Confiança do empresário industrial avança em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice da CNI atinge 37,1 pontos, e segue abaixo da média

Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) elaborado pela CNI registrou um crescimento de 1,1 ponto no período de dezembro a fevereiro – 0,6 ponto em janeiro e 0,5 ponto em fevereiro – e atingiu 37,1 pontos neste mês, conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar do avanço, o índice segue 17,6 pontos inferior à média histórica de 54,7 pontos. O ICEI varia de zero a cem e, pela metodologia empregada, quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminado é o pessimismo.

Os números divulgados destacam o desempenho dos empresários de grandes empresas, cujo índice de confiança ficou em 38,6 pontos. Nas médias indústrias, o indicador registrou 35,8 pontos e, nas pequenas, assinalou 35,5 pontos. Entre os segmentos industriais, a indústria extrativa continua com o menor pessimismo, com 41,4 pontos. Já o ICEI da indústria de transformação foi de 37,2 pontos. A indústria da construção foi a mais pessimista, cujo ICEI foi de 36,4 pontos.

Segundo a CNI, o índice encontra-se em recuperação (e acumula um avanço de 2,1 pontos desde outubro de 2015), mas que ainda é cedo para se afirmar que haverá reversão no quadro de confiança, uma vez que o indicador permanece 12,9 pontos abaixo da linha divisória entre confiança e falta de confiança. Na visão do economista da CNI Marcelo Azevedo, a melhoria do índice das grandes empresas poderá  estimular a confiança das empresas de menor porte. “As grandes empresas têm uma enorme importância em cadeias produtivas e, se o aumento da confiança continuar, poderá se traduzir em elevação da demanda por matérias-primas”, destaca, em nota.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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