Em privatização dos Correios, saldo pode ser demissão de 40 mil servidores

Além disso, os Correios carregam um passivo de cerca de R$ 11 bilhões: no fundo de pensão Postalis e no plano de saúde dos funcionários.

Jornal GGN – Em concretizando a privatização dos Correios o governo se verá com um contingente de 40 mil pessoas que poderão perder o emprego. Executivos de empresas privadas dizem que fariam o mesmo serviço com praticamente metade do quadro atual de 100 mil funcionários. O governo não tem planos para os demitidos e teme criar precedentes para os expurgos de outras estatais liquidadas no futuro. As informações são da coluna Painel, na Folha.

Além disso, os Correios carregam um passivo de cerca de R$ 11 bilhões: no fundo de pensão Postalis e no plano de saúde dos funcionários. Está em estudo a solução do governo para o rombo e pagamento dos futuros servidores que se aposentarem. Uma opção, diz a coluna, é descontar do valor a receber, mas isso ainda deverá ser desenhado no valor da venda.

O tema não é pouco complexo e nem causa pouco impacto, e o calendário da privatização dos Correios ficou para o fim de 2021.

O Executivo apoia a quebra de monopólio dos Correios, como sugeriu Rodrigo Maia. O que barra a ideia é a execução, não tão simples. Avaliam que isso alcançaria apenas o setor de cartas, já que o de entregas é aberto, e há dúvidas sobre o interesse das empresas em atuar fora dos grandes centros urbanos.

Redação

5 Comentários

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  1. Muito estranha essa vontade de acabar com os correios… afinal, o serviço de entregas não é monopólio e até o correio estadunidense presta serviços por aqui………tem angu debaixo desse caroço, e é dos grandes e bem podre……se a oposição do tweeter se coçasse um pouco.,…..mas não se mexem nem quando recebem a mumunha mastigada, como o escândalo do tchutchuka…..os familicianos dão risada, enquanto os tuiteiros querem papo com os corolas e o rei da lata velha…….

  2. Lamento, mas não posso deixar de dizer: “boa!!!” De lambedores de selo se fizeram lambedores do “saco” de um ex-meganha desequilibrado,que agora lhes mete o pé-na-bunda! Quem sabe, a partir da experiência comecem a ter noção de dignidade profissional! (mas não creio nisso!)

  3. O (des)governo adolinquente planeja “arrecadar” R$ 150 bilhões em privatarizações (na verdade desnacionalizações ou estrangeirizações) só em 2020.
    Isto significa que:
    1) Poderão propagandear que haverá “superávit” ou menor “déficit” no período. “Competência” de contas “equilibradas”!
    2) Não sabem (hehe) que isto não é “arrecadação”, mas troca de patrimônio/ativos por dinheir(inh)o na mão”. E não sabemos que “mãos”. Mas sabemos que na mão é vendaval
    3) Que tal valor (seja qual for) irá evaporar-se em pagamento de dívida aos bancos e em contas em refúgios fiscais
    4) Que o país deixará de ter receitas operacionais, trocadas por lucros para o exterior, além de perder, transferir know-how, empregos, cadeia produtiva nacional e controle sobre áreas estratégicas.
    5) Que áreas e segmentos “não ou menos rentáveis” serão desprezados, espalhando o atraso.
    6) Que a “produtividade” privada significará menos qualidade, pior serviço e mais preço aos consumidores, pois já sabemos disso na prática.
    7) Que haverá mais monopólios privados de atividades essenciais (Êita coisa boooaa, sonho de consumo do capitalista).
    8) Que se os negócios não forem rentáveis, eles simplesmente “saem fora”…e nos “compramos” de novo.

  4. Não derramo uma lágrima sequer pelo fim da empresa brasileira de correios e telégrafos. Por muitas razões.
    A primeira decorre do fato que a atividade de entrega de correspondências, assim como a de foguistas, datilógrafos, estão em vias ou extintas.
    A segunda razão, pela incompetência nos serviços: não podem entregar encomendas ou correspondência registrada em prédios que não têm porteiro, pois não podem interfonar para o apartamento destinatário. A organização do atendimento é precária nas agências. Ampliaram sobremaneira o prazo de entrega das correspondências ou encomendas. Enfim, ao invés de serem mais eficientes, preferem impor sua incompetência aos consumidores.
    A terceira razão decorre do apoio que os trabalhadores dos correios deram ao governo Bolsonaro e agora, experimentarão na própria pele, os efeitos da política que apoiam.
    Termina assim, sem glórias, sem saudades os correios, tragados pelo abismo que cavaram com os próprios pés

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