da Fenae
Banco digital é o prenúncio da privatização da Caixa, avalia presidente da Fenae
Brasília — Uma outra instituição financeira, com outro CNPJ, será responsável pelo pagamento de todos os benefícios sociais operados pela Caixa. É o que pretende o presidente da instituição, Pedro Guimarães, com a criação do banco digital – que vai passar por um processo de abertura de capital (IPO) no Brasil e no exterior.
“No caso da Caixa é diferente – ela já possui a plataforma digital, que é o Caixa TEM, já conquistou um público grande com a abertura das poupanças sociais digitais e fez a inclusão bancária de milhões de brasileiros que não tinham acesso aos bancos. Tudo isso já é um patrimônio da Caixa. O que está se falando é criar um outro CNPJ, transferir esse patrimônio já conquistado para outra instituição e, no momento seguinte, fazer a abertura de capital desta instituição, privatizando parte ou todo o banco”, disse. “Quem ganha são os investidores que vão comprar um patrimônio que a Caixa construiu com recursos públicos. Nós temos o dever e o poder de impedir mais esse absurdo contra o patrimônio dos brasileiros”, alerta a conselheira.
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