Dilma veta a realização de auditoria da dívida pública

Enviado por Antônio Ateu

https://www.youtube.com/watch?v=rRQHG5kd-Q0 height:394

Da Auditoria Cidadã da Dívida

Escândalo: Dilma veta a realização de auditoria da dívida pública com participação de entidades da sociedade civil

Veto prejudica a transparência de gasto que consome mais de 40% do orçamento federal

Hoje, 14/1/2016, o Diário Oficial da União (Seção 1, pág 9) divulgou o veto da Presidência da República à realização de auditoria da dívida pública com participação de entidades da sociedade civil, no âmbito do Ministério da Fazenda. Essa auditoria havia sido incluída no Plano Plurianual (PPA 2016-2019), por meio de emenda do Deputado Edmilson Rodrigues (PSOL/PA), acatada pela Comissão de Finanças e Tributação, que é o principal Órgão Colegiado da Câmara dos Deputados sobre o orçamento público.

Em sua justificativa, o governo diz:

“O conceito de dívida pública abrange obrigações do conjunto do setor público não financeiro, incluindo União, Estados, Distrito Federal e Municípios e suas respectivas estatais. Assim, a forma abrangente prevista na iniciativa poderia resultar em confronto com o pacto federativo garantido pela Constituição. Além disso, a gestão da dívida pública federal é realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional e as informações relativas à sua contratação, composição e custo, são ampla e periodicamente divulgadas por meio de relatórios desse órgão e do Banco Central do Brasil, garantindo transparência e controle social. Ocorrem, ainda, auditorias internas e externas regulares realizadas pela Controladoria Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União.”

Tais justificativas não se sustentam. A dívida dos entes federados está profundamente relacionada com o governo federal, sendo que este último é justamente quem cobra a maioria destas dívidas, que precisam ser urgentemente auditadas, e tem causado sérios danos às finanças de estados e municípios.

Além do mais, não há transparência sobre diversos aspectos do endividamento, a começar pelos próprios beneficiários desta dívida, cujos nomes são considerados como sigilosos pelo governo, apesar de se tratar de recursos públicos. A recente CPI da Dívida, realizada na Câmara dos Deputados (2009/2010) teve diversas informações e documentos não fornecidos pelos órgãos do governo.

O gasto com juros e amortizações da dívida pública federal atingiu em 2015 (apenas até 1/12/2015) o valor de R$ 958 bilhões, dos quais grande parte decorre de cobertura de gastos feitos pelo Banco Central com, por exemplo, Operações de Mercado Aberto e de Swap Cambial, da ordem de centenas de bilhões de reais. Não há transparência sobre tais operações, seus beneficiários, e suas reais necessidades para o país, conforme pode ser verificado no artigo “O Banco Central está suicidando o Brasil”, de Maria Lucia Fattorelli.

Destaca-se também a falta de transparência e discussão com a sociedade sobre a real necessidade das altíssimas taxas de juros, responsáveis pelo crescimento da dívida pública e pelo expressivo aumento dos gastos do Tesouro com a dívida. A justificativa de “controle da inflação” não tem se confirmado na prática, dado que a alta de preços não tem sido causada, preponderantemente, por um suposto excesso de demanda, mas sim, por preços administrados pelo próprio governo, como energia, combustíveis, transporte público, planos de saúde, e pela alta de alimentos, em um contexto no qual é priorizada a agricultura para exportação.

Ressalta-se também a importância de se auditar a origem do endividamento atual, desde o Regime Militar, cuja documentação requerida pela CPI da Dívida Pública da Câmara dos Deputados (2009-2010), em grande parte, não foi fornecida pelo Banco Central, a exemplo de contratos de endividamento externo, e valores devidos externamente pelo setor privado assumidos pelo setor público.

A participação de entidades da sociedade civil é fundamental para o processo de auditoria, a exemplo do ocorrido recentemente no Equador, quando a Comisión para la Auditoria Integral del Credito Publico (CAIC), com a colaboração da sociedade civil, permitiu a investigação dos crimes da ditadura, e a consequente anulação de 70% da dívida externa com bancos privados internacionais.

