Jornal GGN – Os níveis de emprego e de atividade da indústria voltaram a perder força em abril, segundo levantamento elaborado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O emprego na indústria caiu 0,5% em abril frente a março, na série livre de influências sazonais, chegando ao 15º mês consecutivo de queda no indicador, que reflete o ciclo recessivo do setor. Em abril, a indústria teve a maior ociosidade em 14 anos e operou, em média, com 76,9% da capacidade instalada, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação a março.
De acordo com a Sondagem Industrial divulgada pela entidade, o faturamento real diminuiu 0,6% entre abril e março, quando excluídos os efeitos sazonais, segunda queda mensal consecutiva. Na comparação mensal livre de efeitos sazonais, o indicador de faturamento de abril é 9,9% menor que o aferido no mesmo mês de 2015.
As horas trabalhadas na indústria ficaram praticamente estáveis em abril, com alta de apenas 0,3% frente a março, excluídos os efeitos sazonais. No entanto, o indicador está 8,6% menor que o medido em abril de 2015.
Apesar do fraco desempenho do setor, a massa salarial e o rendimento médio dos trabalhadores cresceram no período. A massa salarial, que aumentou 0,4% em abril ante março na série livre de influências sazonais, teve a primeira alta após nove meses consecutivos de queda. Já o indicador de rendimento médio real do trabalhador aumentou 1,1% em abril frente a março, quando excluídos os efeitos sazonais. O rendimento médio do trabalhador em abril é 1,6% maior que o medido em abril do ano passado.
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