Custos da indústria sobem 0,8% no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de custos industriais apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) subiu 0,8% durante o primeiro trimestre de 2015, devido a valorização do dólar ante o real, que encareceu os insumos importados, e a alta dos preços da energia. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, o Indicador de Custos Industriais (ICI) cresceu 3,4%.

De acordo com os dados divulgados, o custo com bens intermediários importados cresceu 8,2%. Outros componentes importantes para o aumento do custo industrial foram os custos com energia (8,7%) e de capital de giro (6%). “Apesar de elevado, o aumento do custo com energia foi menos significativo devido ao seu baixo peso na composição do custo industrial. O aumento do ICI teria sido quase o dobro do apurado não fosse a queda no custo tributário”, diz a entidade.

O custo tributário se reduziu em 2,7% no primeiro trimestre de 2015 na comparação com o primeiro trimestre de 2014. Essa redução se explica principalmente pela redução de 4,0% da contribuição da indústria para a previdência social sobre o PIB industrial. A arrecadação de ICMS da indústria sobre o PIB industrial se manteve constante no período e a arrecadação de IPI sobre o PIB industrial se elevou em 2%.

O custo com energia se elevou em 28,4% entre o primeiro trimestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2015. Esse aumento foi resultado de uma expansão de 36,1% no custo com energia elétrica e de 7,4% no custo com óleo combustível.

Segundo a CNI, “a expansão de 0,8% nos custos industriais frente ao aumento de 1,5% no preço doméstico dos produtos manufaturados indica descompressão das margens de lucro no primeiro trimestre de 2015”. O preço dos produtos manufaturados importados em reais cresceu 5,6% no primeiro trimestre de 2015, refletindo a desvalorização do real no período. “Como os custos industriais cresceram 0,8%, os produtos manufaturados domésticos se tornaram mais competitivos”, diz a entidade.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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