A Auditoria da Dívida Pública no Brasil está prevista na Constituição Federal – na forma de uma Comissão Mista de deputados e senadores – e deveria representar um procedimento normal, com vistas à transparência dos gastos públicos. Portanto, a inclusão da referida iniciativa no âmbito do Ministério da Fazenda, apesar de ainda não representar o cumprimento da Constituição, seria de grande valia para a transparência do maior gasto federal.

Desta forma, garantiria-se a ampla discussão com a sociedade sobre a alocação de centenas de bilhões de reais, sendo injustificável o veto de dispositivo que apenas visa garantir maior transparência aos gastos públicos, e aperfeiçoar a gestão do endividamento.

Agora está nas mãos dos parlamentares derrubar esse escandaloso veto, que impede os passos em direção à almejada auditoria da dívida pública. Afinal, quem tem medo da transparência em relação às operações da dívida pública?

A sociedade, que tem arcado com essa conta, exige AUDITORIA JÁ!

Redação

84 Comentários

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  1. DILMA, FAÇA COMO A ARGENTINA…

    … que precificou sua dívida e somente começou a pagar quando os credores aceitaram micar um desconto.

    Não foi fácil. Mas, na Argentina tem macho para peitar esses picaretas baqueiros. No Brasil, só florzinha em nossos governos…

    1. É completamente diferente. A

      É completamente diferente. A divida publica brasileira está quase toda em Reais e os credores estão no Brasil, a da Argentina é em dolares e os credores  estão fora da Argentina.

      1. Divida

        Foi assim que Lula pagou a dívida com o FMI, vendeu ao mercado financeiro interno a juros de 12% para pagar ao FMI que cobrava 6%, nem o mais desesperado dos devedores faria isso, se a dívida com o FMI não fosse pagável, Silvio Santos não se escalaria para pagar nos anos 80, se auditar desmonta essa farsa e as outras de FHC e da ditadura…

  2. Essa foi a pá de cal em

    Essa foi a pá de cal em qualquer possibilidade de enxergar progressismo nesse governo.

    O “Congresso mais conservador da história” aprovou a Auditoria da Dívida e o “Governo de esquerda” vetou.

    Não dá mais pra segurar isso.

    O fato de ter repercutido muito pouco na imprensa dita “progressista” mostra o que esse veto representa politicamente (resta só blindar o governo).

     

    1. O “Congresso mais conservador

      O “Congresso mais conservador da história” aprovou a Auditoria da Dívida e o “Governo de esquerda” vetou.

      Disse tudo.

      Aí quando eu critico o governo por tributar o andar de baixo e se fingir de morto com relação ao Imposto sobre grandes fortunas, a claque governista (principalmente o Rei do Blablablá) aparece para dizer que a “culpa é do Congresso”…

  3. Não precisa auditar, precisa suspender o pagamento

    Vamos pagar tudo que devemos, de uma vêz só, para quem tiver direito.

    O resto é conversinha mole.

  4. .

    Essa é boa !

    Não basta gente do pedigree de Odebrecht e André Esteves irem em cana , agora querem mexer com a elite do mercado financeiro .

    Desse jeito vão chegar nos Setubal , Moreira Salles , Safra ……. assim não dá , assim não pode . Onde vamos parar ?

  5. Vou publicar hoje o miolo de

    Vou publicar hoje o miolo de uma Ação Civil Publica que preparei em 2000 e mostra a completa ilegalidade e ilegitimidade da transformação de 48 dividas de estatais fechadas em NTN-Notas do Tesouro Nacional, que tem liquidez de dinheiro vivo, com ridiculos descontos, algumas dividas sem descontos, dividas controversas, sem maior valor, todas compradas por bancos de investimento. Esse conversão foi tomada por simples portaria da Secretaria do Tesouro Nacional e o resultado projetado em 15 anos com taxa Selic corresponde hoje a uns 11% da divida publica federal, moeda podre que virou NTN limpissima com desagios médios de apenas 10%, dividas que estavam esquecidas em gavetas de bancos.

    A Ação não chegou a ser proposta porque o partido politico que iria peticionar resolveu desistir da ação..

    1. todos peões…

      “transformação de 48 dividas de estatais fechadas em NTN-Notas do Tesouro Nacional”

       

      É claro que essa transformação ocorreu DEPOIS que os bancos de investimento compraram os direitos contra essas estatais a preço de banana. Você se esqueceu de dizer isso.

