Crescimento econômico brasileiro é o 3º maior do mundo em 2013

Sugerido por Marco St.

Do Estadão

Brasil tem o 3º maior crescimento econômico do mundo em 2013
 
Gustavo Santos Ferreira

Apesar de modesto em relação a anos recentes, o ritmo de crescimento do PIB (produção de bens e serviços da economia) do Brasil somente ficou abaixo dos apresentados por China e Coreia do Sul em 2013 – entre 13 economias que já apresentaram seus resultados, selecionadas pelo IBGE.

O avanço da China, aliás, não é parâmetro para ninguém. Está 5,7 pontos porcentuais acima da média mundial, de 3,0%. É desempenho que eleva muito o índice médio. Todos os demais países ficam abaixo dessa linha.

A Coreia do Sul conseguiu resultado bem próximo disso, com 2,8% de expansão. O crescimento da economia brasileira no último ano, de 2,3%, está imediatamente acima dos 1,9% de variação dos PIBs de África do Sul, Estados Unidos e Reino Unido.

O resultado do último trimestre também mantém a economia brasileira na terceira posição entre 13 economias que já divulgaram seu resultados, elencadas pelo IBGE. Dessa vez, o desempenho do PIB do Brasil fica empatado com o de Reino Unido e Holanda, atrás de Estados Unidos e Coreia do Sul.
 
Mas vale ressaltar o pífio resultado do PIB no Brasil no terceiro trimestre. Com a queda de 0,5% entre julho e setembro, a economia brasileira teve uma base bem baixa da qual se recuperar entre outubro e novembro.
 
Essa lógica também vale para o avanço econômico de 2,3% em 2013. Afinal, em 2012, a economia brasileira cresceu apenas 1,0%.

 

Redação

50 Comentários

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  1. Cada coisa…

    E O Estadão publica algo assim?

    Primeiro que só 13 de 200 economias publicaram dados… Aguarde-se Chile, Perú, Colômbia.

    Segundo que economias em desenvolvimento deveriam ter crescimento substancialmente maior que economias maduras.

    Terceiro que o que conta é tendência, média móvel, etc. Não o dado de um ano.

    Gente, cai na real…

    O Brasil era a 8a. economia do mundo em 1980. Continua sendo. E graças a aumento de população, porque em renda per capita a relação Brasil/desenvolvidos avança pouco.

    E a participação do Brasil no total da Am. Latina é decrescente desde então.

     

        1. Por falar…

          … em “informe-se”… por acaso vossa senhoria já se informou qual o crescimento do pib argentino?…. já?… nem lhe (que língua a nossa¡) interessa, né meno… interessa-lhe o Chile, Colombia, né memo?

    1. Toc, toc, toc, é o Gunter mesmo?

      Absolutamente inócuo um comentário desses. Guarde o estilingue Gunter.  Para isso já temos a velha mídia com seus leitões e sardembergues. Um exército poderoso e bem armado.

      Não foi só o Estadão que publicou isso. O Valor também. E praticamente toda a velha mídia, CLARO, que como vc, tentando transformar isso em uma notícia ruim e desastrosa para o país.

      Ah, sim. A “decrescente” economia brasileira ainda é maior do que Chile, Perú e Colômbia juntos (interessante a sua escolha de países…). Aliás, é maior do que toda a economia da América do Sul.

      A economia brasileira só pode ser comparada com economias equivalentes para fazer algum sentido. Por isso o gráfico.

      Boa parte do crescimento da economia dos países latino americanos se deve ao Brasil. Principal fornecedor/cliente de seus produtos e serviços.

      Meio que óbvio isso não?

      Se, exemplo hipotético, um míserável país africano cresceu 10% em um ano, isso pouco significará. 10% de quase nada continuará sendo quase nada.  Um crescimento desses só pode ter efeito se perdurar por anos, décadas.

      Ou seja, não vamos cair nesse discurso malandrinho da velha mídia de comparar a economia do Brasil com a do…. Chile, por exemplo. Não faz sentido.

