boom da Bolsa nos anos 70 e 90; na Nasdaq, no início dos anos 2.000, todos os iludidos atrás da dica milionária.

No encilhamento, essas dicas eram chamadas de “tacadas” por Carlitos, o cunhado malandro de Ruy Barbosa. Nos anos 70 e 80, de “bizu”.

O período pós-anos 70 foi marcado por bolhas de toda espécie: a bolha da prata, a bolha das obras de arte, as bolhas das Bolsas, as bolhas das ações de segunda linha e as pirâmides propriamente ditas: boi gordo, avestruz, Telexfree.

As formações de bolha obedecem a um ciclo conhecido:

  1. Os mais espertos identificam um produto “barato”. Montam posição nele.
  2. Outros investidores “descobrem” o produto e começam a comprar também. Esse movimento provoca uma valorização inicial.
  3. Os ganhos se espalham trazendo cada vez mais investidores interessados. O aumento de preços é diretamente proporcional à entrada de novos investidores dispostos a pagar mais.
  4. Chega uma hora que o ciclo se esgota e os mais espertos se dão conta de que o produto bateu no teto. Aí começam a desovar na alta o que compraram na baixa. O produto começa a perder valor.
  5. Quando os menos espertos percebem, começa uma corrida louca para se livrarem do produto antes que vire pó.

Alguns anos atrás, o gatilho para esses mini-ciclos especulativos eram as capas da revista Veja enaltecendo o produto e alertando os profissionais que era hora de vender.

Peça 3 – o jogo dos derivativos

A sede por apostas, que marca os últimos períodos de grande liquidez, gerou dois mercados distintos.

O primeiro, o mercado de tecnologia, com as ponto.net dos anos 2.000 e as startups de agora.

Uma empresa existente tem um histórico de resultados que pode ser projetado. Por isso mesmo, o desempenho das suas ações é relativamente previsível.

Já a startup ou empresa “greenfield” nunca operou antes. No boom da Nasdaq – o mercado de empresas de tecnologia nos EUA – qualquer maluquice em projeção de resultados tornava-se verossímil. Então abria-se espaço para toda sorte de jogadas.

No Brasil, houve o caso do Patagon – um sistema de banking – vendido por R$ 700 milhões para o Santander. Houve outros casos em que os investimentos bateram em veios de ouro, deram certo.

O segundo mercado de apostas foi o dos chamados derivativos – mercados futuros em que as duas pontas (vendedor e comprador) fazem apostas sobre o valor do produto no vencimento do contrato.

Inicialmente os derivativos surgiram para atender a necessidade de empresas de “hedge” – isto é, de se defenderem de variações excessivas de seus ativos. Com o tempo, tornaram-se mundialmente um grande cassino.

Até os bitcoins da vida, as apostas dos derivativos ocorriam nos mercados de commodities – petróleo, commodities agrícolas, câmbio.

Funciona assim:

  1. Comprador e vendedor acertam um contrato futuro a um preço de 100.
  2. Nem o comprador tem o produto, nem o vendedor quer ficar com ele. O jogo é apenas em torno das diferenças de preço do contrato com o preço à vista.
  3. Se, no vencimento, o preço estiver em 110, o vendedor paga a diferença ao comprador.
  4. Se o preço estiver em 90, o comprador paga a diferença ao vendedor.

Nesta operação, não  entra produto algum. Eles servem apenas como referência de preço.

No início, havia parâmetros impedindo muita volatilidade nas cotações. Os valores negociados dependiam da oferta e da procura dos produtos, de problemas climáticos, de fatores geopolíticos. Com o tempo, o fator financeiro tornou-se tão preponderante que houve uma perda de referência total dos fatores reais.

O estouro dos mercados de derivativos jogou a economia mundial na maior crise desde 1929.

Peça 4 – a loteria dos bitcoins

Com os bitcoins, o mercado de derivativos chegou ao auge: é um jogo que prescinde de qualquer link com a economia real.

Como funciona o mercado:

Passo 1 – define uma regra qualquer para criação da moeda.

O Ponzi da história é o criador inicial da tal moeda digital.

Os bitcoins, segundo definição corrente,  “são moedas digitais criptografadas, criadas de forma gradual e descentralizada por milhares de computadores que rodam complicados programas de criptografia, os quais exigem uma enorme capacidade de processamento e muita eletricidade”.

Há muitas outras moedas. Há moedas associadas ao aplicativo de mensagens Telegram. Uma tal de Ethereum, negociada com o código ETH, passou a ser aceita por instituições internacionais, como o JP Morgan e o Santander. Um mero anúncio de que os bancos iriam aceitar transferência de valores com a moeda promoveram alta de 10.000% na sua cotação. Sua capitalização saltou para US$ 79 bilhões.

Passo 2 – a lógica da bolha

No mercado financeiro tradicional, o ganho do emprestador é garantido por parte dos juros pagos pelo tomador. No mercado de ações, pela valorização das companhias. No mercado de títulos públicos, pelos juros pagos pelo Tesouro.

No mercado de criptomoedas, o lucro (e o prejuízo) decorrem exclusivamente da volatilidade do ativo – isto é, da variação de seu preço. Seu estímulo maior é na formação de bolhas sucessivas. A valorização da moeda decorre do processo de encontrar um investidor disposto a pagar mais, acreditando que depois dele surgirão outros investidores pagando mais ainda.

É o ciclo clássico da formação de bolhas, com uma mudança.

As tais moedas podem ser armazenadas digitalmente, inclusive nos computadores dos investidores. Significa que, ao contrário das bolhas convencionais – que estouram apenas uma vez – as bolhas de criptomoedas podem ter vários espasmos.

Cria-se um ciclo de alta, atraem-se os incautos. A bolha explode e há uma queda. Aí, monta-se uma segunda rodada, uma terceira até não haver mais patos na história.

Em muitos mercados, existe o ganha-ganha. Uma empresa lança ações, com o dinheiro captado aumenta seus lucros. Ganha quem vendeu, ganha quem comprou.

No mercado de moedas virtuais há apenas duas espécies de jogadores: os vencedores e os perdedores. O lucro dos primeiros é diretamente proporcional à perda dos demais.

Na ponta ganhadora, há mesas de operação de grandes bancos e corretoras jogando com análise gráfica e tendo poder de fogo para impulsionar ciclos de alta e de baixa. Na ponta perdedora, milhões de incautos que podem fazer fezinhas de até 300 reais.

Peça 5 – o fim da história

A bolha de criptomoedas vai explodir, tão certo como dois e dois são quatro.

Afetará o mercado financeiro, na exata proporção do envolvimento das grandes instituições com recursos próprios. Mas a grande maioria vai faturar comissões com recursos de terceiros.

Bem fez a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de proibir a compra de bitcoins por fundos de investimento.

O estouro vai provocar prejuízos para milhões de pessoas.

O passo seguinte será o Ministério Público e instituições de defesa do consumidor processarem por “crime contra a economia popular” as instituições que venderam o produto para seus clientes, ou deram a eles acesso ao jogo internacional.

Diz o parágrafo IX do artigo 2º da lei que define crimes contra a economia popular:

IX – obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (“bola de neve”, “cadeias”, “pichardismo” e quaisquer outros equivalentes);

(…)  Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, de dois mil a cinqüenta mil cruzeiros.

E não adiantará as ressalvas colocadas no material publicitário, de que se tratam de “moedas sem lastro”. Não reduz o tamanho do engodo.

Sobre os questionamentos ao artigo

Vamos a algumas dúvidas e posições manifestadas nos comentários:

Sobre a função das moedas

Toda moeda precisa necessariamente apresentar três características:

  • Reserva de valor: permitindo poupar o valor ao longo do tempo;
  • Unidade de conta: serve para referenciar preços de produtos, servindo como medida para o valor econômico conferido pela sociedade a cada produto.
  • Meio de troca: servir como meio de pagamento de bens e serviços, de maneira a simplificar as trocas.

A criptomoeda só se transformará em valor quando convertida em moeda real.

Dada a sua volatilidade (a facilidade em ganhar e perder valor rapidamente) não funciona como unidade de conta. Menos ainda como meio de troca.

Por exemplo, determinada revenda vende um automóvel por X. O dinheiro servirá para repor o estoque, garantir as despesas operacionais e remunerar o capital.

Como irá referenciar o automóvel em criptomoeda se da noite para o dia seu valor poderá explodir ou virar pó?

Sobre a tecnologia superior do bitcoin

Alguns dos leitores trouxeram em favor do bitcoin a tecnologia superior, que define limites de emissão, impedem fraudes etc.

Ótimo! O problema do bitcoin não é a tecnologia, mas o uso que se faz dela. Afinal, as pessoas adquirem bitcoins não para se tornar sócios da tecnologia, mas para lucrar.

Sobre o lastro

Alguns leitores argumentam que o bitcoin não tem lastro, mas o dólar também não.

Como não? O lastro do dólar é o PIB dos EUA, as receitas fiscais do governo, sua capacidade de garantir o valor da moeda.

Sobre o mau uso do bitcoin

Outro argumento é que não se deve criticar o carteiro pelo conteúdo da carta. Ou seja, o bitcoin é o máximo: ruim é o uso que se faz dele. Ora, o mau uso resulta na volatilidade da moeda, isto é nos saltos de valorização e desvalorização, incompatíveis com a função de moeda.

No caso das moedas nacionais, os Bancos Centrais têm a missão e o poder de impedir as jogadas especulativas e a formação de bolhas. E em relação às criptomoedas, quem é o agente regulador da volatidade? Nenhum. E se a volatilidade não pode ser minimizada, como poderá pretender ser moeda? É fica de cassino

Luis Nassif

101 Comentários

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    1. Bitcoin e Alticoins veio para ficar
      O Bitcoin e as Alticoins não são moedas de cassino, cassino e jogo de azar, assim como você compra ações na bolsa de valores, você pode comprar Alticoins, que serve para um projeto um propósito de atender melhorias, o bitcoin foi criado para trazer a melhoria econômica para muitas pessoas, assim ela está fazendo seu papel, já tem muitas pessoas ganhando muito dinheiro com elas, porém as pessoas não têm o conhecimento suficiente para questionar, assim lê esses artigos que são criados para desencorajar os novos investidores, a poupança não rende nada é a bolsa de valores e somente para os ricos, para os pobres resta atuar Trades e Exchange de criptomoedas, pois elas vem crescendo muito rápido e vai criar novos ricos para o Brasil é o Planeta.

    2. E o DOLAR?

      E o DOLAR? Tem LASTRO? Se não tem e vale, por que uma outra moeda qq não pode valer? Se houvesse alguma regulamentação internacional e/ou multinacional ( muitas nações ) esta moeda poderia quebrar os americanos que não ao emitirem moeda sem lastro teria uma outra moeda concorrente e assim parte do mundo poderia deixar de aceitar os dolares. Se isto acontecesse os americanos teriam muitos problemas, assim, os donos do mundo ( americanos ), começam a pressionar os países PELEGOS ( brasil incluso ) a não aceitarem “o bitcoin” e continuam mandando no idiota mundo dos idiotas. Alguns PaÍses com gente inteligente e patriota são as excessões! Como exemplo, a Noruega!!!! Posso estar enganado, mas penso assim!