      Essa politicalha, todo o espectro político, sem exceção, é fantoche do sistema financeiro.

      São atores, intérpretes, que nos fazem de palermas diariamente.

      1. É obvio, compraram quase de

        É obvio, compraram quase de graça, eram papeis podres e foram trocados com ouro em pó, a NTN são como dinheiro vivo..

         

        1. Veja a Ação Civil Publica

          Veja a Ação Civil Publica inteira no FORA DE PAUTA de hoje, coloquei lá, 11% da divida de hoje vem de conversão de papeis podres de quinta categoria em NTN-Notas do Tesouro Nacional-Serie C.

          1. Fábio Barbosa

            Li a inicial.

            O Secretário do Tesouro à época era Fábio Barbosa.

            Parece que já faleceu.

            Mas não é por isso que a coisa deixou de ser criminosa (no sentido conotativo, mesmo).

    2. Em 2000 o governo era

      Em 2000 o governo era tucano.

      Logo, o partido que iria propor a ação e desistiu só podia ser da oposição.

      Quem será que foi hein…?

      Qual o partido que se notabilizou por se acovardar em momentos decisivos, quando teve a faca e o queijo na mão,,,?

    3.  
      André, Caberia uma ação

       

      André, Caberia uma ação popular nesse caso ? Se couber, qualquer um do povo está legitimado, inclusive você.

  6. Brizola cansou de pedir auditoria na outra dívida

    Também nunca fizeram auditoria da dívida externa, com critérios divulgáveis para o grande público. Tudo escondido.

    Mas, auditoria do tipo que foi feita no PanAmericano, também não ia adiantar muito, não é?

  7. Falta coragem

    O negócio é o seguinte: se o governo não entregar metade das receitas de impostos aos rentistas por ano, a mídia faz uma campanha contra o bolsa-família, que equivale a 3% do valor acima, e acaba com a possibilidade de reeleição do governo. É isso mesmo: pagamos 900 bilhões aos muitíssimo ricos para que eles nos permitam gastar 30 bi com os muito pobres. Uma matemática que só para em pé amparada pelas muletas dos interesses eleitorais petistas. É para isso que o país trabalha hoje. Para que os covardes, que não se atreveram a enfrentar o sistema financeiro e a mídia, sobrevivam mais um mandato, empurrando com a barriga a crise gerada pela contradição fundamental entre um sistema financeiro parasitário e os interesses do povo.

  8. NOSOS PARLAMENTARES SÃO BANANAS, OU SÃO LADRÕES E VAGABUNDOS?

    O mais importante na auditoria da dívida é sobre sua origem, que remonta aos tempos da ditadura e das falcatruas do FHC. Se documentos não foram entregues, os deputados e senadores BANANAS deveriam ter ajuizado ação no STF. Se não fossem atendidos, deveriam iniciar o processo de cassação desses juízes. Vejam como diversos juízes dos tribunais superiores são cassados nos Estados Unidos:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/649128891889443/?type=3&theater

    Se esses parlamentares são incapazes de proteger até a si mesmos, como poderiam defender o povo lá em Brasília?

    Pra mim, quando chegaram nas falcatruas, foram comprados, e ficou por isso mesmo…

  9. Não falta coragem, falta é voto!!

    Dilma sempre foi muito corajosa. A sua história de vida comprova isso.

    Algum senso de responsabilidade (perante situações – que desconhecemos – de sigilo e/ou interesse nacional) ou de medo (perante alguma ação – que também desconhecemos – que prejudique o povo) poderia ter influenciado a Dilma para tomar essa decisão sobre o veto.

    O PT, mesmo fazendo aquela “carta aos brasileiros” em 2002, desde o primeiro Governo Lula, ainda não consegue maioria suficiente no legislativo nem apoio dos diversos poderes sem voto que hoje falam grosso no Brasil, como para agir em forma mais consistente em matérias tão importantes como esta.

