Racionamento não está nos planos, diz Bento Albuquerque

Ministro de Minas e Energia diz que governo está “vencendo a batalha”, e enfatizou sucesso de últimos leilões ao invés de anunciar medidas específicas

Ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Albuquerque…Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Jornal GGN – O Brasil não corre risco de racionamento de energia elétrica, segundo afirmação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Em evento promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o ministro diz que o governo tem acompanhado a situação e adotado as medidas necessárias para que o abastecimento de energia seja mantido.

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“É importante destacar que estamos vencendo a batalha, ou seja, com base nas mais recentes projeções apresentadas no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, não trabalhamos com a hipótese de racionamento tendo em vista todas as medidas que estão sendo tomadas desde outubro de 2020”, disse, segundo a Agência Brasil.

Apesar da crise hídrica, Albuquerque também celebrou o “sucesso” dos 11 leilões realizados, sendo oito de geração e três de transmissão de energia, com o investimento de R$ 40 bilhões que vão ampliar a geração em 13% e a transmissão em 15%.

O pronunciamento de Albuquerque vai em direção contrária do apontado pela Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras – AESEL, em artigo publicado no mês de julho.

“Ao invés de anunciar um plano detalhado para a sociedade, com cronogramas definidos, cenários possíveis e medidas de enfrentamento, o governo prefere agir de forma pouco transparente e estratégica, anunciando as medidas espaçadas, testando seus impactos e fazendo avaliações táticas”, dizem os trabalhadores. “A verdade é uma só: independentemente de não ter sido anunciado claramente pelo Ministro Bento Albuquerque, ou estar expresso na MP, o racionamento já começou”.

Redação

1 Comentário

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  1. Não entendo: desde a década de 80 nos dizem que o horário de verão ajuda a racionar energia; ao final sempre apresentavam um balanço: de 3 a 5% de economia.
    Se isto não era tudo mentira, o horário de verão agora seria uma necessidade urgente.
    Seria o mínimo que o ministro deveria anunciar, como um gesto político necessário, e que entende que a crise de fornecimento de energia é real.

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