    3. E o DOLAR?

      E o DOLAR? Tem LASTRO? Se não tem e vale, por que uma outra moeda qq não pode valer? Se houvesse alguma regulamentação internacional e/ou multinacional ( muitas nações ) esta moeda poderia quebrar os americanos que não ao emitirem moeda sem lastro teria uma outra moeda concorrente e assim parte do mundo poderia deixar de aceitar os dolares. Se isto acontecesse os americanos teriam muitos problemas, assim, os donos do mundo ( americanos ), começam a pressionar os países PELEGOS ( brasil incluso ) a não aceitarem “o bitcoin” e continuam mandando no idiota mundo dos idiotas. Alguns PaÍses com gente inteligente e patriota são as excessões! Como exemplo, a Noruega!!!! Posso estar enganado, mas penso assim!

      1. Sim, o dólar tem ladtro. Seu
        Sim, o dólar tem lastro. Seu lastro é a economia americana e o Estado americano. O que caiu em 73 foi o lastro material em ouro por um motivo simples: não ha ouro suficiente no mundo para lastrear a riqueza que circula globalmente em dolar, para nao falar na outras economias. Por isso bitcoin não é uma criptomoeda e sim uma pseudomoeda.

        1. E blockchain é um sistema de

          E blockchain é um sistema de compensação das trocas, serviço equivalente às tradicionais compensações de cheques, por exemplo. A adoção de um blockchain teria efeito nulo sobre a questão de lastro de qualquer moeda, ele só garante o lastro daquela operação, daquele cheque, naquela moeda, independente se a moeda em si tem lastro ou não.
           

    4. Lastro…
      Amigo, o lastro no Ouro caiu na decada de 70. Hoje nosso dinheiro é na base da confiança no governo, por isso se chama moeda fiduciaria (FIAT). Todo sistema financeiro mundial existe em torno de um dinheiro que não existe de fato. Pesquise sobre depósito compulsório e vc verá o qnto de dinheiro realmente existe no mundo.

      No Brasil, o depósito compulsório é de 40% nos EUA e 10% e na Uniao Europeia e 3%. Ou seja, nos EUA 100 dolares depositados, apenas 10 precisam “ficar” no Banco o resto pode ser emprestado para outro cliente.

      A Blockchain surgiu como um meio de troca e reserva de valor pagando pouca taxa na transferencia e usando a criptografia para evitar falsificações e consequentemente o gasto duplo. E tudo isso sem precisar de regulamentação de Banco Central e muito menos de agencia bancaria. Alem de não precisar de garantias de governo.

      O Japão jà regulamentou e esta estudando cada vez mais a blockchain e as criptomoedas. Os EUA tb estao investindo nesta nova tecnologia.

      Sobre ser uma “casa de apostas” me explique como funciona a economia mundial e mercado de ações?

  1. Nassif, há uma diferença

    Nassif, há uma diferença entre o Bitcoin e as centenas outras criptomoedas que surgiram e surgem no vácuo da pioneira.

    É aí que reside o perigo.

    O Bitcoin, ao contrário, lançou a tecnologia Blockchain, a mais revolucionária dos últimos 20 anos na área digital até poucos anos atrás. A tecnologia Blockchain está sendo aplicada e desenvolvida por muitos setores, inclusive o próprio setor bancário e governos.

    A outra questão é de que, num mundo digital, cada vez mais digital, faz-se necessário e até urgente um meio de pagamento igualmente digital. Foi para isso que o Bitcoin nasceu e este é o objetivo. Uma moeda digital, universal, descentralizada, segura contra falsificações, de quantidade limitada (não se pode produzir mais cédulas, como fazem os bancos centrais) e sobretudo accessível a todos.

    O fato de não ter concorrência e ter pego o mundo financeiro no contrapé é que faz a moeda digital ter inimigos, ao mesmo tempo que atrai especuladores de todos os lados, coisa natural em todos segmentos da economia.

    Culpar o Bitcoin pela jogatina em torno dele é como culpar o carteiro pelo conteúdo da carta. 

    1. Certo , só falta uma coisa para eu conseguir entender

      num mundo digital, cada vez mais digital, faz-se necessário e até urgente um meio de pagamento igualmente digital. Foi para isso que o Bitcoin nasceu e este é o objetivo. Uma moeda digital, universal, descentralizada, segura contra falsificações, de quantidade limitada

       

      OK! só que é assim : as moedas históricas e tradicionais com as quais estamos acostumados têm o tal poder liberatório de cunho forçado , isso quer dizer : há um governo emissor e soberano por trás delas o qual garante o seu curso e poder de pagamento. 

      O dólar ou o Euro são garantidos por seus respectivos governos , e o seu valor advem do poder de compra sobre as economias nas quais circulam . A força da economia americana garante que o dolar seja aceito em qualquer parte do planeta , pois o governo americano garante sua aceitação em território americano. 

      Em consequência , os governos fazem com isso suas politicas monetárias : valorizam ou desvalorizam suas moedas de acordo com seus objetivos de politica economica. 

      Gostaria de entender – pois até agora não consegui – como todo esse mecanismo se aplica ao BITCOIN . Quem , qual entidade garante sua aceitação , seu cunho forçado ? Quem decide se sua emissão aumentará ou diminuirá ?  

       

    2. Bitcoin
      Concordo plenamente, quanto mais leio e pesquiso sobre o ativo bitcoin, vejo que é uma tecnologia sem volta.
      Sugiro para os leigos no assunto que pesquisem, só assim vão poder entender que é uma moeda descentralizada que não depende de nenhum governo.

  2. STAR OQUE ?

                Durante as manifestaçoes do gigante que acordou ,depois de ter mamado um litro de bebida misturada e vagabunda , um amigo nosso foi cotado para orçar um serviço para uma empresa que fazia a cobertura das marchas e veio me consultar a respeito  pois a tal empresa se apresentou secomo  uma startup e a forma de pagto era em bitcoins .

                Assim que ele falou em star.. interrompi  com a indagaçao ´´staroque e bioque?´´ …. desqualificando qualquer conselho que pudesse dar, uma vez que seus CEOs davam entrevistas como futuro da imprensa etc etc,  mas mesmo assim arrisquei ;olha veja se aceitam  isso na periferia , la vale transporte e vale refeiçao bastecem nos postos e compram pao na padaria e supermemrcados ele riu e foi embora.

             Passados esses anos com a volta dos bitcoins ao noticiario perguntei se  ele venderia agora os seus pois tentou durante 4 anos passalos adiante sem sucesso e ele mesmo me responde se eu descobrir quem compra avisa lo imeditamente ,paga ate a comissao da venda !

     

  3. A maior parte do artigo tem

    A maior parte do artigo tem méritos.

    Mas, assim, como 99% dos artigos brasileiros sobre cryptomoedas, falta conhecimento técnico sobre as tecnologias por trás delas.

    É uma bolha? É…

    Há muito ponzi por trás? Há…

    Futures está sendo um golpe? Está…

    Mas, assim como a queda da Nasdaq, sua bolha estourando, não impediu o avanço tecnologico de gigantes como Amazon, Google, Apple, Microsoft, Nvidia…. a bolha das cryptos pode estourar, mas o futuro é delas, não há como impedir.

    Tecnologias como a blockchain, depois de encontradas, não há como voltar…

    Pq alguém vai continuar operando com um sistem que faz 30 mil operações por segundo, como o que a VISA usa… se pode fazer 300 milhões de operações por segundo?

    Pq alguém vai usar um sistema que leva 2 dias para compensar um cheque se pode compensá-lo com outro sistema IMEDIATAMENTE.

    E… lastro? Estes comentaristas… que lastro, não existe “lastro” desde 1973!!!! EM NENHUMA MOEDA DO GLOBO!!!

    Então, no próximo artigo, Nassif… seria bom ir atrás das inovações BOAS que virão com as cryptomoedas, com estouro de bolha e tudo.

  4. Nassif escreveu um texto

    Nassif escreveu um texto sobre criptomoedas sem sequer tentar entender do que se trata. Esperava mais. Há quem diga que vai estourar, mas pelo menos estudou o assunto, a tecnologia, etc…

      1. Um tal de ethereum

        Nassif,

        bom texto e boa discussão

        segue mais informação.

        Com certeza deve ter no valor dessas redes sociais de serviços (“moeda virtual”) percentual especultativo. Não me pergunte qual é o percentual.

        Vc compra “facebookcoin” quando vc troca seus dados e dados de seus relacionamentos e obtém um endereço na rede social de serviços chamada facebook, que oferece pra vc likes, videos, textos etc. Ou seja vc compra facebookcoin, instagramcoin com seus dados, a coisa q tem mais valor na sua vida. Essas redes sociais de serviços são centralizados – é uma CPU gerenciada por uma empresa. O “facebookcoin” reflete nas ações do facebook na bolsa.

        Quem estuda esse assunto fala q na verdade essas “moedas” são Datacurrencies. Seu dado é a moeda!(questão central).

        vc compra “playstationcoin” quando vc quer jogar mais rápido passa de fases na rede social de serviços da sony PS4 

        “Moeda virtual” é uma rede social de serviços em que não se tem um centralizador ( serviço distribuído em milhares de cpu), vc entrega moeda fiat e recebe um endereço e a partir disso vc utiliza os serviços q cada rede social oferece, por exemplo existem “moedas” q executam serviços de armazenamento em “nuvem” (serviço distribuído) concorrente do dropbox icloud etc (serviços centralizados), nesse exemplo vc pode ser remunerado com essa moeda virtual se vc oferta sua cpu para a rede social de serviço de armazenamento – um torrent ao contrário.

        Em relação a questão econômica esse texto é um dos melhores q já vi:

        https://blog.neufund.org/economics-of-entangled-tokens-9fc5b084e2d2

        Tem q olhar o projeto da “moeda”. Muitas dessas moedas são contruídas a partir do tal do ethereum.

        Esse tal de ethereum pode susbtituir legisladores pode ser capaz de termos votação direta pelos cidadãos. Não tô dizendo se é bom ou ruim.

        Esse tal de ethereum vc pode construir contratos inteligentes (smart contracts) q executam infinitos serviços…

        para começar dá uma olhada:

        https://www.coindesk.com/united-nations-sends-aid-to-10000-syrian-refugees-using-ethereum-blockchain/

        Ou seja vc pode criar um bolsafamiliacoin/fundebcoin/transfereenciavoluntariacoin em que nela mesma vc controla tudo.

        Em relação a tecnologia existe blockchain público (os da maiorias das “moeda virtuais”) e o privado (dos bancos e de empresas de tecnologia)

        Mas pense, vc usa internet(blockchain público) ou intranet (blockchain privado) para suas atividades no seu dia-a-dia?

        Em relação a esse assunto se possível leia o texto de Paul Brody da Ernest Young:

        https://www.coindesk.com/public-blockchains-lure-will-become-irresistible-enterprises-2018/

         

         

         

         

      2. Toda a “tecnologia” é areia nos olhos daqueles que não……

        Toda a “tecnologia” é areia nos olhos daqueles que não sabem nada e acham que tudo é fantástico.

        Adoração ao desconhecido, quase uma religião!

  5. são 2 coisas distintas..

    .. são 2 coisas distintas.. uma é a criptomoeda e toda a tecnologia por trás, sobretudo o blockchain.. outra é o uso criminoso dessa tecnologia.. de fato existe uma bolha, mas isso não invalida a moeda.. muito menos a tecnologia..

