BCE volta a cortar juros da zona do euro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco Central Europeu (BCE) levou a taxa básica de juros da zona do euro para um novo recorde de queda, diminuindo os custos de empréstimo para perto de zero em uma nova tentativa de aumentar a inflação e sustentar a economia.

O BCE cortou sua principal taxa de refinanciamento para 0,05%, ante 0,15%, enquanto a taxa de juros sobre depósitos overnight passa a ser de 0,20% para bancos que deixarem recursos no BCE. Com esse ajuste, o objetivo é fazer com que a futura oferta e empréstimos de quatro anos do BCE, ou as operações de refinanciamento de longo prazos, passem a ser mais atrativas, já que os bancos podem obter os recursos por um custo menor.

Em entrevista coletiva, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que deve começar a comprar títulos atrelados a ativos e os chamados covered bonds (títulos de captação de recursos) no mês de outubro, também com o propósito de baratear o crédito.

Em linhas gerais, os títulos que são atrelados a ativos são aplicações com base em ativos como hipotecas e empréstimos a empresas, e tais aquisições pode levar o mercado a aumentar a demanda por esse tipo de papel e os bancos a fazerem empréstimos que formam tais ativos. Os títulos covered bonds tem um mecanismo semelhante, mas com mais direitos para os credores.

Existe um temor de que a zona do euro entre em nova recessão – para refletir o menor otimismo, o BCE reduziu a estimativa de crescimento para a região em 2014 de 1% para 0,9%, enquanto os prognósticos para a inflação mudaram de 0,7% para 0,6%.

 

 

(com Reuters e Valor Econômico)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Quê dia Brasil será um País normal? Nosso COPOM é uma desgraça

    Sempre disse nesse Blog que países normais botam o juro no chão quando estam em recessão.

    Só aqui temos esse terrorismo inflacionário !

    O pavor dos Banqueiros Brasileiros é que o próximo governo mude o status quo.

    Marina quer o Poder, Banqueiros e empresários rentistas querem se manter

    Marina ansiosa vendeu a alma ao diabos: Banqueiros, Empresários rentistas e Economistas entreguistas.

     

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