Bolsa sobe 0,11%, em dia marcado pela instabilidade

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, cotação do dólar cai 1,2%, a R$ 3,449 na venda

Jornal GGN – O principal índice da bolsa brasileira fechou o dia com leve valorização, em um dia sem trajetória definida e que repercutiu a melhora do cenário externo com a instabilidade política nacional.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações em alta de 0,11%, aos 50.487 pontos e com um volume negociado de R$ 5,086 bilhões. Com isso, a Bolsa acumula um crescimento de 4,16% no mês e de 16,47% no ano.

“O índice doméstico abriu em baixa, mas, depois da primeira hora de negócios passou a oscilar de modo volátil e com curtas variações ao redor da estabilidade, até seu fechamento. Sem indicadores mais significativos no dia, o mercado operou hoje à mercê da trajetória dos índices acionários de Nova York, ainda sem notícias sobre novas medidas no cenário doméstico, que também seguiu aguardando desdobramentos da operação lava a jato”, diz o BB Investimentos, em relatório.

Em termos acionários, os ganhos do mercado no dia foram puxados ações da Petrobras, do Itaú e do Bradesco. No caso da estatal, os ganhos foram puxados pela alta dos preços do petróleo no exterior – as ações ordinárias (PETR3) avançaram 3,06%, a R$ 11,13, enquanto as ações preferenciais (PETR4) subiram 1,89%, a R$ 8,62.

Já os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) ganharam 1,62%, a R$ 30,07, e as ações do Bradesco (BBDC4) se valorizaram 1,3%, a R$ 24,24. Por outro lado, os títulos do Banco do Brasil (BBAS3) caíram 1,17%, a R$ 16,92.

As ações ordinárias da Vale (VALE3) perderam 1,89%, a R$ 16,57, enquanto as ações preferenciais (VALE5) caíram 0,15%, a R$ 12,99. Embora os preços do minério de ferro tenham avançado na China, os papéis foram afetados pelo anúncio de emissão de US$ 1,25 bilhão em novos bônus no mercado internacional.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em queda de 1,2%, a R$ 3,449 na venda. Esta foi a terceira queda consecutiva da moeda, e o menor valor de fechamento desde 11 de maio. Com isso, o dólar acumula queda de 4,53% no mês e desvalorização de 12,65% no ano.

A cotação da moeda começou em alta, mas passou a cair ainda na parte da manhã por conta da sabatina do indicado à presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). O economista foi aprovado pela comissão para comandar a autoridade monetária, mas seu nome ainda precisa ser aprovado em plenário.

No exterior, o aumento do preço do petróleo também atingiu as operações com a moeda, mas também existiu algum otimismo com o discurso da véspera da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Janet Yellen – na ocasião, ela não sinalizou quando os juros começarão a subir, o que levou investidores a apostarem em um ajuste a partir da reunião de setembro ou depois.

Para quarta-feira, os analistas aguardam a publicação do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), fluxo cambial, índice de commodities, os dados regionais da indústria e o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no Brasil, além da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que será divulgada após o fechamento dos mercados. No exterior, destaque para o índice de preços ao consumidor e ao produtor na China, produção industrial no Reino Unido e encomendas de máquinas no Japão.

 

 

 

(com dados da Reuters)

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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