      1. Nao esta falando da
        Nao esta falando da tecnologia was esta demonizando a sua aplicacao seminal. A partir de textos como esse quem garante que a associacao entre blockchain e crime nao sera duradoura?
        A ideia se blockchain de fato assusta a todos devido ao seu carater extremamente desrrupitivo

  6. Vejam o que Varoufakis disse
    Vejam o que Varoufakis disse sobre o tema.

    http://www.wired.co.uk/article/yanis-varoufakis-bitcoin-bubble-interview

    hen I first met Yanis Varoufakis in the summer of 2014, he was a highly respected but relatively obscure economist. Back then, the price of one bitcoin fluctuated around $440. Fast-forward three years and his career has followed a similar trajectory to bitcoin’s valuation. Both have experienced a meteoric rise in popularity, characterised by high-drama and volatility. Varoufakis would be thrust into the limelight as Greece’s finance minister; battling the austerity programme put forward by the Troika and today pursues the lofty ambition of trying to reform Europe. Reaching similar heights, just two weeks ago the price of one bitcoin broke $20,000 for the first time.

    Varoufakis may have been one of the very first senior political leaders to explore the use of blockchain-based payments for a national economy. At the height of Greece’s financial crisis, he developed a plan for creating a peer-to-peer parallel payments system, based on the blockchain. Yet he wants to make one point very clear: “I was never impressed by bitcoin itself; but from the beginning I was saying that blockchain is a remarkable solution to problems that we have not even imagined yet.”

    As bitcoin’s price continues to fluctuate, it has come under a steady barrage of criticism. Varoufakis is no less damning of the cryptocurrency but on very different grounds.

    Bitcoin is “the perfect bubble”
    Citing the 17th Century Dutch financial bubble in tulip bulbs, Varoufakis sees bitcoin’s current valuation as, “the perfect tulip bubble.” His explanation is simple. “Just take a look at two graphs. Graph one is a time-series of the dollar price of bitcoin, which has been growing exponentially. Graph two is the number of transactions and the quantity of goods and services that are sold and purchased by bitcoins.” The juxtaposition between these two graphs, suggests that the price of bitcoin is grossly inflated relative to its actual use. This leaves Varoufakis to conclude that, “without a shadow of a doubt, this valuation is the perfect bubble.”

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    By KAJ BURCHARDI AND NICOLAS HARLE

    What is driving the belief behind bitcoin? Some suggest that bitcoin is becoming a “safe haven” from national fiat currencies, particularly those that have been inflated through Quantitative Easing (QE). But Varoufakis is quick to reject this narrative. The fact that similar safe-haven assets such as gold and the dollar are not matching bitcoin’s wild price swings is a clear indication to Varoufakis that investors are not fleeing fiat currencies for fixed assets. As he argued, “If there was a correlation in the price of gold and bitcoin, then of course you could make the case that investors are fleeing fiat currencies towards fixed supply assets. But that is not what is happening.”

    In Varoufakis’ view, what is really happening is the formation of a classic self-perpetuating bubble. It can be explained by one of Varoufakis’ primary intellectual influences, the British economist, John Maynard Keynes. Keynes famously studied the irrational and emotionally charged decisions that investors make when overcome by speculative fever, greed and hubris. Varoufakis believes bitcoin’s valuation is underpinned by the same irrational exuberance; “as Keynes argued, this is the kind of bubble that forms when average opinion is trying to guess what average opinion will be.” This self-referential game is what continues to erratically drive the price of bitcoin. But in terms of guessing when this bubble might burst, Varoufakis is adamant; “In non-linear dynamic systems, to predict when the bubble will burst, is actually impossible.”

    “We can not subcontract the discussions about what is proper, what is just, what is fair, what is right, to some algorithm, to any algorithm – even to the most fascinatingly brilliant algorithm”
    Yanis Varoufakis
    Whilst it may be impossible to anticipate its bursting, Varoufakis remains less concerned that the bitcoin bubble will trigger a wider financial crisis. Despite the intense media attention and a rapid rate of growth, the size of the bitcoin market remains miniscule, compared to the overall financial sector. The crypto-currency’s market capitalisation is roughly 0.25 per cent of the $73 trillion global stocks market, 0.083 per cent of the $217 trillion global real estate market and 0.033 per cent of the $544 trillion global derivatives market.

    Bitcoin is also unlikely to cause the “chain reaction effect” that Collateral Debt Obligations (CDOs) and Credit Default Swaps (CDSs) caused in the run-up to the financial crisis of 2008. Varoufakis maintains that it was the interconnection of CDOs and CDSs, with almost every other aspect of the financial sector, that caused such a widespread financial crisis in 2008. However he raises one note of caution; “I’m worried and I hear lots of noises about the creation of new financial instruments based on bitcoin, including CDOs based on bitcoin and so on. If that grows with the vengeance that we saw in 2007, then we will probably be having such worries, but I don’t think we will.”

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    Critics of bitcoin have tended to focus upon the technical limitations of the technology; its energy expenditure, its anarchic structure, its slower transaction speeds and its user anonymity. Yaroufakis agrees that there are numerous design flaws with the currency. Not least, he adds, “the fact that there are no controls, no democratic checks and balances of a bit issue and no way of back-stopping financial transactions by means of some kind of insurance policy for those that get defrauded.” Yet his central criticism focuses upon what he refers to as “the fantasy of apolitical money.”

    To Varoufakis, money is inherently political. The decisions regarding whether money is produced or not, how it is distributed and who receives it, all have significant political consequences, benefiting certain social groups over others. Bitcoin’s central design feature, that it is not governed by a central bank or decision-making authority, means that responsibility for its distribution is forfeited. This can have profound social and political implications in times of crisis.

    To understand what Varoufakis means by the political nature of money, consider how governments respond to financial crises. When a major financial crisis occurs, it is usually caused by the failure of widespread and interconnected debts. Once these debts fail, what happens is that a large part of the money supply effectively disappears. With this money gone, governments have a choice whether to replace it or not. Choosing not to replace it through the creation of new money (inflation) becomes a political decision with political repercussions. As Varoufakis suggests, “effectively you are choosing to shift the burden of a crisis onto the debtors and usually the weakest and poorest of debtors. So effectively you are redistributing power and wealth against the weaker members of society.”

    If the decision is made to replenish the money supply, like it was in 2008 through Quantitative Easing (QE), then how this money is channeled through the economy will also influence the political economy. In Varoufakis’ opinion, QE was engineered in a way to benefit large corporations. Alternative options, such as creating a new public investment bank which invests in infrastructure, education or healthcare, would have had very different political repercussions. To Varoufakis, “these decisions are fundamentally political that change the political economy and the distribution of income across a society. Whether you want to make these decisions or not, you end up with political decisions, even if the decision is not to do anything – which is also a political decision.”

    If the bitcoin bubble bursts, this is what will happen next

    Bitcoin

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    Rave culture is making its move onto the blockchain

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    By BEN VICKERS AND HANS-ULRICH OBRIST

    To Varoufakis, the moment you adopt bitcoin’s fundamental philosophy, which sets the quantity of money separately from the business cycle, the economy and the political process, in effect you, “make it exogenous from anything that has to do with our collective decision-making systems. You’re making a political decision, that during times of crisis, our society is opting for a shift of power and wealth to the creators and the richer members of society.” Thus by removing the creation of money away from human decision making systems, bitcoin’s algorithm risks cementing and even accentuating current inequalities in wealth.

    As an economist inspired by the theories of Karl Marx and John Maynard Keynes, Varoufakis is chiefly concerned with the distribution of wealth and the impact this has on relationships between creditors and debtors. So, what if someone designed an algorithm that not only controls the production of money (like bitcoin) but also the distribution of money? If an algorithm could be designed to redistribute wealth more equitably, would this allay Varoufakis’ concerns with technical systems that operate outside of human decision-making processes?

    Even if such an algorithm could be designed, Varoufakis insists that “democracy and the democratic process, in my mind, is irreplaceable.” This is because humans can never settle upon a precise and defined notion of justice, fairness or equality. Even in the case of the redistribution of wealth there are various competing theories of how wealth should best be redistributed. Consequently, human societies will never perfectly agree upon an apolitical, algorithmic and technical process by which to redistribute wealth. As Varoufakis warned, “we can not subcontract the discussions about what is proper, what is just, what is fair, what is right, to some algorithm, to any algorithm – even to the most fascinatingly brilliant algorithm. These are always going to be the result of debate, of dialogue, of ‘agora’ in the ancient Greek tradition. Of sitting around and discussing until the cows come home – there is no escape from that.”

    Despite Varoufakis’ criticisms of bitcoin, the crypto-currency is gaining traction. Crisis-ridden countries, like Venezuela, are beginning to turn to it, as a surrogate to their ailing national currencies. So does Varoufakis believe that bitcoin could supersede national fiat currencies in the near future? “It’s perfectly feasible that a small nation can adopt a currency whose money supply can not be manipulated or controlled. But the real question is whether it’s desirable. On this question, I’m categorically negative.”

    In the case of Venezuela, Varoufakis advises, “Venezuela must solve its interminable political affairs before it starts thinking about bitcoin.” Rapprochement between the government and opposition must come first, for without it the polarisation in Venezuelan society makes any currency system impossible. Again, Varoufakis emphasises the primacy of politics and the limitations of technical solutions to political problems; ‘Let’s not forget that our market economies require a degree of political consensus and legitimacy in order to function. And without that there’s no technical solution that you can bring to bear upon a crisis like that in Venezuela’s.”

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    How to explain blockchain to your family over the Christmas turkey

    How to explain blockchain to your family over the Christmas turkey
    By MATTHEW REYNOLDS

    Some bitcoin enthusiasts have suggested that bitcoin may one day challenge the dollar reserve global system upon which America’s economic might is based. But again, Varoufakis sees this vision as pure fantasy. “Bitcoin would never undermine the exorbitant privilege of the US dollar or indeed any currency backed up by strength,” he says. In Varoufakis’ view currencies are supported, not only by the “soft power” of institutions, but also by the “hard power” of military might and geopolitical power. As he explained, “if you’re a Saudi oil king or an industrialist from China or Korea, you want to put your money in the bonds and assets that are denominated in the currency of the superpower that has the military might and the geo-political strength, to back-up its own currency.”

    Blockchain and the future of Europe
    While acknowledging the limitations of bitcoin and other technical solutions to political problems, Varoufakis does see potential in blockchain technologies. For him, “the algorithm that operates behind bitcoin, caught my attention right from the beginning. I consider this to be a remarkable technology.”

    As early as 2012, Varoufakis was toying with ideas for using blockchain to help solve Europe’s financial woes. By the time he was appointed Finance Minister of Greece in 2014, within days his anti-austerity programme was met with the direct threat from the Troika to close Greece’s banks. With no banking system, the country would grind to a halt. To counter this threat, Varoufakis devised an audacious plan to keep Greece’s financial system operating.

    Effectively Varoufakis proposed creating an alternative, peer-to-peer payments system based on the blockchain. This would disintermediate the financing they were receiving from the Troika and from the money markets. But with no money coming from the Troika, Varoufakis would need to create a parallel payments system, that would leverage the tax that all citizens and companies of Greece need to pay, as a new form of money. This is what he would eventually brand, “fiscal money.”