       

      1. Sou eu mesmo, claro.

        Desse assunto eu conheço, embora o conhecimento não agrade ao ufanismo.

        Eu não estou transformando nada em nada, apenas não endosso inferências. A notícia é uma não-notícia. Seria como dizer que o Brasil é o 3º no PISA dentre 6 países selecionados, esquecendo que é o 57º entre 65 que fazem essa medição.

        E que nos últimos 30 anos a economia do Brasil cresceu menos que a dos demais países da Am. Latina é um fato. Por que não se deveria falar nisso?

        Ah, porque atrapalha o mito da importância do governo na condução da economia…

        O que eu proponho é exatamente o que você diz: comparar o comparável.

        Para isso é que se usam períodos maiores de tempo. Para isso se usam agregados. Se cada estado brasileiro é mais ou menos do tamanho de um país latinoamericano, pronto, compare-se com a Am. Latina então.

        Ah, já fiz isso.

        https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/soy-un-pais-latinoamericano

        Só que os dados reais de 2012 e 2013 não foram alvissareiros para o Brasil. Quando sair de todo mundo poderei atualizar. Inclusive o gráfico que se perdeu com a mudança do blog para jornalggn.

        E uma última coisa: combata-se a notícia, não o mensageiro. É a realidade que tem estilingues, não eu. Se a realidade fez com que nos últimos anos as economias da “Aliança para o Pacífico” tenham crescido mais que as economias do Mercosul, não é em absoluto culpa minha, né?

        E não, não é nada óbvio que o crescimento de países latinoamericanos se deva ao Brasil. Há relativamente pouco comércio exterior entre blocos de países que são concorrentes, não complementares.

        Se queremos realmente melhorar o futuro é necessário compreender o passado e o presente.

        O Brasil não tem projeto de desenvolvimento além do crescimento vegetativo, a capacidade de investimento do Estado é dependente de condições favoráveis de preços de commodities e, enfim, inócuo é tentar esconder a realidade.

         

         

        1. “E que nos últimos 30 anos a

          “E que nos últimos 30 anos a economia do Brasil cresceu menos que a dos demais países da Am. Latina é um fato. Por que não se deveria falar nisso? Ah, porque atrapalha o mito da importância do governo na condução da economia…” É que isso não é verdade, só isso. Compare com o queridinho México, por exemplo: http://3.bp.blogspot.com/-8ksbn5L1kBw/UCzzivGIrMI/AAAAAAAACs4/iROTyDs3eXM/s1600/mex_bra_1_pib1981-2011.png

          1. Ou seja, se compararmos

            Brasil com demais da Am. latina SEM o México, o que já é um desempenho ruim fica pior.

            Cada uma…

            Mas isso pela sua fonte, que não foi indicada. Pelo Banco Mundial o PIB do México passou de 60 a 87% do brasileiro de 1980 a 2012

          2. O gráfico que você trouxe

            É deste blog:

            http://drunkeynesian.blogspot.com.br/2012/08/brasil-x-mexico-dados-e-pitacos-em-10.html

            Mas o autor também não apresenta fonte.

            E note a contradição com o gráfico seguinte:

            http://1.bp.blogspot.com/-eld0_Nbqhe4/UCz0JBB5_OI/AAAAAAAACtI/EqKXq6P1sAg/s1600/mex_bra_2_pib_eua.png

            Como a população do México cresce mais rápido que a do Brasil, não tem sentido o PIB de lá crescer menos e a renda per capita cair menos como proporção dos EUA.

    2. Fazendo estagio com o

      Fazendo estagio com o AA?

       

      Tem ainda muito para aprender, distorcer os fatos pode parecer fácil mais não é.

       

      Vamos aos fatos, realmente em 80 éramos a 8º economia do mundo, e fomos até 98, porem em 2004 éramos a 13º economia do mundo e hoje somos a sétima.

