Confiança do empresário do comércio sobe 4,4% em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou 80,9 pontos em janeiro – um aumento de 4,4% em relação a dezembro do ano passado, quando atingiu a mínima histórica, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
 
Os dados foram afetados por variações positivas nas expectativas futuras dos empresários, mas a queda de 23% na comparação com janeiro de 2015 ainda reflete a deterioração do mercado de trabalho e a retração do comércio ao longo do ano passado. Para o fechamento de 2015 a Confederação prevê queda de 4,1% nas vendas do varejo restrito. Já no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção, a previsão é de queda de 7,5%.
 
De acordo com a pesquisa, o subíndice que mede as expectativas futuras do empresário do comércio alcançou 120,8 pontos, mantendo-se acima da zona de indiferença (100 pontos). Na passagem do mês, o componente registrou aumento de 5,5% – o segundo crescimento consecutivo. A evolução positiva nas expectativas foi determinada pela melhora dos três itens mensurados – economia, setor e empresa –, sendo que as perspectivas em relação à economia foram as que apresentaram maior crescimento mensal: 9,0%. Apesar do resultado positivo em janeiro, as expectativas acumulam queda de 11,5% na comparação anual.
Na avaliação dos 6 mil empresários entrevistados pela CNC, as intenções de investimentos também mostraram melhora. O subíndice registrou aumento de 4,2% na comparação mensal, influenciado pelas intenções de contratação (+11,4%) e de investimentos na empresa (+0,3%). A percepção dos empresários em relação aos estoques, que ao longo de 2015 acumulou queda de 8,2%, na passagem de dezembro para janeiro manteve-se estável. Para 30,3% dos empresários consultados os estoques ainda estão acima do nível adequado. No mês passado esse percentual era de 30,7%.
 
A avaliação dos empresários do comércio em relação às condições correntes segue na zona negativa, com 40,3 pontos, numa escala de 0 a 200. Esse subíndice teve queda de 1,5% na comparação mensal, sendo a menor retração observada nos últimos seis meses. No ano, esse componente acumulou queda de 46,6%, e para 94,4% dos comerciantes do varejo a economia piorou na passagem de 2015 para 2016. 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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