Dilma e Nelson Barbosa regulamentam correção de dívidas estaduais

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Após reivindicação dos governadores, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a alteração do indexador das dívidas dos estados e municípios, aliviando as contas locais.
 
Aprovada no fim de 2014, ainda precisava ser regulamentada a Lei que permite a mudança nas condições de refinanciamento das dívidas estaduais e municipais, que seguiam a variação do IGP-DI mais 6% a 9% de juros ao ano para IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou a taxa básica Selic, o que for menor, mais juros de 4% ao ano.
 
As novas diretrizes foram publicadas em edição extraordinária do Diário Oficial da União na noite desta terça-feira (29) e divulgadas pelo Ministério da Fazenda nesta quarta (30).
 
Os estados e municípios alegavam que a regra antiga cobrava juros exagerados dos entes federais. Enquanto ainda ocupava o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy enviou a regulamentação da lei para a avaliação da Casa Civil e da Presidência da República, responsáveis pela publicação.
 
Na prática, a aplicação da Lei impactará mais de 200 contratos refinanciamento de dívida celebrados entre estados, DF e municípios e a União, informou a Fazenda. As mudanças permitirão aos governos reduzir custos de pagamentos futuros para a União. De acordo com nota oficial do Ministério, “a LC 148 não traz impactos para a dívida pública e não afeta o resultado primário da União e dos entes”.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

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    1. Mais uma vez você comprova o

      Mais uma vez você comprova o seu caráter de troll, essa é uma reivindicação antiga dos Estados pois o índice utilizado não era compativel com a divida apresentada. Alias, nem o percentual altissimo de juros. Não só isso, a mudança veio não do governo, mas da votação de projeto por parte do congresso nacional. Tente outra vez.

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