    Os eleitores colocam um Governo popular, mas, em compensação, enchem o legislativo de opositores. Vivemos, nestes últimos 13 anos, apenas a “esquerda possível”, ou seja, isso é o mais que o PT e aliados (aliados de verdade, como o PCdB) conseguem avançar. Os eleitores às vezes votam num projeto de nação, na pessoa do Presidente, mas, por desinformação, votam também num parlamento que atende interesses de “bancadas” específicas e, por razões ligadas ao poder econômico, quase sempre com viés conservador.

    Também, com quase 40 partidos políticos até um professor de ciências políticas pode-se confundir.

    Acorda eleitor!

    1. Meu amigo

      A Câmara dos Deputados e o Senado aprovam uma lei para se fazer uma auditoria da dívida pública, inclusive com votos do PT.

      A Presidente, a quem bastaria sancionar, veta a auditoria.

      E você ainda quer por a culpa no Congresso ???

      Esse veto de Dilma jogou por terra esse argumento largamente utilizado pelos possibilistas  de que o lulopetismo só não faz o que prometeu porque depende do Congresso.

      1. Mais grave

        Então, o caso é mais grave. Há razões de Estado que imobilizam o Governo.

        Agora, apoio do Congresso é para apoiar o plano de Governo, em geral, para as necessárias reformas e etc. Nem sempre o que a maioria do congresso deseja é bom para o país. Imagina só que a maioria (não absoluta) quer o impeachment de Dilma. A isso me estou referindo.

        1. Bem amigo

          Que o Congresso nem sempre faz o que é bom para o país era o discurso dos militares.

          Então, se realmente você acha que não é o Congresso, bicameral, com quase 600 representantes eleitos pelo povo representando a pluralidade de pensamentos da sociedade, mas sim uma única cabeça do executivo que sabe o que é bom para o país, só resta uma alternativa: chama o Geisel para fechar o Congresso.

          1. Em meus trinta e tantos anos

            Em meus trinta e tantos anos de vida, aprendi algumas coisas.

            Uma delas é a seguinte (se me permite a intromissão):

            Não adianta tentar argumentar com petista, com feminista e com sionista. Não importa o que você diga, o quão sensato você seja, o quão defensor das bandeiras de esquerda vc seja também: em algum momento eles/elas sempre o acusarão de “tucano/reacionário, de machista e de antissemita, respectivamente.

            Desista de debater com essa gente. Eles só querem saber de pregar para os convertidos (comissionados/filiados/militontos/apamiguados)

             

          2. Temos um novo “sabichão” no blog

            Tenho filhos mais velhos que você Charlie.

            Você nasceu na vida cívica quando FHC estava quase saindo do Governo. Nem sequer acompanhou a queda do Collor nem as lutas do Brizola. Muito menos o Sarney e a constituição do 88, junto com a re-democratização. Governos militares nem se fala, ou amigos mortos pela repressão ou familiares presos e torturados, como eu tive.

            Aprenda mais um pouco, pois lhe falta ainda caminho para dar esse tipo de palpite “sabichão”. 

          3. Falsa afirmação

            Não cola, em gente instruída, essa conversa sua de que o voto nos cargos legislativos representa o pensamento da sociedade. Apenas a eleição Presidencial leva, no seu bojo, algum conteúdo mínimo de alternativas e caminhos para o Brasil. Os cargos legislativos são preenchidos com muita influencia do poder econômico e, ainda, com base na falta (ainda) de cultura cívica e política do brasileiro comum, que vota por simpatia ou por “chute”. 

            Tanto é assim que,nem tucanos nem PT, em tese majoritários na eleição de Presidente, contam com alguma maioria no parlamento. O voto popular é diluído em bancadas e interesses econômicos de quem banca as candidaturas. O fato que o Congresso proponha alguma coisa ao Executivo não demonstra em nada o legitimo interesse nacional. O impeachment é apenas um caso. Esta “auditoria”, da forma em que foi solicitada, pode vir a converter-se numa armadilha.

  10. Dilma é tucana

    Aqui acabam todas as desculpas e mentiras de que o Congresso é que impedia Dilma de resolver a crise econômica.

    A maior de todas as oportunidades que Dilma teve nas mãos, de acabar com a crise econômica, que seria a auditoria da dívida Interna, iria acabar com o nosso rebaixamento nas agências de risco, e de quebra, podiam até forçar o Banco Central a abaixar os juros, inacreditável, dilma jogou fora esta oportunidade de ouro.

