Déficit em transações correntes chega a US$ 6,9 bi em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O déficit em transações correntes apresentou déficit de US$ 6,9 bilhões durante o mês de abril, levando o total acumulado no ano para US$ 32,4 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Em 12 meses, a variação acumulada chega a US$ 100,2 bilhões, o equivalente a 4,53% do PIB (Produto Interno Bruto). No mesmo período do ano passado, os saldos negativos eram maiores, alcançando US$ 9,19 bilhões em abril e US$ 37,073 bilhões no primeiro quadrimestre do ano.

Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em um total de US$ 6,8 bilhões, com destaque para os ingressos líquidos no valor de US$ 6,6 bilhões em investimento em carteira no país, e de US$5,8 bilhões em investimento direto no país.

A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 3,5 bilhões no mês, o que representa uma redução de 18,1% na comparação com o resultado de abril de 2014. As despesas líquidas com transportes recuaram 22,4%, na mesma base de comparação, atingindo US$638 milhões. Também se destacaram os recuos de 78,7% nas despesas líquidas com serviços culturais, pessoais e recreativos; de 36,3% nos serviços de propriedade intelectual; e de 22,4% em telecomunicação, computação e informações.

O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$1,2 bilhão, redução de 33,2%, comparativamente ao ocorrido em mesmo mês do ano anterior. O resultado derivou da retração de 29,7% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior (para US$ 2,34 bilhões), e redução de 18,4% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil, chegando a US$ 444 milhões.

As despesas líquidas de renda primária atingiram US$3,7 bilhões no mês, o que corresponde a uma retração de 29,8% na comparação com abril de 2014. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$ 2,4 bilhões, recuo de 42,1% ante os US$ 4,1 bilhões registrados em mês correspondente do ano anterior, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$ 1,4 bilhão, expansão de 11,4% no período comparativo.

As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$2,6 bilhões, 18% inferiores ao observado em abril de 2014. As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira atingiram US$829 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$242 milhões; de juros de títulos negociados no mercado externo, US$578 milhões; e no mercado interno, US$9 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$569 milhões, redução de 11,4% comparado ao mês equivalente do ano anterior, enquanto as receitas de reservas atingiram US$204 milhões.

A conta de renda secundária registrou ingressos líquidos de US$ 81 milhões, recuo de 28% em relação ao apurado em abril de 2014. A receita de transferências pessoais atingiu US$ 171 milhões em abril, 0,8% abaixo do observado em mesmo mês do ano anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Só de reserva o país tem mais

    Só de reserva o país tem mais de R$ 120 trilhões, riquueza natural, Amazõnia , pré-sal, …, que podem ser vendidoos por quatrilhões na hora que quiser,,  é imbecilidade sequer noticia um deficit porcaria desse

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