Brasileiros estão menos pessimistas, diz CNI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) encerrou o mês de outubro com avanço de 1% em comparação com o total registrado em setembro, revertendo parcialmente a queda de 2,6% do mês anterior, segundo dados divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Mesmo assim, o indicador de 97,3 pontos continua 13,1% menor que o registrado em outubro do ano passado e 11,4% inferior à média histórica, que é de 109,9 pontos – em um sinal de que os brasileiros estão menos pessimistas, informa a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (29), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Parte do aumento do INEC é resultado da melhora das perspectivas em relação à inflação e ao desemprego. Em outubro, o índice de expectativa de inflação aumentou 1,1% e o de expectativa de desemprego subiu 5,8% na comparação com setembro. De acordo com a metodologia da pesquisa, quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que apostam na queda dos preços e do desemprego nos próximos meses.

Além disso, influenciado pelo período de fim de ano, o percentual de entrevistados que aumentarão suas compras de bens de maior valor nos próximos meses aumenta: o  indicador de expectativas em relação às compras subiu 3% na comparação com setembro.

Por outro lado, os componentes do INEC relacionados às finanças dos entrevistados contiveram um aumento maior do índice. Pelo segundo mês consecutivo, esses itens registram resultados negativos: o indicador de expectativa da própria renda apresenta queda de 1,3% em outubro e acumula recuo de 7,6% nos últimos dois meses. O índice de situação financeira, por sua vez, registra queda de 1,9% em outubro (-5,5% no bimestre) e o índice de endividamento mostra queda de 1,3% no mês (-3,1% no bimestre). “Esse cenário mostra o acirramento da preocupação dos entrevistados com suas finanças: pessimismo com relação à evolução da renda nos próximos seis meses, piora da situação financeira e aumento do endividamento”, diz a CNI.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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