Conab diz que safra 2014/2015 deve superar 200 milhões de toneladas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção de grãos no Brasil na safra 2014/2015 deverá ser de aproximadamente 202,18 milhões de toneladas, segundo dados do quarto levantamento de grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o documento, o volume é 4,5% superior à safra passada, o que representa 8,75 milhões de toneladas a mais do que o registrado anteriormente.

A soja continua como destaque entre as culturas, com incremento na produção na ordem de 11,4%, o que equivale a um acréscimo de 9,79 milhões de toneladas, chegando a uma produção de 95,9 milhões de toneladas. Apesar do atraso do início das chuvas, o que afetou o começo do plantio, a lavoura está apresentando bom desenvolvimento.

Entretanto, as questões climáticas influenciaram de maneira negativa na produção do trigo, afetando a qualidade e produtividade do grão. Com isso, a produção estimada no início da safra em 7,6 milhões de toneladas caiu para 5,9 milhões. Já a expectativa para o milho é de uma pequena queda de 1,1%, deixando a produção próxima da estabilidade. Enquanto que na safra anterior foram colhidas 79,9 milhões de toneladas, para esta safra espera-se que a produção chegue a 79 milhões de toneladas.

O total de área destinada ao plantio de grãos também deve apresentar variação positiva, passando de 56,98 milhões para 57,8 milhões de hectares. A diferença representa uma alta de 1,3%, o que equivale a um acréscimo de aproximadamente 766 mil hectares. A soja também apresenta destaque, com um crescimento de 4,8%, passando de 30,1 para 31,6 milhões de hectares. Com o cenário mais vantajoso no mercado, a área deste grão avançou sobre as demais culturas (milho e feijão 1ª safra), como também as pastagens degradadas.

“Nós tínhamos feito uma previsão de aumento da safra que está sendo superada pela realidade”, disse a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, ao comentar os dados. Segundo ela, em razão da venda antecipada, da valorização do dólar e do aumento da produção, os produtores não foram atingidos por quedas de preços de algumas commodities. Na próxima safra, no entanto, devem ser afetados negativamente pela alta da moeda norte-americana, já que importam adubos e fertilizantes.

De acordo com o presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, a previsão para a colheita de grãos ainda pode crescer. “A tendência do milho de segunda safra e a produtividade da soja podem fazer com que tenhamos um ano ainda melhor”, disse. Kátia Abreu lembrou que, apesar da queda de preços do milho em razão do excesso de produção, o Brasil continua sendo o segundo maior exportador mundial do grão.

 A Conab fez a pesquisa entre os dias 14 e 20 de dezembro. Durante o estudo, foram levantadas informações de área plantada, produção estimada, produtividade média estimada, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, evolução da colheita, entre outras variáveis. O trabalho ocorre em parceria da Conab com agrônomos, técnicos do IBGE, de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos, que subsidiam os técnicos da estatal com informações pertinentes aos levantamentos.

 

 

(com Agência Brasil)

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Há décadas o agro e a

    Há décadas o agro e a pecuária, apesar dos governos, avançaram espetacularmente no bolo econômico nacional. 

    Quem fez isso?

    Nenhum esquerdista que fica no bar até a madruga masturbando idiologias, foram o fazendeiros e agricultores que acordam às 5hs da manhã para cuidar da plantação e das rezes. 

    200 milhões de toneladas significam pouco perto da produção só de milho dos fazendeiros do meio oeste americano. 

    Haveremos de chegar lá.

     

    .

     

     

     

  2. a cada ano uma superação ou

    a cada ano uma superação ou recordes de safra.

    sempre com grandes financiamentos do governo federal

    para garantir essa produção.

    e com embrapa e emater ajudando na pesquisa e

    assistencia técnica aos produtores.

    que acordam, sim, as cinco da manhã….

    todo santo dia.

     

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