    To understand how fiscal money works, imagine that a pharmaceutical company in Greece is owed money by the state. Due to the constraints of the crisis, it may take years to pay the company in normal central bank euros. However what if there was an alternative option? What if the Greek State created a reserve account for the company under its tax file number, in which it placed tax credits of one million euros? This IOU could then also be used by the company to pay other organisations and individuals within the country.

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    The ICO bubble is about to burst… but that’s a good thing

    The ICO bubble is about to burst… but that’s a good thing
    By CHARLIE BURTON

    “Every financial system is abused and used for purposes of propagating corruption. The 500 Euro note is jokingly referred to as the ‘al-Qaeda’ – it is a remarkable tool for the mafia and for terrorism”
    Yanis Varoufakis
    One of the most disruptive aspects of this unrealised plan, was to enable the state to borrow directly from citizens and vice versa. In effect, Varoufakis was attempting to use new digital technologies, such as blockchain, to cut out the European lending authorities and build new lending relationships between citizens, companies and the state.

    The risk this system faced was the threat of corruption and the subsequent decline in public trust of authorities, something that Varoufakis admits is “in very limited supply” in a country like Greece. For example, what if Greek authorities abused these tax credits and began to distribute this new fiscal money to close allies and friends? This is where Varoufakis saw blockchain’s potential. “If the payments system was based on the blockchain, this would allow the combination of anonymity but perfect transparency, regarding the total aggregate size of the transactions of the currency….blockchain would overcome the trust problem as we know it.”

    For Varoufakis, herein lies the great potential with blockchain. Not only has it the ability to disintermediate incumbent middlemen, but it can also improve the overall transparency of systems. Make no mistake, Varoufakis does not believe that blockchain will completely solve the problem of corruption. In his opinion, “every financial system is abused and used for purposes of propagating corruption. The 500 Euro note is jokingly referred to as the ‘al-Qaeda’ – it is a remarkable tool for the mafia and for terrorism.” However what Varoufakis believes we must do is to try and embrace technologies that allow us to limit corruption. In his opinion, “the blockchain has many qualities and capacities that could help us limit this abuse.”

    To change how you use money, Open Banking must break banks

    Money

    To change how you use money, Open Banking must break banks
    In designing future digital systems, like blockchain, Varoufakis calls for “coordination” and “openness” amongst technologists, designers and citizens. He also advises that organisations, “do the opposite of what Silicon Valley is trying to do, which is secure the profit stream, by trying to create property rights over everything they do.” Yet when it comes to the contentious debate of whether blockchains should remain public (such as bitcoin and Ethereum) or private, he anticipates a mixture of systems based on public, consortium and private blockchains. According to Varoufakis, “any useful tool should have a use at all levels: private and public”. And he predicts blockchain will be used by central banks to create national currencies, by private banks and companies to expedite settlements and by cooperatives for internal payments and transactions.
    Looking to the future, Varoufakis is now leading the charge for a newly reformed Europe. His organisation, DIEM25, aims to create a more homogenised European system. In his view, “federal structures are essential – they are like the foundations of an edifice of a building.” But currently they only pertain to trade, industry standards, environmental standards and, of course, the currency. For Varoufakis, Europe needs full political, fiscal and constitutional union. Otherwise, “If we don’t have the whole thing, it will constantly threaten to collapse on top of our heads.”

    Blockchain does feature in Varoufakis’ vision of a newly homogenised Europe. Ideally it would be used to create a two-tier monetary system. Individual member states would move towards a blockchain based version of Varoufakis’ concept of ‘fiscal money’. Atop of this, the European Central Bank (ECB) would create an over-arching, European-wide digital currency. As he surmised, “my dream for the monetary reconfiguration of the European Union, in particular for the eurozone, is blockchain based nation-state, euro-denominated fiscal money, hanging under a broader blockchain based euro.”

    Technologies such as blockchain, may also help fulfill Varoufakis’ vision of a Europe that is at once homogenized to tackle the big problems (like the banking system, fiscal redistribution and poverty) whilst decentralized for the smaller, day-to-day decisions. Indeed DIEM25 is calling on Europeans to “imagine the European Union, not as a union of governments but as a union of cities, a union of regions, where power is simultaneously decentralised while problem solving of basic common problems is done at the broader level at the level of Europe.”

    Blockchain can play a role in delivering this vision but as Varoufakis confesses, “I have to say that I’m not very optimistic about the capacity of technological innovation, on its own, to change the course of history.” For Varoufakis, politics and people come first.

  7. sei lá

    Confiança e confiabilidade.

    Tio sam e o dólar furado endividado perdulário etc. etc. tem a confiança geral e irrestrita do mundo e a credibilidade de garantir cada papel colorido que ele emite.

    Tio sam e o dólar podem comprar qualquer coisa a venda e garantir a operação.

    Tio sam e o dolar por definição não podem falir.

    Tio sam e o dólar garantem estabilidade e previsibilidade.

    Tio sam e o dólar carrego no bolso e o ladrão que me roubar posso eventualmente vê-lo e denuncia-lo.

    Um mundo 1984 mais tecnológico não necessariamente é melhor.

  8. O pior artigo que já li sobre
    O pior artigo que já li sobre bitcoin. Me desculpe senhor você é caduco no que diz respeito ao tema. Parece um bruxo escrevendo sobre medicina.

    Triste.

    Só uma dica. Tudo que é escasso é valorizado como o ouro. Agora imagine algo que realmente é finito e me diga qual o valor.

      1. Nassif, quero fazer um

        Nassif, quero fazer um comentario que nao tem nada a ver com a materia. Li em outro blog, que a Folha UOl dos Frias vao emitir  2 bilhoes em açoes, da Pagseguro. Seria bom a Receita Federal olhar com cuidado a Pagseguro. Vende maquinetas de cartao para pequenos empresarios, tirarem nota fiscal no CPF que nao tem imposto, em vez de CNPJ, deixando de recolher imposto devido.  

  9. Para o desespero dos
    Para o desespero dos economistas, as altcoins vieram para acabar com os bancos centrais e suas fábricas de inflação.

    Podem espernear a vontade… É como dizer que o correio jamais será substituído por emails e que estes são golpe ou bolhas ou não tem lastros em encomendas reais…

  10. Sem base!
    Parei de ler quando o sujeito comparou bitcoin com pirâmide. Qualquer um que faz isso de cara já mostra que não conhece nada do assunto, e que, portanto, não deveria tentar descorrer sobre!

  11. O ULTRALIBERALISMO QUER CRIAR MOEDAS PRIVADAS

    Eu pensava que o euro seria o sonho de consumo do liberalismo: uma moeda emitida e coordenada por um banco central independente dos governos nacionais, respondendo apenas ao mercado e sancionando a criação de dinheiro fictício pelos bancos e instituições financeiras nas suas operações especulativas. Mas não. As moedas digitais vão muito mais além. São a materialização “imaterial” dos delírios extremos do liberalismo em busca da destruição das últimas ligações da moeda com o mundo real da produção seja ela material ou simbólica. Todas criadas no ambito “público” das redes eletrônicas, por indivíduos ou organizações privadas. Moedas que pretendem abolir o valor, seja de uso ou de troca, como lastro ou referência. Moedas cuja referência só poderá ser outra moeda, que por isso sempre terão seu preço estabelecido no mercado de trocas. Troca de moedas fetichizadas à última instância.

    Por alguns comentários postados aqui é fácil depreender que a defesa das criptomoedas se baseia em premissas ultraliberais, que assinalo em negrito.

    “A Blockchain surgiu como um meio de troca e reserva de valor pagando pouca taxa na transferencia e usando a criptografia para evitar falsificações e consequentemente o gasto duplo. E tudo isso sem precisar de regulamentação de Banco Central e muito menos de agencia bancaria. Alem de não precisar de garantias de governo.”

    “…a poupança não rende nada é a bolsa de valores e somente para os ricos, para os pobres resta atuar Trades e Exchange de criptomoedas, pois elas vem crescendo muito rápido e vai criar novos ricos para o Brasil é o Planeta.”

    E que tem objetivo claro apenas o enriquecimento pela via da troca nos circuitos financeiros virtuais. E no final, ainda precisa descer ao mundo real, pela troca por uma moeda sancionada e aceita para a troca por produtos que venham a materializar e proporcionar a fruição da riqueza. Afinal experiências com iates, carros e viagens não tem a menor graça se ficarem apenas no mundo virtual.

  12. O que motiva criptomoedas: a reação aos estados nacionais

    O fenomeno da criptomoedas não pode ser visto apenas no sentido especultativo. Como alguns dos leitores já comentaram há o ipacto das novas tecnologias por trás delas. Além disso, há o aspecto político muito mais sério e que não mencionado no artigo. A questão central do sucesso inicial das criptmoedas é o fato dela proporcionarem liquidez imediata, liberdade de transação e sigilo. Elas são um avanço político em relação aos paraísos fiscais e a dependencia com esquemas criminosos de lavagem de dinheiro (os tais mercados cinzas, o mercado do dolar black, por ex.). Pessoas comuns podem ter as mesmas facilidades de guardar valor a margem da vigilância do estado e seus esquemas opressivos de cobranças de impostos. Até agora, só os ricos tinham a opção de fugir dos impostos locais com a abertura de contas anonimas em paraisos fiscais. As classes médias agora tem a mesma chance de enviar recursos aos exterior ou mantê-los consigo, sem terem que se associar aos esquemas perigosos dos doleiros. Este é o ponto de vista do cidadão comum. Há outro ponto de vista, mais profundo e com maior poder de impacto: os estados párias. Eles representam as grandes reservas de valor para as criptomoedas. Elas são a grande opção, antes inexistente, de países sob grande pressão internacional, como a Venezuela, o Ira, a Siria, a Coreia do Norte, por ex. burlarem as sanções internacionais. Como a disputa política entre os estados nacionais se torna cada vez mais intenso o mais provável é que estes estados e seus agentes se tornaram os grandes players do mercado de cryptomedas que já representa US$ 500 bilhões. É pouco, se imaginarmos que somente as organizações do crime organizado movimentam mais U$ 3 trilhões. Se pensarmos bem, há maiores motivações por trás das criptomoedas que a mera intenção especulativa. Há esquemas Ponzi por trás delas, como há em muitos mercados especulativos, mas elas representam um fenomeno muito mais complexo do que um mero jogo financeiro.

    1. Vários pequenos erro.

      As criptomoedas NÃO TEM liquidez imediata, na hora de vender as corretoras seguram por algum tempo e a cotação é do preço que elas conseguiram (ou disseram que conseguiram).

      Sigilo não é garantido coisa nenhuma, os dados ficam gravados.

      1. Ignorancia

        Não amigo. A transferência de moeda barata e rápida é de pessoa para pessoa. A taxa das corretoras é apenas para você adquirir a moeda, se você optar por adquirir em uma dessas corretoras. No caso de transferência de carteira pra carteira, a taxa e a velocidade da transação dependem de moeda para moeda. No caso do Bitcoin, atualmente a taxa é alta e a velocidade é lenta, devido a problemas de escala que serão resolvidos com o lançamento de tecnologias novas como Lightning Network e Segregated Witness ( SegWit ). Há outras moedas com tecnologia mais avançada em que as transações são instantâneas e com custo 0, como por exemplo Raiblocks.

