Economistas reduzem projeção para dólar e inflação em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estimativa para dólar perde força, e produção industrial desacelera

Jornal GGN – Após um período de seis semanas, a projeção das instituições para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) sofreu uma leve redução e passou de 7,29% para 7,27%, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Os dados para 2017 também foram reduzidos, passando de 5,50% para 5,43%.

Os cálculos estão longe do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017.

Segundo os dados divulgados, o prognóstico para o fechamento do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) ao fim deste ano subiu pela quinta semana consecutiva, de 8,55% para 8,61%, e os números para 2017 caíram pela terceira semana, de 5,58% para 5,56%. No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a estimativa para o fechamento em 2016 avançou pela sétima semana, de 8,47% para 9,32%, e os números para 2017 caíram de 5,63% para 5,62%. Quanto ao IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a variação projetada para este ano foi mantida em 74,30%, e os dados de 2017 seguiram em 5,50%.

A expectativa das instituições financeiras para o fechamento da taxa Selic ao final de 2016 segue em 13,25% ao ano (média do período subiu pela segunda semana, de 14,03% para 14,06%). Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica permanece em 11% ao ano, com a média do período seguindo em 11,67% pela segunda semana.

A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) ao fim deste ano foi alterada de 3,44% para 3,35%. Para 2017, a estimativa de crescimento segue em 1%, há três semanas. A queda para a produção industrial neste ano foi alterada pela segunda semana, de -5,89% para -5,90%, ao passo que os indicativos para 2017 subiram pela segunda semana, de 0,80% para 0,90%.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,60 para R$ 3,46, ao final de 2016 (média do período caiu pela terceira semana, de R$ 3,61 para R$ 3,51), enquanto os números para 2017 foram reduzidos de R$ 3,80 para R$ 3,70 (média do período caiu pela quarta semana, de R$ 3,74 para R$ 3,61). Os dados para a balança comercial subiram de US$ 50,76 bilhões para US$ 51,05 bilhões, e o número para 2017 foi mantido em US$ 50 bilhões.

De acordo com o levantamento, o percentual da dívida líquida do setor público neste ano subiu pela quarta semana, de 43,70% para 43,90%. A estimativa para 2017 avançou de 47,95% para 48,31%. O déficit em conta corrente em 2016 foi mantido em -US$ 15 bilhões pela segunda semana, ao passo que a variação para o ano que vem passou de -US$ 12 bilhões para -US$ 12,60 bilhões.

O volume de investimento estrangeiro direto estimado pelos analistas subiu pela segunda semana, de US$ 60,50 bilhões para US$ 64 bilhões. Para 2017, a perspectiva foi mantida em US$ 60 bilhões pela décima semana.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. desempregado estava

    desempregado estava planejando abrir um negocio com meu irmão, a pouco leio uma noticia de saturação de autonomos e como só as divívidas estavão sobrevivendo, agora inflação e juros altos; realmente este regime realmente está pensando no mercado, dos banqueiros.

  2. Economistas não precisam legislar para o mal

    Economistas não precisam legislar para o mal com o fundo de normas de induções constantes.

    Os economistas por uma razão análoga a serviço dos rentístas, nunca idêntica a projeções de bens (segundo eles preços são controlados pela lei – regras – da procura e da oferta), não tem efeito para avaliação séria de rumos; senão em feitos inclusivos de juros e certidão no aumento de dividas aos títulos públicos.

    A publicidade da inflação como são metas de finalidade e multiplicidade, porque passa para conhecer a ação imóvel, então, por força probante, se realiza em todos os campos de transcrição. 

    A legalidade dessas projeções é que precisam ser atribuídas responsabilizadas e tratadas, como presunção de continuidade histórica de favorecimentos a terceiros, para que dessa projeção irregular não se consigne a seriação dos fatos, porque perpetua uma contaminação por toda cadeia produtiva.

     

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