       

      O governo anterior ao Lula pegou na 8º posição e entregou na 13º,  o lula entregou na 7º posição.

       

      Não há o que elogiar?

       

      Os dados: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Evolu%C3%A7%C3%A3o_do_PIB_do_Brasil

       

       

      1. Só se foi o 13º em preços correntes

        Essas comparações devem ser feitas por Paridade de Poder de Compra, para sair-se das flutuações por oscilações cambiais.

        Durante todos esses 33 anos ficou em torno de 8º mesmo. China e Índia substituíram Canadá e Itália.

         

      2. O apoiador do Eduardo

        finge, bem fingido mesmo, esquecer que nunca neste país se distribuiu tanto o PIB. Que adianta se lider em PIB se somente 10% da população se beneficia disto. Se em 1980 o país era o 8º do mundo o também era o campeão em miséria e má distribuição de renda. Hoje o Brasil é o 7º, mas tentando sair da condição perversa da distribuição e com programas do PT reconhecido no mundo todo. O Hoplias lacerdae (rapaz não é que bateu justinho o nome cioentífico com um canalha conhecido do Brasil) que oAlemão admira só existe por que o Lula existiu. E como todo Calabar, tenta esfaquear quem lhe deu o que existir e pior, juntando justamente com o que há de pior no Brasil, o PSDB de FHC, Serra e Aécio. 

    3. Eu só não com cordo com essa

      Eu só não com cordo com essa expectativa que se generalizou de que os países subdesenvolvidos crecerem mais do que os desenvolvidos todos ano. A série histórica não indica isso. O alto crescimento das últimas décadas foi puxado pela explosão populacional e um seleto grupo de economias médias que se desenvolveu.
      É possível e desejável a uma economia mais pobre desenvolver-se, mas não é a regra.

      De resto concordo com as críticas ao otimismo da matéria.

      1. Sim e não.

        Até mais ou menos 2000 não havia essa expectativa. O padrão mudou nos últimos 10 anos, com os emergentes crescendo mais que os desenvolvidos todo ano (ou vivendo recessões menores em 2008/2009) Mesmo excluindo China e Índia.

        Mas há o risco que você fala se os preços de commodities recuarem ao padrão histórico, prejudicando as relações de troca e a capacidade de aumento de consumo dos países em desenvolvimento.

        https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/imagens-que-valem-por-textos

        Infelizmente o gráfico se perdeu na mudança do blog, mas vou atualizar para um estudo mais amplo.

         

      1. A série do Banco Mundial

        não explica o ‘pulo’ para o México em 1993, mas desde então o México em seus vales é 74% do PIB brasileiro e em seus picos é 87%

        1. Piada sem graça

          Paridade do Poder de Compra? Até onde vai o sofisma de coxinhas que tentam enganar inocentes úteis!

           

          A economia brasileira é o dobro da economia mexicana. 

           

          Pela farsa do PIB baseado na “paridade do poder de compra”, a economia da Índia é maior que a da Alemanha!

           

          Só pode ser piada. Sem graça, é claro…

          1. Hohoho

            Quando a moeda brasileira desvalorizar o governismo acrítico lembrará do conceito de Paridade de Poder de Compra.

            Sempre foi assim. A cada momento escolhe a série que interessa.

            A economia brasileira NÃO É o dobro da do México. É uns 15 ou 20% maior. Mas com a moeda bem mais valorizada que a de lá.

            Lide com isso.

      1. os colegas acima já comentaram sobre Paraguai

        Mas parte do crescimento de 2013 é fenômeno estatístico pela base de comparação, em 2012 teve recessão lá por problemas na agropecuária (acho que seca, mas não tenho certeza.)

