Balança comercial tem saldo de US$ 1,010 bilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial apresentou um superávit de US$ 1,010 bilhão durante a segunda semana de novembro, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Ao longo de cinco dias úteis, as exportações nacionais chegaram a US$ 3,9 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 2,890 bilhões.

A média das exportações da segunda semana de novembro foi de US$ 780 milhões, 4,1% acima da média diária de US$ 749,5 milhões registrada semana anterior. O crescimento é resultado da alta nas exportações de produtos básicos (9,4%), principalmente farelo de soja, petróleo em bruto, minério de ferro, milho em grão, fumo em folhas, algodão em bruto e carne de frango, e de produtos manufaturados (1,7%), em especial suco de laranja não congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, tubos flexíveis de ferro/aço, pneumáticos, aviões, veículos de carga e óleos combustíveis.

Já as vendas de semimanufaturados caíram 13,7%, em razão da redução nos embarques de semimanufaturados de ferro ou aço, ferro fundido, ferro-ligas, couros e peles, açúcar em bruto e ouro em forma semimanufaturada. Pelo lado das importações, a média diária da segunda semana (US$ 578 milhões) registrou retração de 19% sobre a média da primeira (US$ 713,4 milhões), explicada, principalmente, pela queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão.

No mês, até a segunda semana, as vendas externas foram de US$ 6,898 bilhões e as compras externas, de US$ 5,744 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,154 bilhão. A média diária das exportações (US$ 766,4 milhões) registrou queda de 2% se comparada com a média de novembro de 2014 (US$ 782,3 milhões) em razão da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-10%), principalmente semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, couros e peles e ferro fundido; e de básicos (-0,7%), por conta de minério de ferro, café em grãos, minério de cobre, petróleo em bruto, carne de frango e suína.

Por outro lado, cresceram as vendas de manufaturados (1,1%), principalmente suco de laranja não congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões, pneumáticos, veículos de carga e motores para automóveis. No comparativo com outubro de 2015, houve crescimento de 0,3%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (5,4%). Por outro lado, houve retração nos embarques de semimanufaturados (-6,5%) e básicos (-2,3%)

Nas importações, a média diária até a segunda semana (US$ 638,2 milhões) ficou 29,4% abaixo da média de novembro do ano passado (US$ 903,6 milhões). O levantamento registrou queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-58,6%), adubos e fertilizantes (-57,3%), veículos automóveis e partes (-35,3%), aparelhos eletroeletrônicos (-33,3%), siderúrgicos (-31,7%) e equipamentos mecânicos (-21,5%). Em relação a outubro deste ano, houve retração de 4,6%, pelas quedas das compras de combustíveis e lubrificantes (-39,5%), adubos e fertilizantes (-33,3%) e químicos orgânicos/inorgânicos (-3,7%).

No ano, as exportações totalizam US$ 167,443 bilhões e as importações, US$ 154,044 bilhões, com saldo positivo de US$ 13,399 bilhões, e com a corrente de comércio chegando a US$ 321,486 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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