Nos próximos dias, será anunciada a formação de um grupo interdisciplinar para começar, de fato, as negociações com os japoneses em torno do padrão de TV digital.
Até agora houve apenas jogo de cena. Com a decisão política de escolher os japoneses, o Brasil não se preparou adequadamente para saber o que pedir, como contrapartida. Não adianta pedidos genéricos. A discussão precisa ser em cima de pontos específicos de transferência de tecnologia, das etapas para a assimilação da tecnologia por pesquisadores nacionais, da maneira como o desenvolvimento brasileiro entrará nos padrões japoneses.
Nada disso existia. Ficou-se então naquele genérico pedido de implantação de uma fábrica de chips – que, na verdade, servia apenas de álibi para justificar a decisão política de atender os interesses das emissoras de TV aberta.
Agora, formou-se um grupo com representantes dos fabricantes, das próprias emissoras, e dos pesquisadores que participaram do desenvolvimento do sistema brasileiro. Não será apenas mais um grupo: os fabricantes e as emissoras vão ter que entrar com dinheiro para financiar os estudos.
Aí sim, fora do clamor das eleições, e do lobby do Ministério das Comunicações, começará a negociação a sério com o Japão.
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