        Todas as transações envolvendo Bitcoin são públicas, rastreáveis e ficam para sempre na rede. 

        Respeito muito o Nassif, mas há um elemento de ignorância gigante nesse texto. O bitcoin e as cryptomoedas vieram como alternativas ao atual caótico sistema financeiro. Tanto que as maiores ameaças a essa nova tecnologia são justamente os grandes bancos e governos mal intencionados. 

        Se o público abraçar essa tecnologia ( e ao redor do mundo cada vez mais e mais negócios e pessoas estão abraçando ) ela pode sim se tornar algo como foi o boom da Internet no fim dos anos 90 – não se esqueçam que muitos chamavam aquilo também de bolha.

        Há projetos, como por exemplo o BitConnect, que são claramente  Ponzi Schemes, ou esquemas de pirâmide. Não é o caso do Bitcoin, Ethereum e várias outras moedas, que contam com equipes muito bem preparadas e servem claramente a um propósito na sociedade. Não se esqueçam que os CEOs dessas empresas não são homens de negócios “comuns”, que já nasceram ricos e so querem enxergar o lucro. São em sua grande maioria cryptógrafos, “nerds”, que acreditam estar fazendo um serviço a sociedade. Tanto que antes de ser popular, muitas das pessoas interessadas no mundo Crypto eram anarquistas.

        Pessoas de esquerda como eu não deveriam tolerar o enorme poder que os bancos possuem em nossa sociedade e as Cryptomoedas e a tecnologia Blockchain são claramente a solução para esse problema. 

         

         

         

      2. Bobagem. Corretora não

        Bobagem. Corretora não “manipula” “book de oferta”. Se você não consegue vender no preço que você “quer vender” é porque os compradores rejeitaram seu preço. Lei da oferta e procura! Os dados são criptogrados é um registro só acessivel pela corretora e o cliente. O cliente geralmente é identificado por uma avatar. Se informa antes de falar sobre o que desconhece.

  13. Sobre derivativos
    Creio que vale uma correção nesta parte: Nassif escreveu: Inicialmente os derivativos surgiram para atender a necessidade de empresas de “hedge” – isto é, de se defenderem de variações excessivas de seus ativos. Com o tempo, tornaram-se mundialmente um grande cassino. Qualquer economista concorda que derivativos são uma forma muita inteligente para gestão de risco, ou seja, proteção contra variações de seus ativos (contas a pagar em dólar, compra de insumos, venda de commodities, etc). Veja que se por um lado alguém quer ser proteger (quer SEGURANÇA), por outro lado alguém precisa ASSUMIR O RISCO. É aí que entram os especuladores, eles assumem o risco (transferido). Sem eles, simplesmente não haveria um simples contrato de seguro qualquer. Imagino que o Nassif não quis generalizar tudo isso como “Cassino”, mas vale a pena não desmoralizar o instrumento pelo bom economista que é. 

  14. Bitcoin

    Colegas de trabalho de minha esposa comentaram com ela que estavam interessadas em comprar bitcoin.

    Essas senhoras nada sabem de finanças. Nem sequer entendem o que é o tesouro direto. 

    Vaii ver que recebem mensagens no whatssap.

    Quando pessoas sem conhecimento entram nesses mercados é hora dos espertos sairem.

    Quando a bolha estourar…havará choro e ranger de dentes.

    Não tenho pena de pessoas que nada sabem  e só pensam em ganho fácil.

    Elas merecem.

     

     

  15. Aproveito a oportunidade para

    Aproveito a oportunidade para informar que tenho 4 baús cheios de bitcoins e de criptomoedas e que estou vendendo a granel ou “porteira fechada”. Quem estiver interessado clique AQUI que receberá todas as informações necessárias ( preço de venda em dólares,número da conta, nome do Banco e do País para receber o pagamento). Garanto a entrega do produto em até 3 dias após a concretização do pagamento, ou devolvo a importância paga, em dobro.

  16. Com certeza ainda vai

    Com certeza ainda vai aparecer muito esperto para inflar a bolha e muito otário para acreditar nela e nas moedas podres em nome da revoulução tecnológica e do ganho fácil.

  17. É não.
    “O passo seguinte será o Ministério Público e instituições de defesa do consumidor processarem por “crime contra a economia popular” as instituições que venderam o produto para seus clientes, ou deram a eles acesso ao jogo internacional.”

    Ih, Nassif. Basta uma, uma só capa da Veja chamando de “petistas”, “esquerdistas” quem quer que seja que falar um “ai” das tais criptomoedas que os concurseiros o MP vão achar “muito chiques” a bitcoin e as congêneres. Afinal, golpe é golpe.

    Já era!

    Duas geraçoes no minimo.

  18. Bom que o Nassif tenha

    Bom que o Nassif tenha trazido esse tema à discussão. Fiquei confuso, tempos atrás, quando li no Saker, um conhecido articulista “de esquerda” escrever: A ESQUERDA DEVE PRESTAR ATENÇÃO NAS -E FAZER UM ESTOQUE DE- BITCOINS. http//thesaker.is/leftists-must-finally-take-notice-of-and-buy-stock-in-bitcoins/ .  Outro assunto que mereceria esclarecimentos para nós leigos seria o Projeto de Lei do Deputado Reginaldo Lopes do PT-MG que pretende abolir o dinheiro vivo: http://www.otempo.com.br/capa/economia/se-depender-de-projeto-de-lei-o-dinheiro-vivo-pode-acabar-1.1333865 . Na India um projeto semelhante trouxe o caos especialmente para os mais pobres e idosos que sequer sabem usar um cartão de crédito. E muita gente inteligente acha que esse tipo de coisa é um projeto dos sonhos dos meios financeiros hegemônicos.

  19. A semelhança com o telexfree
    A semelhança com o telexfree é impressionante, a verve dos defensores idêntica, desconfio que os mesmos otarios que caíram no conto do telexfree agora se dedicam as criptomoedas. Acho o esquema muito semelhante ao boom das tulipas das então Províncias Unidas, atual Holanda, uma flor exótica trazida ao Ocidente via Império otomano e que encantou os batavos, tal como os bitcoins a fascinação pelo novo aliada a excesso de liquidez inflou o valor dos bulbos. Quando se constatou que aquilo não valia tanto o castelo de cartas ruiu.

    1. Exatamente!

      Exatamente, o comportamento de manada é o mesmo. E é interessante notar que a tulipa não deixou de existir nem de ser vendida depois do estouro da bolha…

      E para aqueles que afirmam que o Nassif não sabe o que está dizendo, talvez um ganhador do prêmio Nobel de economia possa ajudar:

      https://g1.globo.com/economia/noticia/bitcoin-e-ideia-inteligente-mas-enfrenta-bolha-diz-nobel-de-economia-que-previu-crise-de-2008.ghtml

       

  20. Novas moedas são vinculadas a Projetos

    Esse assunto é muito amplo e bem complexo.

    A tecnologia blockchain teve um grande impulso como alternativa à manipulação das agências de risco e dos bancos na bolsa de valores que resultou na explosão da bolha de 2008. De lá para cá foi amadurecendo muito. No início serviu como uma forma para transferir valores de um país para outro sem pagar as taxas abusivas dos bancos, claro que isso gera distorções, mas esse não é o ponto atual.

    O que acontece agora é que cada moeda nova que está sendo lançada está vinculada a um projeto. Ou seja, Startups estão lançando moedas ao invés de se lançarem na bolsa de valores. Uma nova forma de apoiar o projeto e capitalizá-lo. Os projetos são os mais variados. Alguns irão morrer, muitos serão criados para explorar os incautos, mas muitos bons projetos irão vingar. Essa é a diferença que poderá relativizar as máximas do tipo: ‘Vai estourar’. Todas? Não, só algumas. Então é preciso estudar o que está por trás da moeda e trabalhar investimentos de longo prazo.

    O artigo do brilhante Nassif está mais focado no aspecto especulativo que as criptomoedas também proporcionam.

    Para ilustrar segue o link de um projeto que está para ameaçar 37% do lucro dos banco, está vinculado ao mundo real. Decidam por si se vai valorizar.

    https://www.youtube.com/watch?v=lmLMVdfFHK0

  21. Uma tal de ETH

    Excelente inicitiva de alertar sobre pirâmides incluindo o contexto histórico citando o encilhamento e o milagre econômico na  ditadura militar. O blockchain, tecnologia inventada com o Bitcoin, garante segurança, inviolabilidade e descentralização a um custo extremamente competitivo, está sendo adotado rapidamente em vários setores e até mesmo por instituições financeiras (foi apresentado com pompa em Davos no ano passado, pelo autores do livro Blockchain Revolution). Lembrando que o Bitcoin foi criado como alternativa e contraposição ao sistema financeiro depois do colapso de 2008, Julian Assange, do Wikileaks, tuitou recentemente quando a criptomoeda voltou a ribalta: Bitcoin is the real Ocuppy Wall Street.

    O ETH é a criptomoeda ligada ao projeto Ethereum, um blockchain que permite rodar Smart Contracts, contratos inteligentes auto-executáveis, que mistura a segurança, inviolabilidade e descentralização em uma plataforma para aplicativos e sofwares que podem permitir prestação de serviços, rastreamento de mercadorias, registro de pacientes no sistema de saúde, financiamento de reportagens investigativas, micropagamentos por interações em blogs e redes sociais, etc. Neste cenário os contratos inteligentes se transformam em software, se os termos são cumpridos, podem executar pagamentos e retiradas em criptmoedas das partes contratantes, tudo de forma autônoma e instantânea (prescindindo de empresas e criando as DAO – Organizações Autônomas Descentralizadas).

    Além das pirâmides e golpes financeiros com ativos “tipo” Bitcoin ou pretensas criptomoedas que prescindem da tecnologia blockchain que vemos multiplicar no Brasil, os órgãos de regulação e governos tb estão de olho no potencial da tecnologia. Assim como aconteceu com o software livre, que era chamado de coisa de nerd hippie barbudo, foi incorporado por grandes empresas e hoje estão por trás de soluções como o Android e Chrome do Google, produtos com blockchain fazem parte do catálogo da Microsoft, IBM, Sap, Oracle, etc.

    Sobre o assunto, aconselho acompanhar os artigos de Ronaldo Lemos, fundador do ITS Rio e colaborador da Folha de SP.

    Obrigado, sucesso e boa sorte mais uma vez!

     

     

     

     

    1. Contrato esperto
       

      Beleza!

      “O ETH é a criptomoeda ligada ao projeto Ethereum, um blockchain que permite rodar Smart Contracts, contratos inteligentes auto-executáveis, que mistura a segurança, inviolabilidade e descentralização em uma plataforma para aplicativos e sofwares que podem permitir prestação de serviços, rastreamento de mercadorias, registro de pacientes no sistema de saúde, financiamento de reportagens investigativas, micropagamentos por interações em blogs e redes sociais, etc. Neste cenário os contratos inteligentes se transformam em software, se os termos são cumpridos, podem executar pagamentos e retiradas em criptmoedas das partes contratantes, tudo de forma autônoma e instantânea (prescindindo de empresas e criando as DAO – Organizações Autônomas Descentralizadas).”

      Que operações financeiras  on line precisam de segurança máxima, que atualmente não existe, disso não se tem dúvida.

