Confiança do comércio tem terceiro menor valor da série

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Queda foi determinada por piora de percepção com momento atual

Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) recuou 0,5 ponto em abril de 2016, atingindo 66,6 pontos, considerado o terceiro menor valor da série iniciada em março de 2010, segundo levantamento apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice voltou a recuar (0,5 ponto), depois de três altas consecutivas.

A queda registrada em abril foi determinada pela piora da percepção dos empresários em relação ao momento atual, já que o indicador de expectativas subiu no mês. De acordo com o levantamento, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) recuou 2,5 pontos, para 59,8 pontos, registrando assim o valor mínimo da série. A queda mais acentuada ocorreu no quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, que caiu 6,6 pontos em relação ao mês anterior, alcançando 60,1 pontos (menor da série).

O Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 1,5 ponto em abril, atingindo 74,8 pontos, devido ao desempenho do indicador que mede o grau de otimismo com a evolução da situação dos negócios no horizonte de seis meses, que avançou 2,9 pontos em relação a março, chegando a 76,4 pontos.

“A Sondagem do Comércio apresenta em abril resultados distintos de acordo com os dois horizontes de tempo da pesquisa: o presente e o futuro próximo. No presente, a situação é muito ruim e continua piorando. O setor avalia a demanda de forma desfavorável, há escassez de crédito e a confiança do consumidor encontra-se no mínimo histórico. Já as expectativas para os próximos meses captam alguma redução do pessimismo em relação à evolução dos negócios”, diz Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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