Bolsa sobe 1,03%, e fecha semestre com ganho de 18,86%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, dólar cai 0,73%, a R$ 3,213; perda no semestre atinge 18,61%

Jornal GGN – A bolsa brasileira encerrou o último pregão do semestre em alta, diante da repercussão do discurso do presidente do Banco da Inglaterra e das percepções mais favoráveis sobre a economia brasileira.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações do dia em alta de 1,03%, aos 51.526 pontos e com um volume negociado de R$ 7,920 bilhões. Com isso, a bolsa fecha o mês com valorização acumulada de 6,3% e, no primeiro semestre, os ganhos apurados chegam a 18,86%. O avanço de hoje foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da mineradora Vale e dos bancos, enquanto as ações da Petrobras fecharam em baixa.

A melhora dos mercados internacionais nos últimos dois dias afetou favoravelmente a bolsa brasileira, com os operadores no aguardo de medidas de incentivo pelos bancos centrais após a saída do Reino Unido da União Europeia.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, houve repercussão favorável do pronunciamento feito pelo presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, de que possivelmente a autoridade monetária precisará dar mais incentivos à economia britânica durante o verão no hemisfério norte.

No câmbio, a cotação do dólar comercial registrou sua terceira queda consecutiva e caiu 0,73%, a R$ 3,213 na venda – o menor valor de fechamento desde 21 de julho de 2015, quando a moeda chegou a  R$ 3,173. Desta forma, a divisa encerrou o mês de junho com perda de 11,05%, enquanto a desvalorização acumulada no primeiro semestre chegou a 18,61%.

A moeda começou as operações do dia em alta, mas perdeu fôlego logo pela manhã e chegou a ficar abaixo dos R$ 3,20, com os operadores mostrando otimismo com a falta de atuações do Banco Central no mercado. A formação do dólar Ptax (taxa usada como referência para contratos baseados em dólar) também afetou as negociações no dia.

No exterior, o quadro foi mais cauteloso uma vez que a decisão que pediu a saída do Reino Unido da União Europeia gerou forte mau humor entre os agentes, mas o quadro foi se revertendo nos últimos dias.

Para sexta-feira, os analistas aguardam a publicação do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), produção industrial referente ao mês de maio, e balança comercial mensal no Brasil; gastos com construção e venda total de veículos nos Estados Unidos; índice PMI (dados dos gerentes de compras, na sigla em inglês) da indústria de transformação na Alemanha, zona do euro e Reino Unido; e taxa de desemprego na zona do euro, entre outros indicadores.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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