      Algum sistema que possa oferecer essa segurança criptografando dados é mais do desejável.

      Que esse sistema vire moeda e sirva à especulação é  o que o desvirtua.

      Ademais, na hipótese da ETH, uma idéia inteligente com aplicações notáveis, ao final das transações, a paga só se materializará com as moedas correntes, suponho, ainda que se possa adiar essa medida com negociações sucessivas.

      Haverá um momento em que a liquidez se fará necessária.

       

  22. Anarcocapitalismo?
    Anarcocapitalismo:

    Seguimento do capitalismo ah margem do estado e logo o fim do proprio estado pela impossibilidade de arrecadacao de impostos.

    Barbarie em estado puro!

    Para superar a opressao do capitalismo em seu atual estagio de asselvajamento fim de linha financeiro, insustentavel, a saida civilizatoria precisarah ser algo assim como o anarcomunismo.

    A experiencia do comunismo/capitalismo de estado jah eh historia e a social democracia demonstra nao ser suficiente para a emancipacao dos explorados, antes sendo facilmente cooptavel.

    Enquanto seu lobo nao vem, nenhum direito a menos. Todos os direitos a mais.

  23. Assunto encerrado-Acabei de fazer o teste final.

    Tentei fazer doações em BITCOIN ás igrejas UNIVERSAL e MUNDIAL e prontamente os deuses recusaram,disseram que só aceitavam em R$,de um para um,simples assim.Saravá!

  24. As criptomoedas e os crimes contra a economia popular

    tentando contribuir para o debate através de um outro aspecto:

    – entre a cripto-moedas e as moedas locais e sociais, e portanto com a economia solidária, há mais convergência ou diferenças?

    – sabendo-se que a especulação com moedas locais e sociais é residual, por que há tanta volatilidade com as cripto-moedas?

    – é perfeitamente compreensível os motivos que levaram hackers anarquistas a criarem o PGP, e outras tecnologias para assegurar a privacidade. mas por que diabos criar uma moeda? não levaram em conta as inevitáveis implicações políticas? acreditavam piamente num mercado capaz de se auto-regular? eram os cypherpunks liberais?

    ou resumindo melhor a questão: acreditavam mesmo no mercado, a ponto de achar viável aperfeiçoá-lo e não superá-lo?

    .

     

    1. Pessoalmente, vejo
      Pessoalmente, vejo convergencias bastante limitadas entre as criptomoedas e as moedas sociais.

      Eh impossivel identificar plenamente a ideologia que serviu de base para a criacao da primeira cryptomoeda, dado ao carater anonimo da iniciativa. Seu resultado mais notavel, contudo, prova revestir-se de alem ultraliberalismo, conforme tentarei justificar.

      Como considerar convergente com as moedas sociais uma moeda que simplesmente se furta a qualquer controle social? Elas sao exatamente o oposto disso, antes encarnando o carater fetichista transcedental do capital em grau absoluto.

      A colocacao no mercado da seminal Bitcoin, ateh onde sei, nao foi circunscrita a nenhum segmento social e teria ocorrido de maneira a que qualquer um pudesse dela se apropriar anonimamente, portanto, sem recorte de classe ou grupo.

      A positivacao, nitidamente fetichista, de que uma de suas melhores qualidades eh o fato de nao poder ter sua emissiao inflacionada, como se esse fim-em-si de tal limitacao fosse uma igual limitacao da possibilidade de especulacao eh outro aspecto digno de nota. Muito pelo contrario, tal raridade relativa inata jah por si objetifica o conteudo altamente especulativo aprioristico de tais moedas, de resto inseridas em uma sociedade de mercado.

      Outra caracteristica curiosa da insercao das cryptomoedas em um contexto de sociedade de mercado – e nao em sociedade de producao – eh o fato curioso de que seu suposto “valor” nao provem do trabalho utilizado para sua realizacao, mas de sua raridade, como sao raros os fios de cabelo de nosso ministro da fazenda, que, no entanto, nao tem qualquer valor de mercado.

      Tendo em vista que apenas o trabalho eh capaz de criar valor real no sistema capitalista, a “valorizacao” da “raridade” das criptomoedas talvez jah prefigure a capitulacao mesmo do proprio capitalismo em sua fase financeira terminal, cuja promessa impossivel de cumprir eh o adiantamento, sob a forma de credito, do trabalho que se espera irah gerar valores reais no futuro, futuro este cada vez mais proximo do infinito.

      Para corroborar, o simulacro das cryptomoedas se vale da alegacao totalmente sem pe nos pressupostos fundadores do tal mercado, de que a ancora do tempo de trabalho estaria sendo substituida pelo quantum energetico dispendido para a “mineracao” das cryptomoedas.

      Talvez tal argumentacao matreira sirva apenas para ganhar tempo e apaziguar a consciencia iludida dos incautos, jah que, no mundo real e em termos praticos, a “racionalidade” do mercado nao abre mao de que a cotacao das cryptomoedas siga estrita e rigorosamente vinculada ao das moedas fiduciarias estatais.

      Sobre os syberpunks, penso haver um tanto de mistificacao no fato de acreditarmos que eles, necessariamente, prestam servico a um interesse especifico de classe, no caso o do proletariado e suas derivacoes, por mais que esta seja a motivacao da maioria.

      O exemplo da Bitcoin chega a ser emblematico. Eles talvez tenham buscado levar o caos ao sistema capitalista mas o resultado dessa acao especifica acabou sendo apropriada em beneficio do proprio sistema que desejam desestabilizado.

      Isso sem falar no consumo energetico que estah explodindo com a “mineracao” de tais “moedas”, o que eh um claro desperdicio de recursos naturais. Alem desses recursos nao estarem sendo empregados para a producao de bens com valor de uso, isso tambem causa danos ao planeta ao contribuir para o aquecimento global, o que resulta prejudicial para humanidade como um todo.

      De efetivo, a possibilidade da velha acumulacao, livre de taxas bancarias e impostos.

      Ressalva seja feita ao uso potencial, jah citado em pelo menos um comentario, das cryptomoedas como estrategia de burla aos embargos imperialistas pelos paises ditos “parias”, assim como tambem pode ser feito por entidades associativistas marginalizadas pelo status quo, para que possam se financiar.

      Exemplo do que foi dito eh o bom uso das cryptomoedas que esta sendo feito pelo Wikileaks.

      Mas isso realmente justifica ou faz valer a pena as cryptomoedas?

      1. As criptomoedas e os crimes contra a economia popular

        -> Como considerar convergente com as moedas sociais uma moeda que simplesmente se furta a qualquer controle social? Elas sao exatamente o oposto disso, antes encarnando o carater fetichista transcedental do capital em grau absoluto.

        concordo com o inteiro teor de sua réplica.

        agradeço se puder ler o comentário que postei acima, no qual procuro fornecer alguns dados e fatos corroborando o que vc escreveu: link.

        -> Eh impossivel identificar plenamente a ideologia que serviu de base para a criacao da primeira cryptomoeda, dado ao carater anonimo da iniciativa. Seu resultado mais notavel, contudo, prova revestir-se de alem ultraliberalismo, conforme tentarei justificar.

        outros documentos importantes:

        Satoshi Nakamoto Bitcoin’s white paper;

        Security without Identification Card Computers to make Big Brother Obsolete, David Chaum;

        A Cypherpunk’s Manifesto.

        .

      2. Rodrigo: muito interessante

        Rodrigo: muito interessante suas reflexões, que vão ao busílis da questão. Mereceria virar um tópico mais desenvolvido.

  25. O fator China

    Há um aspecto muito relevante sobre o bitcoin e as criptomoedas que não vi ser abordado no texto ou nos comentários. a China.

    A China possui um ferrenho controle de capitais. Salvo engano, há um limite de 20 mil dólares por pessoa para remessas ao exterior. Suficiente para gastos de turismo no padrão de classe média, mas insuficiente para quem quer guardar/esconder/investir patrimônio no exterior.

    Sendo assim, o bitcoin caiu como uma luva para quem quer evadir divisas para fora da China. Não por coincidência, a disparada das cotações das criptmoedas a partir do início de 2016 coincidiu com um incremento explosivo nas transações e na “mineração” de bitcoins realizadas naquele país.

    Então o novo rico chinês quer comprar um imóvel na Europa ou nos Estados Unidos e não tem prestígio para conseguir aprovar em tempo razoável a remessa pelos meios oficiais? Basta comprar em moeda local bitcoins com os “mineradores” nacionais, remeter as criptomoedas por internet para alguma bolsa no exterior e converter facilmente em euros ou dólares.

    Isso mostra que as criptomoedas não são puro vento, pois possuem uma “utilidade”, ainda que ilegal.

    A China vem dando sinais de que vai começar a restringir a atividade ou criar sua própria criptomoeda estatal e regulada. Talvez esteja coletando informações para dar início a algum nível de repressão às operações. Em qualquer nível de intensidade que isso venha a ocorrer, poderá ser o ponto de estouro da bolha. 

    1. China, Rússia e Irã

      China, Rússia e Irã (futuramente a Síria) estão comprando todo ouro possível de ser comprado. É claro que isso tem a ver com as negociações em relação ao petróleo. Mas há mais motivos. Eu gostaria de saber quais. Alguém sabe?

      1. Tem a ver diretamente com o

        Tem a ver diretamente com o petróleo. O dólar vai acabar, e a China e Rússia sabem muito bem disso. O padrão ouro pode voltar depois de um colapso econômico de grandes proporções.

    2. fonte?

               Quem falou isso , qual a sua fonte ? que eu saiba estao se livrando de ativos , no boom da economia quando se vendia 5 milhoes de carros ano por aqui , firmaram parcerias com empresarios locais  que log5o foram rompidas a mais recente foi a Cherry que investiu 3 bilhoes em uma fabrica no vale do Paraiba e acaba de vende la por menos de um terço ao grupo CAOA  o mesmo com a JAC e outras sem expressao.

            Segundo a Financial times so estao investindo em comodities , energia e infra estrutura ,no mercado global , nao querem mais vender quinquilharias em tempo oferecem a engenharia financiamento e mao de obra  nesse mercado de infra estrutura !

       

      1. De que assunto

        Bom dia Ataíde,

        Fiquei na dúvida sobre de quê você está pedindo fonte? 

        Sobre a febre dos chineses pelas criptomoedas? O rdmaestri postou em resposta ao meu comentário um gráfico bem ilustrativo, mostrando como os chineses tem — só entre 2 de seus grande operadores — 30% do mercado.

        Sobre os sinais que o governo da China está emitindo que vai enfrentar a questão? Tem que acompanhar a imprensa oficial chinesa e ver o rumo que as notícias estão tomando. Deixo aqui um exemplo de notícias do mês passado: http://www.xinhuanet.com/english/2017-12/05/c_136802061.htm

        Esclareço que não estou me referindo a investimento produtivo de grandes conglomerados, até porque esses tem acesso aos meios oficiais de envio de capitais ao exterior.

        1. Como cita o nosso companheiro logo abaixo, os governos…….

          Como cita o nosso companheiro logo abaixo, os governos não alinhados aos USA estão comprando ouro há muito tempo, até 2002 o ouro vinha com um valor em torno de US$310,00 +-US$50,00. Naqueles tempos (como linguagem bíblica) o ouro oscilava devido a crises locais ou regionais (políticas, econômicas ou militares), a partir disto o ouro começou a subir atingindo valores récordes de U$1800,00 em 2011 e 2012, como ele estava muito caro e a China ainda não tinha ouro suficiente ela tirou o pé do acelerador e continuou a comprar títulos da dívida norte-americana.