  2. Apesar, mas, entretanto, porém

    Repararam que o texto do Estadão começou logo com um APESAR ? Mais do que um advérbio, aqui ela funciona como um brochante artificial para impedir que o leitor consiga ler uma boa notícia apenas como sendo uma boa notícia…

    Do Blog do Cadu

     

    Apesar do jornalismo dos advérbios…

     

    A economia brasileira foi a terceira do mundo em crescimento no ano de 2013, ficando atrás apenas de China e Coreia do Sul, respectivamente. Apesar disso os “especialistas” da imprensa grande irão propagar os “mas”, os “entretanto”, os “todavia”, os “contudo” e os “veja bem”. Para fazer você pensar que o país vai desmoronar se Dilma for reeleita. O lucro da Petrobras subiu 11% no ano passado em relação a 2012. Atingiu o patamar de 23,57 bilhões de reais. Já a Vale do Rio Doce teve prejuízo de 98,8% no mesmo período. Apesar disso a imprensa grande vai insistir em divulgar os “mas”, os “entretanto”, os “todavia”, os “contudo” e os “veja bem”. E ainda vai arrumar um jeito de fazer você pensar que a Vale é melhor porque é privada. Que as ações da Petrobras não valem nada sem explicar, em ao menos uma única linha, que preço de ações está sujeito à especulação financeira.
     O Supremo Tribunal Federal (STF) pôs abaixo a tese de formação de quadrilha montada no julgamento da Ação Penal 470, apelidada de “mensalão”. Com direito a mais destemperos de Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo, relator do processo em questão e provável candidato à presidência em outubro. Sem esquecer que ele assumiu o exagero da dosimetria das penas para formação de quadrilha! Apesar disso, a imprensa grande fará você pensar que foi tudo armado para materializar o golpe comunista do PT em 2014. Irá, como nos outros casos citados acima, propagar os “mas”, os “entretanto”, os “todavia”, os “contudo” e os “veja bem”. Isso tudo servindo ao intuito de tentar impedir uma possível reeleição de Dilma em outubro. De manter seu “herói” na vitrine como o defensor da moral no Brasil e José Dirceu como chefe de quadrilha. Mesmo o STF decidindo que quadrilha não houve. E se não houve quadrilha, Dirceu não é chefe de nada. No país do jornalismo dos advérbios, o Brasil vai de mal a pior. Nesse mesmo país construído à luz desse jornalismo, a salvação é a volta do “hoje todo mundo come frango” ou qualquer outra coisa que não seja a condução de Dilma para mais quatro anos de Presidência da República. Por isso a predileção dos “mas”, dos “entretanto”, dos “todavia”, dos “contudo” e dos “veja bem”. Mas, entretanto, todavia, contudo e veja bem, o Brasil segue seu curso de desenvolvimento com inclusão social. Com todos os problemas que ainda precisam ser superados. Apesar da imprensa grande…

     

     

  3. Sim, é o terceiro entre os

    Sim, é o terceiro entre os que já divulgaram seus PIBs. Não façamos como a mídia tradicional, sejamos honestos com os dados.

     

    Acho que é relevante o fato de termos crescido mais que o México, um dos queridinhos dos economistas neoliberais.

  4. Seria engraçadíssimo

    ver o Mantega, a Dilma, o presidente do Banco Central, todos no Congresso abrir uma fala assim:

    “Gente, a coisa está preta: o desemprego está em alta, quase todo o sistema financeiro está podre, quebrado, os empresários estão preferindo investir no exterior, a dívida pública já é praticamente do tamanho do PIB, a cada trimestre os pagamentos da união ficam meio que pendentes, a distribuição de riquezas pelo país piora a cada dia, a produção de automóveis está péssima, compradores externos de nossos títulos estão começando a rosnar, a defesa é um saco sem fundo e tem que economizar, e ainda tem partido por aí que acha que temos que cortar mais ainda nas verbas sociais e de saúde do povo ….”

    Quando finalmente os oposicionistas começarem a vibrar, já mirando as urnas vindouras, babando, e saindo com aqueles comentários sarcásticos (“Eu já sabia, tudo isso aí desse governo é uma farsa”), imitando hienas, a Dilma soltaria então essa observação:

    “Querida Oposição – isso é uma mensagem que eu recebi do Obama, falando da terra dele. Eu lhe respondi: yes, the thing is black –  for you. E ele achou que isso era um comentário racista.”