    Com certeza, Dilma a partir daqui nada mais resolverá. O cavalo passou encilhado, e ela perdeu a única chance que tinha de resolver a crise do país.

    Se restava uma única dúvida de que Dilma é uma tucana enrustida, infiltrada no PT, esta dúvida acaba por completo agora.

    E depois, quando eu defendo o PSOL, me dizem que eles são uns loucos, assim como eu. Antes um louco que luta pelo Brasil com toda a sinceridade, do que uma pulsilânime entreguista, que segue o “bom senso” do mercado, contra o país. O PSOL  jamais teria deixado passar esta chance. E nem Ciro gomes, se estivesse no lugar dela.

    Dilma só pensa em si mesma, e em ficar no cargo o maior tempo possível, mas não pelo bem do país, como atesta esta decisão.

    Será que Lula vai defender a Dilma nesta asneira também? Ou ele vai fechar os olhos e fingir que não viu nada? Vai dizer que não sabe de nada…

    Deixa chegarem as eleições, que o PT vai sentir o preço de trair o povo brasileiro. Jamais me esquecerei disto.

    1. “A maior de todas as

      “A maior de todas as oportunidades que Dilma teve nas mãos, de acabar com a crise econômica, que seria a auditoria da dívida Interna, iria acabar com o nosso rebaixamento nas agências de risco, e de quebra, podiam até forçar o Banco Central a abaixar os juros, inacreditável, dilma jogou fora esta oportunidade de ouro”:

      Esqueceu de tomar seu remedinho psiquiatrico hoje, Poliana?

  11. dívida

    Acho que a Presidenta tem razão ao vetar, pois com um governo fraco só teria novos problemas a enfrentar, contudo entendo que um próximo governo que venha com a força do povo pode e deve fazer a reforma fiscal, da mídia e a auditoria. Lula poderia tê-lo feito contudo preferiu se compor com o mercado e com a mídia e agora está pagando caro.

    1. Exatamente, a hora de fazer auditoria é quando as finanças …

      Exatamente, a hora de fazer auditoria é quando as finanças estivessem equilibradas. Se nos melhores momentos do governo Lula, com toda a popularidade internacional que ele tinha era o momento para questionar a dívida pública, mas nesta hora apesar de outros países estarem sofrendo com o garrote da banca internacional, nada foi feito.

      Se fosse feito noutra época teria respaldo de muitos países e poderia até discutir com os países centrais.

      1. Contas equilibradas?

        O Sr. não está entendendo. As contas do governo ficam desequilibradas justamente por causa dos juros da Selic. E a auditoria poria um ponto final nestes juros. Então a desculpa de que precisa se equilibrar antes de começar a resolver a ameaça do rentismo é inválida, pois é justo o rentismo que provoca o desequiulíbrio. Acharam a fórmula perfeita para escravbizar o país, ter uma presidente covarde no comando deles.  Se depender dos rentistas teremos escravidão ad eternum.

        Quem quer resolver dá um jeito e resolve, quem não quer, dá uma desculpa.

  12. cupom dos swaps cambiais

    E o cupom dos swaps cambiais subindo. Em meados de 2015, menos de 3% anuais.

    Agora já está na casa de 4.5% anuais.

    É isso aí: Sobe a SELIC, sobe o cupom em contrapartida, assim o lucro deles se mantém ou sobe ainda mais.

    É o tal swap oferecido em oferta pública “mui concorrida” (para IFs).

    Como somos roubados…

  13. Off topic :É notícia em toda

    Off topic :

    É notícia em toda blogosfera progressista ataques de sabujos da máfia midiática e os correspondentes contra-ataques dos atingidos, :

    Chico Buarque e o ex marido de Dilma processarão os delinquentes .

  14. Mostrem me SOMENTE UMA

    Mostrem me SOMENTE UMA “entidade da sociedade civil” americana que ja tentou “auditar” a divida dos Estados Unidos.

    Qualquer juiz os tocaria de qualquer tribunal aa base das gargalhadas.

    1. .

      E por quê lhe deveria ser mostrada alguma entidade da sociedade civil americana que ja tentou auditar a dívida interna daquele país ?

