Aumenta a confiança do industrial em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,7 ponto em setembro e alcançou 54,2 pontos, segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este foi o segundo mês consecutivo de crescimento do índice, cujos indicadores variam de zero a cem pontos. Acima de 50 pontos indicam empresários confiantes.
 
A confiança dos empresários cresceu para as indústrias extrativas (4,2 pontos, para 57,7 pontos), de transformação (1,7 ponto, para 53,6 pontos) e em menor grau, para a construção (0,6 ponto, para 53,5 pontos). Na indústria de transformação, o ICEI cresceu em 23 dos 28 setores de atividade. “O aumento do ICEI pelo segundo mês seguido, após o indicador ter ficado próximo da linha divisória entre confiança e falta de confiança, é um sinal importante para a recuperação da indústria”, diz a CNI.
 
Apesar do pessimismo em relação às condições atuais da economia e das empresas, cujo indicador ficou em 46,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, os industriais estão mais otimistas com o futuro. O índice de expectativas em relação às condições da empresa e da economia para os próximos seis meses subiu de 56,9 pontos em agosto para 58,2 pontos em setembro. 
 
A pesquisa foi feita entre 2 e 12 de setembro com 2.499 empresas. Dessas, 912 são pequenas, 967 são médias e 620 são de grande porte.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. Um baldinho de água fria

    Um baldinho de água fria ai…

    ALEXA SALOMÃO , LUIZ GUILHERME GERBELLI – O Estado de S.Paulo

    As empresas estão mudando o perfil de contratação. Na busca pela redução de custos, os trabalhadores mais velhos estão sendo trocados por jovens com boa formação, mas com salários mais baixos.

    A mudança começa a aparecer no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além da menor criação de vagas formais ao longo deste ano, dados compilados pelo Estado mostram que o emprego com carteira assinada tem crescido somente para profissionais de até 24 anos.

    Essa movimentação no mercado de trabalho está ligada à deterioração da conjuntura econômica e do ambiente dos negócios, diz Betania Tanure, professora da PUC-MG e fundadora da consultoria BTA, especializada em gestão empresarial. “Neste momento, a maioria das empresas vislumbra um cenário de incerteza que pouco se viu no Brasil nos últimos anos. Nem o ambiente de 2008 e 2009, após a crise, gerou o grau de incerteza no meio empresarial que hoje se vê pois, naquele momento, do ponto de vista macro, o País tinha instrumentos para lidar com a crise que hoje se mostram insuficientes.”

    O que azedou o humor das empresas foi a queda de resultados. A consultoria de Betania realiza pesquisas regulares com as 500 maiores empresas em operação no Brasil. Uma delas identificou que boa parte dos ganhos previstos não vão se concretizar. No levantamento de abril, 15% das empresas declararam que não conseguiriam cumprir as metas neste ano. Na atualização do levantamento, em agosto, o porcentual subiu para 48%. Ou seja, quase metade das maiores empresas do País identificou uma deterioração dos resultados, sem possibilidade de recuperação no ano.

    Pesa também o cenário de longo prazo. A pesquisa identificou que a expectativa para os próximos cinco anos, a partir de 2013, não é animadora. Para 63% das empresas, o cenário é “mediano”. Trata-se de uma virada para pior. No ano passado, quando traçaram o cenário para cinco anos, a maioria das empresas (53%) vislumbrava um período “excepcional”. Hoje, apenas 35% tem esse nível de otimismo.

    Salários. O menor salário pago aos admitidos em relação aos desligados também deixa evidente a troca pelo mais barato. Em julho, essa diferença chegou a 7,3% e vem crescendo desde abril. 

     

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