     

     

    1. “ver o Mantega, a Dilma, o

      “ver o Mantega, a Dilma, o presidente do Banco Central, todos no Congresso abrir uma fala assim:

      “Gente, a coisa está preta: o desemprego está em alta, quase todo o sistema financeiro está podre, quebrado, os empresários estão preferindo investir no exterior, a dívida pública já é praticamente do tamanho do PIB, a cada trimestre os pagamentos da união ficam meio que pendentes, a distribuição de riquezas pelo país piora a cada dia, a produção de automóveis está péssima, compradores externos de nossos títulos estão começando a rosnar, a defesa é um saco sem fundo e tem que economizar, e ainda tem partido por aí que acha que temos que cortar mais ainda nas verbas sociais e de saúde do povo ….””:

      De novo?  Ate que seria interessante mesmo, mas nao tao vexame escandaloso quanto a primeira vez foi:

      http://www.youtube.com/watch?v=t_W4kkhJndI

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=t_W4kkhJndI%5D

  5. Mais uma vez o México

    Mais uma vez o México apresenta resultado pífio na sua economia apesar de ser louvado na mídia e pelos economistas como exemplo a ser seguido. O México tem crescido menos que os EUA e menos que todas as grandes economias da América Latina desde pelo menos o NAFTA. E com o agravante de que a sua população continua crescendo. O Brasil tem aliviado o baixo crescimento do PIB com a baixa natalidade, levando a um PIB per Capita melhor, mas o México está na prática estagnado há duas décadas.

  6. O Financial Times pode

    O Financial Times pode continuar com sua campanha para demitir o Mantega. No fundo , eles querem é levar o nosso ministro  para ajudar a levantar a decadente Inglaterra …

  7. Muito que bom, muito que bem, e a Vale …

    Foi algum sonho da noite passada ou já saiu o (pífio) lucro da Vale?

    Estou delirando, ou a noticia vai ser tão abafadinha que nem aqui vai sair?

    Será que sou lelé, ou o lucro da Vale foi de R$ 0,1 bi em 2013?

    Em vez de se, se, se, amídia vai explicar que foi só isso por causa de um Refis, se não, se, se

    Refis significa que não pagou imposto por todos estes anos, beneficiando sócios privados.

    Alavancando lucros que este ano …

    Puf!

     

    (PS: Não torço contra a Vale, a critica é para a mídia e os papagaios que detonam a Petrobrás e usam a Vale como “argumento” (furado, obviamente). Se continuasse estatal, os gordos lucros continuariam indo para a União ,ou ficando no Brasil e ainda teria pago os impostos em dia,

    1. Vi, acabo de comentar pro Taguti

      O quadro diz que o crescimento do Brasil foi o 6º das 10 maiores economias emergentes.

      No fundo irrelevante toda essa discussão.

  8. Depois reclamamos do “PIG”.

    Depois reclamamos do “PIG”. Para alimentar o ufanismo, vale tudo, até manipular dados?

    O Brasil é uma economia em desenvolvimento. A China, que não é boba nem nada e quer entrar no clube dos países ricos, investe pesado em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, educação, ciência, tecnologia, etc. etc. e ainda mantém crescimento forte.

    Comemorar-se por ter crescido mais que Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda, enfim, países que já têm tudo o que a China investe agora para ter, é ridículo. Pior ainda é crescer menos do que Estados Unidos e Coreia do Sul, igual fez o Brasil em 2013.

    O que é notável, para o Brasil, foi ter crescido mais que a África do Sul e que o México, outras economias emergentes. Não sei se é notável, ou demonstra que tem país emergente mais medíocre ainda que o Brasil, que não está fazendo a lição de casa igual a China vem fazendo há décadas.

     

     

    1. Segundo este quadro, foi o 9º em 21.

      Sendo que apenas dois países com menor renda média (Egito e África do Sul) cresceram menos.