          Com o tempo o valor do ouro estabilizou em torno de US$1.200,00 (ou seja quatro vezes o valor antes de 2002), dia 11 deste mês a China desaconselhou a compra de títulos do governo norte-americano subindo o ouro para valores em torno de US$1.300,00 (oscilando em torno deste valor, máximo US$1366 no dia 25 deste mês).

          O que parece é que a China, como outros países, estão procurando criar uma reserva confortável de ouro enquanto os norte-americanos compram BitCoins (que são garimpadas e vendidas por chineses).

          Quando chegar o momento propício, talvez quando a China lance o seu segundo porta-aviões ao mar eles começam a vender os títulos do governo americano e a farra começa.

    3. Realmente a China está restringindo a mineração!

      Só olhando as maiores, ViaVTC e BTC.com são duas mineradoras chinesas, mais as menores, os Pools dominam 95% da mineração.

  26. UM MOTIVO A MAIS

    A empricus esta ´´minerando´´ criptomedas , como nao acertam uma desde que recomendavam  papeis do Eike  16 ,00 cada açao quando a CVM ordenou o recolhimento das  açoes das empresas X CUSTAVAM 0,22 CENTS ou seja quem ouviu eles perdeu tudo .

    PORTANTO UM MOTIVO A MAIS PARA CAIREM FORA DISSO

  27. Vamos perder o bonde da história novamente?

    Sim, tanto o mercado de criptomoedas como o de startups vive uma bolha. Seria o caso de interceder e proibir ambos? Ou pensar que seria o despontar de uma nova maneira de fazer negócios, cujos os modelos econômicos atuais não capazes de explicar? No caso das startups por exemplo, a Argentina hoje possui políticas públicas bem claras a respeito , sendo bem mais eficiente que o nosso BNDES. Para as criptomedas sugiro acompanhar o mercado japonês que está sendo pioneiro em regulamenta-las, justamente por ter sentido na pele a primeira fraude de grandes proporções neste mercado – ver caso MT Gox ( https://en.wikipedia.org/wiki/Mt._Gox )

    Sim, entre as milhares de criptomoedas existentes  (https://coinmarketcap.com) , muitas são esquemas de pirâmide, porém também existem projetos inovadores e audaciosos, exemplos:

    Ethereum – mais que uma moeda é uma plataforma de “smart contracts”. Não seria interessante termos projeto similar no Brasil visando modernizar nossos cartórios? O SERPRO está com uma inciativa

    NEO –  inciativa asiática similar ao Ethereum 

    SYSCOIN  – moeda com proposta de ser um market place descentralizado global. Se conquistarem pelo menos 1% do mercado da amazon já será um estrondo

    Enfim, acho perigoso jogar tudo no mesmo balaio. Bitcoin não se enquadra na mesmo categoria da kriptacoin (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2017/09/28/interna_cidadesdf,629904/mpdft-denuncia-16-no-esquema-de-fraude-da-moeda-virtual-kriptacoin.shtml) , que  realmente era um esquema de pirâmide

    Posso listar vários fatos que corroboram para minhas apostas nas criptomoedas:

    Tanto o morgan stanley como o goldman sachs operam criptomoedas atualmente (https://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2018/01/10/goldman-sachs-caves-bitcoin-is-money/#4697e3a174b7)

    A própria Venezuela tenta construir sua própria cryptomoeda numa tentativa de romper as sanções americanas (https://www.forbes.com/sites/francescoppola/2018/01/08/venezuelas-cryptocurrency-isnt-really-a-cryptocurrency-at-all/)

    A Rússia também se movimenta https://futurism.com/vladimir-putin-develop-new-cryptocurrency-cryptorouble/

    Promover a caça as bruxas das criptomoedas é repetir novamente o erro da lei da reserva de informática dos 80s, uma herança maldita do regime militar. Ou erro pior, que foi ignorar o poder das redes sociais, tanto a China quanto a Rússia agiram antes que facebook e google dominassem o seu mercado doméstico, os protestos de 2013 mostraram quem estava certo

     

     

     

     

    1. É preciso ter olhos para o

      É preciso ter olhos para o futuro distante, ou não tão distante. No caso de uma guerra de grandes dimensões, as cripto vão para o beleléu em primeiro lugar. Bye, bye,  mundo digital. Agora mesmo, sinta o cheiro que vem do Oriente Médio. Veja o que os cowboys e os fascistas tupiniquins estão fazendo com nosso o brasilzinho. Olhe para Trump, o louco. E pense bem. Eles podem dar uma machadada nas cripto na hora que quiserem, independemente de bolhas, basta que inventem algo mais lucrativo. Nem sabemos o que estão planejando para lucrarem mais. Quem sabe sobre isso? Quais são os projetos, ou os projéteis? Qual a garantia?

      1. Ou eles podem simplesmente falirem estas criptomoedas e…..

        Ou eles podem simplesmente falirem estas criptomoedas e depois de “feito o mercado” entrar com a sua criptomoeda lastreada na marinha norte-americana.

    2. Esquema de pirâmide implica

      Esquema de pirâmide implica em intencionalidade fraudulenta de alguém ou de uma instituição. Não há evidência dessa intencionalidade para o bitcoin, criado em 2009 com o pretexto de fornecer uma alternativa ao sistema bancário. Entretanto, há evidência para outro tipo de fenômeno de bolha especulativa (onde o valor de algo é superestimado devido à especulação dos indivíduos “investidores”, e não guiada por alguém com intenção fraudulenta).

      1. Sérgio meu caro.

        Julgar intensões de alguém que não existe ou simplesmente ninguém conhece é algo estupendo.

        Pelo que se sabe quem criou o BitCoin que deu origem a todas as criptomoedas foi um tal de “Satoshi Nakamoto”, que na realidade ninguém sabe quem ele é e que o mesmo faz na vida, dizem até as más línguas que seu nome é um acrônimo das empresas “Samsung, Toshiba, Nakayama e Motorola”.

        Tirando de lado a teoria da conspiração acima descrito, esta “coisa” que criou as criptomoedas tem uma capacidade invejável a qualquer indivíduo ou “coisa” do mundo, cria uma criptomoeda, negocia bilhões de dólares, escreve artigos técnicos e NINGUÉM SABE QUEM ELE É.

        O mais surpreendente que esta entidade do além é defendida pelos Sérgios no Brasil como não tendo nenhuma intencionalidade fraudulenta. É uma piada, é mesmo dizer que o Papai Noel é magrinho e não usa tamanho GG.

    3. Observei que os ferrenhos

      Observei que os ferrenhos defensores das criptomoedas têm algo em comum: o texto é ininteligível ou desprovido de lógica. Como exemplo,

      Promover a caça as bruxas das criptomoedas é repetir novamente o erro da lei da reserva de informática dos 80s, uma herança maldita do regime militar

      Ora, não existe caça às bruxas nenhuma, o que se quer é regulamentar ou proibir, se for o caso. A lei da reserva de informática proibia a importação de equipamentos de informática, privilegiando sua fabricação no Brasil, e realmente foi perniciosa, mas o que tem isso a ver com criptomoedas??? Concluindo, o que se nota é que esses defensores têm como real objetivo aumentar o interesse das pessoas, apenas com finalidade especulativa. Não existe argumentação coerente. Percebe-se mesmo o uso de sofismas e uma gramática sofrível, o que expõe o despreparo dessa gente.

  28. “Não existe almoço

    “Não existe almoço grátis” 

    Autor desconhecido

    Não tem jeito: se alguém ganha pouco alguém perde pouco. Se alguém ganha muito alguém perde muito. Faz parte da própria lógica(elementar) de qualquer negócio.

    Por que o prosaico e bi-centenário Jogo do Bicho ainda tem Mercado? Simples: a “consciência” intuitiva dos banqueiros. Além da fidúcia(vale o que está escrito), oferecer premiações compatíveis com as receitas,

    Entendo bulhufas de criptomoedas. Como também não manjo de gravitação. Mas isso não me impede de saber que se pular de um prédio de cinco andares viro defunto. 

  29. Não confundir

       A tecnologia “blockchain” veio para ficar , tem um futuro muito promissor em varias areas e já efetivadas, de controle de drones a sistemas de transferencias bancarias seguras, já o bitcoin ( ethereum, ripple etc…. ) e seus “mineradores”, são somente uma “bolha”, um movimento continuo de varias manadas.

       A tecnologia “blockchain”, como varias outras já existentes, não pode ser condenada por sua utilização em um “esquema” financeiro, pois assim como outras “tecnologias”, “estudos”, sistemas ou teses, ela pode servir para varias utilidades, algumas até criminosas ( in extremis ), mas continuam sendo somente tecnologias, só tornam-se problema quando utilizadas indevidamente.

  30. Uma criptomoeda um projeto governo norte-americano …..

    Uma criptomoeda um projeto governo norte-americano de curto prazo.

    Sempre que há um crime a primeira pergunta que a polícia faz é: A quem interessa o crime?

    O Bitcoin apareceu de um tal de Satoshi Nakamoto, que na realidade ninguém sabe quem ele é e que o mesmo faz na vida, dizem até as más línguas que seu nome é um acrônimo das empresas “Samsung, Toshiba, Nakayama e Motorola”, empresas de tecnologia de informação que lucrariam com isto.

    Abandonando teorias da conspiração, o mais interessante que um ente que simplesmente participa num fórum de discussão da Internet, que ninguém conhecia, e ainda nem conhece, de uma hora para outra propõe uma criptomoeda, num artigo que nem é revisado por pares, e de uma hora para outra surgem dezenas, centenas, milhares e agora milhões de pessoas que compram uma moeda que não existe. A proposta de criptomoedas é algo bem mais antigo, como demonstra o artigo escrito em 1997 “How To Make A Mint The Cryptography Of Anonymous Electronic Cash”, por três pesquisadores da NSA, Laurie Law, Susan Sabett e Jerry Solinas. O mais interessante é que para a criptografar algumas partes do programa que dá uma aparente confiabilidade ao sistema, o “Satoshi Nakamoto” utilizou o algoritmo SHA-256 colocado à disposição pela NSA ao público em geral em 1991.

    A vulgarização do uso de criptomoedas, diferentemente do que muitos pensam, deixam todas as transações financeiras para o país que tiver capacidade de coletar, estocar e processar todos os movimentos que são feitos com elas. Além de tudo os algoritmos de criptografia das principais criptomoedas são proprietários do NSA e não se sabe ou não que não há nestes algoritmos alguma “backdoor” que permita entrar nas operações.

    Uma moeda única, que diferentemente que os aficionados da criptomoedas não tem influência de governo nenhum, para uma nação que domine a criptografia da mesmas, que tenha conhecimento de todas as operações financeiras, seria o sonho de consumo de qualquer país hegemônico.