      Acaso nossas ações , a construção de nossa sociedade civil se condiciona pelo que acontece ou deixa de acontecer na sociedade civil americana ? Se nos EUA fazem então está OK . Se lá não pode , então não devemos fazer . SUBDESENVOLVIMENTO é um estado mental .

       

  15. Os vendilhões da indignação

    http://sambadoaviao.blogspot.com.br/2012/06/os-vendilhoes-da-indignacao.html

    Somos um país, talvez um planeta de indignados. “É um absurdo” é das frases mais comuns; uma charge argentina de alguns anos atrás mostrava um casal: um lendo alto no jornal sobre o cometa Shoemaker-Levy, que explodiria sobre Júpiter com a força de dez mil bombas atômicas. O outro responde: “Absurdo! Cadê o governo que não faz nada!?”  Alguém dirá que é melhor do que o conformismo, mas essa indignação fácil não é ativa, não é direcionada. Não é, em outras palavras, em nada diferente do conformismo. E é vendida, ativamente, o tempo todo, além de ser reforçada “digrátish” pela internet. Dois exemplos brasileiros:

    A Folha anuncia Roupa doada a vítimas das chuvas em Paraitinga vai parar no lixo. Lendo a matéria, entende-se que 

    A) Como a tragédia teve repercussão nacional e S. Luís do Paraitinga é minúscula, as roupas foram em quantidade muito maior do que a suficiente para cada morador de lá ter um closet maior do que o da Angela Merkel. 

    B) As roupas em excesso, após a distribuição, foram endereçadas a vários galpões de empresários que se voluntariaram para encaminhá-las a entidades assistenciais em outras plagas.

    C) O galpão em que as roupas apodreciam encaminhou a roupa que estava em boas condições para uma entidade de Campinas, e não conseguiu foi achar jeito hábil de se livrar das roupas já rotas, sujas, ou já mofadas. 

    Em resumo, é uma não-notícia. Talvez pudesse ser notícia “parte das roupas doadas a S. Luís do Paraitinga estava em mal estado.” Mas é claro que isso não alcançaria a indignação fácil no mesmo nível da sugestão de que roupas doadas mofaram ao invés de ser entregues a seus destinatários de direito, reforçando a percepção de corrupção generalizada e que, por sua própria onipresença, leva ao desânimo, não à ação. (A Folha não menciona, por supuesto, nessa ação de desinformação, o partido da prefeita de SLP. Ganha um bico esponjoso e colorido quem adivinhar.)

    Na outra ponta do espectro político, uma imagem recorrente nas correntes de email, facebook ou twitter da esquerda brasileira é esta aqui:

     

     
    Olhem que estarrecedor! Quase a metade do orçamento brasileiro vai para o pagamento dos juros da dívida – ok, e amortizações, que devem ser outra variedade de juros em tecniquês. De qualquer jeito, é evidente que o governo títere dos bancos, se quisesse, poderia declarar a moratória, ou a redução dos juros, e incontinenti sobraria dinheiro para saúde, educação, e tudo o mais.

    Pois bem, a imagem mente que nem uma matéria da Folha sobre São Luís do Paraitinga. “Amortizações” se refere à rolagem da dívida. Explicando: a dívida brasileira não é como uma dívida que tenhamos no banco, mas sim uma massa imensa de dívidas e títulos. Como o Brasil não tem superávit nominal, à medida que estes vão vencendo, são pagos e contrata-se igual quantidade de dívida, por mais 1, 2, 4 ou 20 anos. A isso chama-se “rolagem,” e o efeito total no dinheiro disponível é zero. Para fazer a conta refletida no gráfico acima, integraram os pagamentos de juros – o dinheiro gasto efetivamente – e a rolagem (“amortizações”). Pôr a rolagem na conta de gastos é, mal comparando, como se você não pagasse a conta integral do cartão de crédito e contasse tudo que ficou devendo como gasto mensal, ao invés de apenas o que está pagando.