      E o quadro foi divulgado pelo PT

      http://www.senadorhumberto.com.br/alta-pib-representa-vigor-brasil-diz-lider-pt/

      O México tem uma renda per capita uns 50% maior que a do Brasil por PPC, mas como tem problemas parecidos aos brasileiros acho que vale comparar.

      Mas não em um ano só.

      Enfim, essa matéria de hoje, no Estadão e Valor foi uma ‘não-matéria’.

       

  9. Apenas uma pergunta: O

    Apenas uma pergunta: O crescimento do PIB do Paraguai em 2013 foi da ordem de 13,6%. Isto está na internet, em diversos sites, para qualquer um que queira ver. Esta informação contraria completamente a postagem deste blog de que o Brasil seria o 3° em crescimento.

    O que está inverídico neste caso? Por que esta contradição? 

    1. Nenhuma contradição. A

      Nenhuma contradição. A economia que gira na Rua 25 de Março em SP é equivalente a toda economia Paraguaia.

      Ok. Posso estar exagerando um pouquinho vai. Mas é só para dar uma idéia.

      O Brasil teve o 3o maior crescimento entre as MAIORES economias mundiais. A comparação, portanto, tem que ser feita entre economias semelhantes.

      Não dá para colocar um elefante correndo contra uma lebre. Mas jamais um elefante vai correr o risco de ser pisoteado por uma lebre….

  10. claro que não foi um pibão, mas …

    Mas foi um excelente resultado, mesmo assim.

    Primeiro, porque as cassandras, algumas chefes de departamento de bancos, outras designadas a dar bom dia aos brasileiros com 30% de audiência, “temiam” que tivéssemos uma sequencia de dois trimestres com PIB negativo.

    Segundo, porque não só veio positivo como veio muito acima da previsão modal, de 0,3%.

    Terceiro, porque o investimento voltou a crescer trimestre contra trimestre e garantiu um aumento da relação investimento/PIB no ano. É notável e teria sido maior não fosse o fato bizarro de boa parte do investimento da Petrobrás ter sido contabilizado como exportação.

    Aliás, o fato de as exportações terem voltado a puxar o PIB, crescndo mais que as importações, também é boa notícia.

    Finalmente, o Brasil acelerou em relação a 2011 e terminou o ano acelerando. Como estamos em um momento de virada de mesa na economia internacional, em que os países ricos, que ou estavam estagnados ou em recessão, supostamente passam a liderar o crescimento – em detrimento dos emergentes e dos BRICS, em particular – é de se esperar que o Brasil estaria REDUZINDO SUA TAXA DE CRESCIMENTO TANTO NA COMPARAÇÃO COM 2012 COMO AO LONGO DE 2013. De fato, esse foi o caso com maior parte dos grandes emergentes – Rússia, China, Índia, Turquia, Argentina, entre outros. O Brasil firma uma diferenciação relativamente a eles e impede que o caso dos países ricos lhe seja oposto (em parte porque na verdade todo período de suposto céu de brigadeiro (na visão mercadista) na verdade sempre foi enublada pela valorizaçãao cambial incompatível com nosso nível de maturidade industrial, em parte porque na verdade o Brasil está mais próximo de ser alta renda do que ser “emergente”)

    Ainda assim é cedo pra cantar marra. O mundo está muito instável. É impossível prever como fatores como a volta do efetio positivo do petróleo, a redução da inflação, o início da novas concessões, a retomada dos EUA (tradicionalmente, nosso maior mercado para manufaturados) e a captação do efeito cambial interagiraão com o aumento dos juros, o aperto fiscal, o menor acesso a crédito externo e a desaceleração de Argentina e Venezuela.  

     

  11. Acho que o Gunter teve um

    Acho que o Gunter teve um surto de “oposicionite aguda”. Essa história de comparação de países virou uma salada. Tanto que o Targutti errou feio. Disse que foi ridículo o Brasil que tenha crescido menos que o EUA. E pelo que sei crescer 1,9 é menos do que 2,3. Mas isso porque ficou essa competição tipo “o meu é maior que o seu”.