    Há um problema sério nas atuais criptomoedas, a sua volatilidade e a aceitação desta (troca), logo depois que os principais atores financeiros começarem a se acostumar com estas moedas (criação do mercado) é simples leva-las a um crash e depois entrar com outra criptomoeda que seria lastreada em algo e tivesse a aceitação da mesma, pois como disse Cecilia Skingsley, do Banco Central da Suécia, “O dinheiro é uma convenção social. “Tem que ser estável de uma perspectiva do consumo e tem de haver gente suficiente preparada para aceitá-lo. Na minha visão, as criptomoedas não se encaixam nesses critérios.”

     

  31. Nassif, diga isso pro George Soros

    “No caso das moedas nacionais, os Bancos Centrais têm a missão e o poder de impedir as jogadas especulativas e a formação de bolhas.”

    Nem o banco central da Inglaterra consegui segurar Soros

  32. As criptomoedas e os crimes contra a economia popular

    mais contribuição ao debate.

    – simplificando: o blockchain é uma base de dados distribuída, cuja consistência é garantida por criptografia;

    – há inúmeras vulnerabilidades reconhecidas nesta criptografia, que está também em constante aperfeiçoamento:

    – criptografia é considerado um assunto de alta segurança de estado, por conseguinte também das mega corporações transnacionais:

    Obama: If govt. can’t crack encryption, then people are walking around “with a Swiss bank account in their pocket.”

    CNBC Now (@CNBCnow) March 11, 2016

    – há um processo em curso de inevitável associação das critpo-moedas com os bancos, por convergência de interesses:

    JPMorgan Chase To Integrate Zcash Technology To Its Enterprise Blockchain Platform

    Bitcoin was once (and, to some extent, still is) tainted by its association with illicit activity. But as a number of criminals have found out, transactions in Bitcoin can be tracked.

    So when Zcash, a so-called privacy coin, launched last October, it raised questions about who would want to use such a currency that had the option to function as a true digital equivalent of cash, leaving no fingerprints behind.

    It turns out banks just might want that feature.

    – – – – – – – – – – 

    Zooko – twitter, 21:47 – 20 de dez de 2017

    By the way, here’s something I’m proud of: when we announced a partnership on stage with J.P. Morgan, the price and volume surged immediately _after_.

    – – – – – – – – – – 

    – hipótese: o blockchain está sendo adotado pelos bancos, e portanto pelas mega corporações globalizadas, como uma tecnologia os colocando completamente a salvo de qualquer regulação e controle social?

    ou seja: ao contrário das intenções iniciais dos cypherpunks, sua concepção liberal da economia os levou a criar uma tecnologia que apenas reforça o Big Brother, ao invés de torná-lo obsoleto (como pretendia David Chaum).

    .

     

    1. arks, o blockchain está no

      arks, o blockchain está no controle da emissão ou das trocas em Bitcoins já emitidas?
      Pelo que estudei disso, ele faz o controle das trocas, como uma super central de compensação de cheques que garante que todos os cheques tem fundos naquela moeda, zero controle sobre a emissão da moeda – quanto, quando e pra quem.
      21 milhões de Bitcons. Algum algoritmo garante matematicamente esse número? A arquitetura do sistema torna impossível ultrapassar esse número? Questões muito além do blockchain. 
      O blockchain é somente a maquininha Cielo das Bitcoins. 
      E um bando de trouxas foi atrás.

      1. As criptomoedas e os crimes contra a economia popular

        -> 21 milhões de Bitcons. Algum algoritmo garante matematicamente esse número? A arquitetura do sistema torna impossível ultrapassar esse número?

        são bons questionamentos. também me interessam. mas deixando claro:

        – não sou, e não pretende me tornar, especialista em criptomoedas;

        – não sou, nunca fui, e também não pretendo me tornar, especialista em criptografia;

        – a resposta para suas altamente pertinentes questões (também minhas e certamente de muitos mais), deveria ser prontamente encontrada na página de FAQ do próprio Bitcoin.

        meu foco nestas postagens é a seguinte hipótese:

        – o blockchain está sendo adotado pelos bancos, e portanto pelas mega corporações globalizadas, como uma tecnologia os colocando completamente a salvo de qualquer regulação e controle social?

        abraços

        .

  33. Se o capital financeiro está
    Se o capital financeiro está se descolando da economia real, nada mais natural que dar à sua moeda própria – o título – status de moeda. Dinheiro – dólar, real, euro – é coisa de pobre.
    O bitcoin é um título, nada mais. Um título virtual, mas um título.
    Quanto à bolha, não há motivo para preocupação; assim como, na praia, o pai compra um novo copinho com sabão para o filhinho soprar novas bolhas, os governos e bancos centrais imprimirão mais dinheiro para nós – o verdadeiro lastro disso tudo – com nossos shitjobs, gerarmos arrecadação para manter tudo como está, ou seja, eles cada vez mais ricos, nós cada vez mais ocupados enriquecendo eles.

  34. “Alguns leitores argumentam
    “Alguns leitores argumentam que o bitcoin não tem lastro, mas o dólar também não.

    Como não? O lastro do dólar é o PIB dos EUA, as receitas fiscais do governo, sua capacidade de garantir o valor da moeda.”

    É evidente a ignorância do argumento. O dólar tem o maior lastro do mundo: a economia e o Estado americano.

    1. Eu complementaria que o dólar

      Eu complementaria que o dólar é lastrado principalmente pelo poderio militar americano. As nações do Oriente Médio que tentaram vender petróleo com outra moeda que não fosse o dólar acabaram gravemente prejudicadas.

  35. Quando o negócio vira

    Quando o negócio vira religião, questão de fé cega, como o TELEXFREE, é melhor manter uma distância prudente.

     

  36. Nassif desmontou, em luta

    Nassif desmontou, em luta solitária, a pirâmide da TelexFree. E despertou a fúria de quem estava dentro do engodo – as vítimas e os pilantras. Esta é uma reação psicológica natural: quando você está dentro de um esquema (ainda que desconfie que é um engodo), a coisa parece relacionamento amoroso com pessoa sabidamente mau-caráter: qualquer pessoa que tente abrir seus olhos vira um inimigo. Agora vou falar um pouquinho do meu flerte com o bitcoin. 

    Pouco tempo atrás me interessei pela “mineração” do bitcoin e pesquisei para entender. Pelo que li e pelo que depreendi do artigo do Nassif, ele não é bobo. Pesquisou muito o assunto pra lançar este artigo. Os artigos mais honestos de sites especializados diziam claramente o seguinte: se você tem um computador robusto em casa com um bom processador e principalmente uma placa de vídeo (GPU) top de linha, esqueça essa história de virar minerador. Anos atrás, valia a pena “minerar”, que envolve pouco risco. Hoje, já não compensa. Conhecem as histórias das pirâmides? Quem entra no começo ganha grana e quem entra depois se estrepa? Pois é… Bom, os artigos hoje dizem que o ‘trading’ (um cassino como a bolsa) é que está valendo a pena, mas salientam o alto risco. Sobre a “mineração”, o lucro que você terá não compensa o gasto em energia elétrica e mais o desgaste do seu equipamento e mais o roubo da performance quando você está usando o PC pra trabalhar, se divertir ou navegar na internet. Aliás, a tal mineração de bitcoin inflacionou o mercado de hardware, principalmente as GPUs. E olha que estamos falando de explosão de preços nos EUA – e não no Brasil, que ainda conta com aqueles aditivos no preço que a gente sabe. Só para se ter noção, em 2015 paguei R$ 399,00 por uma GPU meia-boca zero bala pra usar programas gráficos. Hoje, uma placa compatível com a minha sai no mínimo pelo dobro do preço. Pra que então eu vou colocar minha GPU velha de guerra pra rodar no limite?

  37. bitcoin

    Minha visao de quase ignorante  e chutemetria sobre bitcoin,: sua valorização é espetacular muitas pessoas estao tirando dinheiro de fundos licitos pagando tributos e aplicando em bitcoins que em 01 dia rende 01 ano inteiro.Os governos não estao gostando disso, esta atraindo muita atenção para proibi-los ou regulariza-los.Outra vantagem do bitcoin é que vc for corrupto pode esconder dinheiro em bitcoin, nao tem nehuma vigilancia do governo, se vc também quer sonegar imposto o bitcoin é uma otima alternativa, por exemplo, venda sua casa por 1000,00 receba 500,00 em dinheiro e 500,00 em bitcoins, vc pagara tributos somente sobre 500,00, mas a bolha esta muito grande mas deu vazada de ar nos ultimos dias , não estourou.

  38. Nassif foi um dos primeiros
    Nassif foi um dos primeiros (senão o primeiro) a classificar como pirâmide o esquema Telexfree. Lembro que imprimi o artigo na época e levei para alguns amigos do trabalho, ficaram pessoalmente ofendidos comigo por conta disso, é como se pra eles fosse algo religioso ou coisa assim. Acabei não tocando mais no assunto até que estourou o esquema. Um deles perdeu 35 mil e outro 8 mil.

  39. Visão do pessimista vs otimista
    Não conheço o autor do artigo, mas percebe-se que existe algo de errado em suas argumentações, antes de prosseguir, vou deixar claro que MINHA OPINIÃO.

    Ao meu ver, criptomoedas tem futuro porém, seu preço hj em dia é indeterminado, pode estar barato ou pode estar caro, ou seja, podemos ter uma bolha de Bitcoin ou como um famoso economista afirmou, pode chegar ao preço de 1mi usd.

    O jornalista em questão é um fã de conspirações e devido a isso, só enxerga e demonstra o lado negativo, algo tendencioso para o ruim.

    Talvez o economista americano, deslumbrado pela revolução das criptomoedas esteja somente vendo o lado positivo das coisas.
    Minha opinião, completamente diferente do autor do texto é simples, leia, estude, veja se aquilo faz sentido para vc, procure exemplos no passado e depois de SUA ANÁLISE decida a SUA VIDA, pq não será eu, o economista deslumbrado ou o Jornalista conspiratório que pagará suas contas.

    Alguns exemplos para refletir:
    Facebook vai falir em 3 anos;
    Nenhuma empresa virtual vai prosperar;
    Internet Banking não é seguro;
    Moeda sem lastro em ouro se deteriora;
    Preço de imóvel nunca cai;
    Sem petróleo o mundo para.

    Criptomoedas podem ser uma nova moda ou uma revolução, não se deixem influenciar por um jornalista pessimista que vê conspiração em tudo e tão pouco por um economista deslumbrado por uma possível revolução tecnológica.

  40. “Sobre o lastroAlguns

    “Sobre o lastro

    Alguns leitores argumentam que o bitcoin não tem lastro, mas o dólar também não.

    Como não? O lastro do dólar é o PIB dos EUA, as receitas fiscais do governo, sua capacidade de garantir o valor da moeda.”

    Misericórdia capitalismo chupa cabra.

    Sempre que as demais nações utilizam um fator interno, para o país produzir, tem o custo incuído do dinheiro imperialista + as emissões derivativas dos bancos pelo comprar e vender em moeda fracionária criadas do nada.

    Por que só os EUA pagam este custo interno e externo a si mesmos, anulando o efeito especulativo do mercado fraudulento, e os demais países quando tem as receitas fiscais as tem que repassar, como se a soberania tivesse a finalidade marginal de apenas servirem para pagar dívidas dos títulos públicos?  E os povos seguem os bancos no mesmo exemplo.

    Ou seja; fora essas cryptomoedas no banco central para o mercado explorar; o principal que existe real mesmo são os déficits com o custo dos juros x crescimento interno.

     

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