Déficit em transações correntes totaliza US$ 6,2 bi em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As transações correntes apresentaram saldo negativo de US$ 6,2 bilhões em julho, acumulando um déficit de US$ 89,4 bilhões nos últimos doze meses, total equivalente a 4,34% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central.

Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$5,7 bilhões, destacando-se os ingressos líquidos de US$ 6 bilhões em investimento direto no país. Já a conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 3,3 bilhões no mês, recuo de 24,2% na comparação com o resultado de julho de 2014.

As despesas líquidas com transportes recuaram 22,5%, na mesma base de comparação, atingindo US$ 513 milhões. O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 1,2 bilhão, 25,5% inferiores ao ocorrido em julho do ano anterior, apresentando reduções de 30,4% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior e de 40,4% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil. De acordo com o BC, a Copa do Mundo, ocorrida no Brasil em junho e julho de 2014, contribuiu para elevar a base de comparação dos gastos de turistas estrangeiros no país.

As despesas líquidas com aluguel de equipamentos somaram US$ 1,7 bilhão, o que corresponde a uma redução de 28,1% ante julho de 2014. Na mesma base de comparação, houve elevação de despesas líquidas em telecomunicação, computação e informações, de 27,9%, e contração de despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual, de 26,8%.

As despesas líquidas de renda primária atingiram US$ 5,2 bilhões no mês, recuo de 19,3% na comparação com julho de 2014. As despesas líquidas de lucros e dividendos somaram US$ 623 milhões, abaixo do total de US$ 1,2 bilhão em mês correspondente do ano anterior. As despesas líquidas de juros totalizaram US$ 4,6 bilhões, 13% inferiores ao resultado do período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto somaram US$ 671 milhões, redução de 12,7% na comparação com julho de 2014.

Já as despesas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$4,4 bilhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, no total de US$ 285 milhões; de juros de títulos negociados no mercado externo, com US$1,1 bilhão, e no mercado interno, com US$ 2,9 bilhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos recuou para US$ 426 milhões, 25,8% abaixo do registrado em julho do ano anterior, enquanto as receitas de reservas atingiram US$212 milhões.

A conta de renda secundária apresentou ingressos líquidos de US$ 241 milhões. A receita bruta de transferências pessoais atingiu US$ 228 milhões em julho, 27,1% acima do resultado observado em mesmo mês do ano anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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