    Não tem nada para se fazer ufanismo, mas sim para se ter alívio e otimismo. O mundo está em período de baxio crescimento. Até a China que crescia mais de 10% há anos desceu para 7%, que foi o que o Brasil cresceu em 2010. O pig estava esperando algo entorno de 1 e poucos porcento. O número foi satisfatório dentro das circunstâncias e das projeções.

    E se juntar a esse número, outros tão ou até mais importantes, como emprego, aumento da renda das famílias e melhorias nos índices sociais, o Brasil fica nas primeiras posições. Na minha opinião na frente da China, pois faz isso tudo com democracia 

    1. Não inventa, Juliano.

      Falar da realidade não é ‘oposicionite’.

      Essa estória de ‘3º maior crescimento’ foi uma bobagem.

      Daqui alguns dias todo mundo já terá esquecido isso. 

      Como o crescimento brasileiro é +/- a média mundial, vai ter tantas economias (grandes, pequenas) acima como abaixo, não?

      Irrelevante.

      O que o Taguti disse tem sentido: há uma tendência de longo prazo de que países em desenvolvimento cresçam mais que desenvolvidos. Por isso temos que relativizar os 2,3 do Br versus os 1,9 dos EUA.

      (Mas, lembrando, tomando períodos maiores, posto que crises cíclicas não afetam todos os países nos mesmos semestres/anos)

      O ufanismo sairá novamente sacrificado em 2014, poderá acontecer até de países desenvolvidos como EUA (ou Alemanha, Austrália, Japão) crescerem mais que o Brasil.

      E assim por mais alguns anos. O Brasil não tem um planejamento que o leve a apresentar crescimentos em produtividade, então ficará com o crescimento vegetativo mesmo.

      O Brasil até tem alguns indicadores bons, faz parte do grupo de países que reduziu a concentração de renda nos últimos 30 anos.

      Faz parte do ‘grupo’, não aconteceu isso só aqui e muito menos aconteceu só em gestões de centro-esquerda.

      O resto é valorização cambial e melhoria de relações de troca com commodities.

      Em comparações internacionais o Brasil não anda bem e continuará não andando bem.

      E isso, novamente, não é ‘oposicionite’, nem sequer ‘oposição’, é lidar com fatos.

      Que é algo não muito popular nas áreas de comentários de blogs. 

       

       

      1. Gunter, se pegar só números,

        Gunter, se pegar só números, o Brasil não anda bem, mas também não anda mal. Chego até a dizer que mais bem que mal, devido a todos acharem que seria o pibinho de novo, igual ao de 2012. Esses 2,3% mostraram uma solidez da economia brasileira num período de vacas magras no mundo.

        Agora tem um número que mostra que o Brasil está muitíssimo bem. É o do número de pessoas que escaparam da pobreza extrema. E nem vou ter surto de “situacionite”. Para o PT conseguir isso teria que ter havido a derrota da hiperinflação e a estabilidade econômica conseguidos antes, claro pelo PSDB e/ou Itamar. Então foi um processo que não envolveu apenas o PT, como voce gosta de dizer, ok?

        Mas na verdade não gosto muito de números. O que vejo no meu país é uma reversão da maior vergonha nacional, o país mais injusto do mundo dando uma lição de políticas socias. Isso quem diz são organismos internacionais insentos e de credibilidade. E com crescimento satisfatório, anos melhores (2010) e anos piores (2012). Tudo isso com democracia. E por isso apenas por isso, o PT vem ganhando as eleições

         

  12. Crescimento economico do Brasil é o 3o. do mundo…

    De todos os comentários antecedentes e parafraseando o saudoso Millor, tiro a seguinte conclusão: “Em estatística não se prova nada; ou em estatística se prova tudo”. (Só depende do interlocutor).

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