O Rio dos anos 40 aos 60 é imbatível. Junta-se uma massa crítica de cérebros de todas as linhas de pensamento, mas sem as amarradas do subdesenvolvimento pré-JK. Todos pensando grande, rompendo com dogmas.
Nos obituários do grande Dionísio Dias Carneiro – um dos mais sérios representantes do pensamento econômico ortodoxo – a informação de que ingressou na economia estimulado por Ignácio Rangel – o mais heterodoxo e criativos dos nossos cientistas sociais. Digo cientista social porque ele conseguia enxergar muito além da economia. Dias Carneiro era jovem, mas conseguiu beber na geração construtora do país.
Aqui, a confirmação, no depoimento de seu irmão. E a informação de que a família já tinha uma belíssima tradição de homens públicos, que vem do plano Salte, do grande Mário Bithencourt Sampio.
Por Mario Jorge Dias Carneiro
Caro Nassif,
Os comentários sobre a relação de Dionísio com Inácio Rangel (que grafei errado no meu comentário anterior) podem ser vistos na entrevista que ele deu ao CPDOC (http://www.fgv.br/cpdoc/historiaoral/arq/Entrevista276.pdf).
Aliás, tem uma observação sobre a participação do nosso pai como secretário de Mário Bittencurt Sampaio no plano SALTE ( do governo Dutra).
Um abraço,
Mario
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