Em relação a 2013, produção industrial avança em 12 locais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A expansão da indústria brasileira atingiu 12 dos 14 locais pesquisados durante o mês de fevereiro em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entretanto, o efeito calendário exerceu uma influência importante, já que fevereiro desse ano (20) teve dois dias úteis a mais que igual mês do ano anterior

Os avanços mais expressivos contabilizados no mês ante 2013 foram registrados pelo Paraná (17,7%) e Amazonas (15%), impulsionados em grande parte pelo comportamento positivo dos setores de veículos automotores (caminhões, automóveis e caminhão-trator para reboques e semirreboques), de edição, impressão e reprodução de gravações (livros, brochuras ou impressos didáticos) e de máquinas e equipamentos (máquinas e equipamentos para o setor de celulose e tratores agrícolas), no primeiro local, e de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (televisores), de alimentos e bebidas (preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas), de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (relógios) e de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças), no segundo.

Outros locais que apresentaram desempenho acima da média nacional (5%) foram Minas Gerais (9,5%), Pernambuco (7,3%) e Ceará (5,9%), enquanto Pará (4,1%), Região Nordeste (3,6%), Rio Grande do Sul (2,9%), Santa Catarina (1,8%), São Paulo (0,3%), Rio de Janeiro (0,1%) e Bahia (0,1%) completaram o conjunto de locais que apontaram taxas positivas em fevereiro de 2014. Por outro lado, Espírito Santo (-3,6%) e Goiás (-2,6%) mostraram os resultados negativos nesse mês.

No indicador acumulado para o primeiro bimestre do ano, a expansão na produção nacional alcançou nove dos 14 locais pesquisados, com sete avançando acima da média nacional (1,3%): Pernambuco (8,3%), Amazonas (6%), Região Nordeste (2,9%), Pará (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Paraná (2,3%) e Rio Grande do Sul (2%). Santa Catarina (1,1%) e Ceará (0,8%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas no índice acumulado dos dois primeiros meses de 2014.

A pesquisa mostra que o maior dinamismo registrado nesses locais foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital (para transporte, para construção, para fins industriais e agrícolas) e de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos da “linha marrom”, motocicletas e telefones celulares), além da maior produção vinda dos setores de vestuário e acessórios, alimentos e refino de petróleo e produção de álcool.

Por outro lado, São Paulo (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,2%) e Espírito Santo (-2,2%) assinalaram as perdas mais acentuadas, por conta da menor produção dos setores de veículos automotores, refino de petróleo e produção de álcool, outros produtos químicos, edição, impressão e reprodução de gravações e produtos de metal, no primeiro local; de farmacêutica, indústrias extrativas, edição, impressão e reprodução de gravações, metalurgia básica e de veículos automotores, no segundo; e de indústrias extrativas, no último. Também com resultados negativos figuraram: Goiás (-0,8%) e Bahia (-0,1%).

De acordo com o IBGE, os sinais de aumento no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do último trimestre de 2013 com o resultado dos dois primeiros meses de 2014, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que nove dos 14 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando o movimento no índice nacional, que passou de -0,3% no quarto trimestre do ano passado para 1,3% no índice acumulado do primeiro bimestre desse ano.

Nesse mesmo tipo de confronto, Amazonas (de -3% para 6%), Pernambuco (de 3,4% para 8,3%), Minas Gerais (de -2,4% para 2,5%), Espírito Santo (de -4,8% para -2,2%) e Bahia (de -1,9% para -0,1%) apontaram os maiores ganhos, enquanto Rio Grande do Sul (de 11,4% para 2%), Paraná (de 10,5% para 2,3%) e Goiás (de 5,3% para -0,8%) assinalaram as maiores reduções de ritmo entre os dois períodos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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