Copom eleva taxa Selic para 5,25%, maior índice desde outubro de 2019

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Decisão de aumentar juros em um ponto percentual é uma tentativa do Banco Central de conter alta da inflação

Agência Brasil

Jornal GGN – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa Selic (taxa básica de juros) em um ponto percentual, de 4,25% para 5,25%.

O índice foi ajustado pela quarta reunião consecutiva, chegando assim ao seu maior patamar desde outubro de 2019. Segundo comunicado divulgado pelo colegiado, existem fatores de risco em todas as direções dentro de seu cenário básico de inflação.

“Por um lado, uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento recente nos preços das commodities internacionais em moeda local produziria trajetória de inflação abaixo do cenário básico”, diz o BC. “Por outro lado, novos prolongamentos das políticas fiscais de resposta à pandemia que pressionem a demanda agregada e piorem a trajetória fiscal podem elevar os prêmios de risco do país”.

O BC diz que, apesar da melhora recente nos indicadores de sustentabilidade da dívida pública, o risco fiscal elevado continua a gerar uma assimetria altista no balanço de riscos – “ou seja, com trajetórias para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária”, diz o colegiado.

“O Copom reitera que perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia. O Comitê ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia”, pontua a autoridade monetária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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