Atividade econômica encerrou 2015 com queda de 3,8%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de atividade econômica apurado pela consultoria Serasa Experian registrou queda de 0,6% no mês de dezembro, descontado os ajustes sazonais, repetindo o ritmo de queda apurado no mês anterior. Com isso, a atividade econômica recuou 3,8% no ano de 2015, sendo este o pior resultado desde o tombo de 4,35% ocorrido em 1990, em plena crise do Plano Collor-1.

Pelo lado da oferta agregada, a indústria foi o destaque negativo da atividade econômica no ano passado, com uma retração de 6,6% perante o desempenho verificado em 2014. O setor de serviços teve um desempenho menos negativo em 2015: queda de 2,3% ante 2014. Já o setor agropecuário exibiu melhor desempenho, crescendo 0,5% comparativamente ao ano de 2014 tendo em vista a safra recorde de grãos produzida no ano passado (209,5 milhões de toneladas, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Do ponto de vista da demanda agregada, a retração de 14,9% dos investimentos, decorrente da perda da confiança dos agentes econômicos quanto ao cenário prospectivo da economia brasileira, foi o principal destaque negativo do ano de 2015. Outra queda significativa deu-se no consumo das famílias, por causa das altas do desemprego e da inflação: recuo de 3,8% perante 2014. O consumo do governo retraiu-se 0,4% no ano passado. Por outro lado, a queda na atividade econômica só não foi maior no ano passado porque o setor externo apresentou desempenho favorável: alta de 5,9% nas exportações e queda de 14,3% nas importações.

De acordo com os economistas da consultoria, “a recessão econômica do ano passado foi causada pelo aumento das taxas de juros, da inflação e do desemprego bem como pela deterioração contínua dos níveis de confiança de consumidores e empresários”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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