    Ora, um gráfico equivalente da receita federal teria, pela mesma lógica, que incluir a dita cuja. Em outras palavras teria como maior fonte de receitas, com proporção similar à das despesas, “empréstimos bancários.” Para ficar claro: ainda que decretasse uma moratória, com todos os efeitos negativos dela consequentes, o governo não teria quase o dobro do dinheiro de que dispõe, mas uns 10% a mais. A proporção do orçamento brasileiro gasta com juros da dívida é alta e vergonhosa, mas não chega nem à metade daquela mostrada nesse gráfico, e assemelha-se àquela gasta com a previdência.  Tentando explicar de outro jeito: o Brasil não está pegando 100 mariolas de imposto e dando 40 pros bancos. Ele está pegando 65 mariolas de imposto, 35 mariolas emprestado dos bancos, e pagando 40 mariolas pros bancos. Se declarar a moratória, como não vai ter mais banco dando dinheiro, ele não fica com 40 mariolas a mais, fica com 5. (Isso num ano normal; ano passado, com nada.)

    É até uma questão de não subestimar a inteligência alheia nem crer na maldade abnegada: se a proporção fosse essa mesma, qualquer governante declararia a moratória, dobraria o orçamento disponível com uma canetada, e instauraria um Reich de mil anos. Dilma, Lula, e FH seriam não apenas perversos, mas perversos dispostos a sacrificar o próprio poder (e riqueza, se quiser ir por esse lado – imagine a Odebrecht com um orçamento da União dobrado) pra ferrar com o país.

    Não que eu imagine, pela grita sobre a diminuição dos juros da poupança, que boa parte das pessoas de classe média que repassa esse gráfico, detentoras de poupanças e fundos de renda fixa, ficasse assim tão feliz com a moratória, ou mesmo queda acentuada dos juros (esta sim sendo uma excelente ideia). Ou alguém acha que na Suíça se ganha 6% ao ano em aplicação segura? Ou que os próprios títulos não estariam incluídos na tal moratória, e sim só os “dos ricos” (que sempre são os outros). Mas não seria só a classe média que sofreria os efeitos dum calote. A quebradeira bancária teria efeitos negativos em toda a economia do país – o que reduziria as receitas tributárias, anulando a vantagem de economizar as atuais despesas com juros. Nunca é demais lembrar: ao contrário do Equador ou da Grécia, no Brasil a maior parte da dívida é interna, não externa. É devida a instituições e pessoas brasileiras.

    E pra deixar claro: em termos econômicos, a “auditoria cidadã,” que é vendida como uma redenção da pátria que anularia a dívida contraída por meios escusos, seria apenas um calote com motivação política. Não estou dizendo que não houve dívida contraída por motivos escusos (segurar o dólar em 1998 pra reeleição foi no mínimo eticamente questionável), mas que a auditoria é tanto desnecessária quanto irrelevante. (E sinceramente, quem divulga o gráfico acima não é confiável. Ou entende como funciona dívida pública, e acha que os fins justificam meios desonestos, ou não entende.)

    Primeiro a irrelevância: não sei se fui claro ao descrever a rolagem. O que ela significa é que a dívida que estamos pagando hoje NÃO é a dívida contraída por FH, Itamar, Collor, ou mesmo Lula, em sua maior parte. São papéis relativamente novos, contraídos para pagar a dívida que vencia. De novo a analogia do cartão de crédito (vamos ver até onde dá pra forçar sem que ela quebre): pense numa pessoa que tem dois cartões de crédito, e usa um para pagar o outro. Dizer ao banco Mansa Musa que a compra feita no banco Maeda estava errada, quando você só sacou dinheiro no banco Mansa Musa, vai fazer com que este perdoe a sua dívida? Agora imagine que não tem só Maeda e Mansa Musa nessa cadeia, mas entre eles o Fugger, o Médici, a Mendes, uns trocentos elos. Por que o banco com quem você pegou dinheiro ontem, pra pagar a dívida de antes de ontem, perdoaria essa dívida se você demonstrar que láaaa atrás a dívida original era ilegítima?

    E a desnecessidade, que é até mais importante: se não se preocupar com os efeitos econômicos, o Brasil não precisa de absolutamente auditoria nenhuma para pagar a sua dívida soberana. É isso que “soberano” significa. O Brasil é um país independente, e os tempos das canhoneiras européias estacionadas no porto para forçar pagamento (o Haiti sofreu bastante com isso) estão no passado. Se Dilma quiser declarar moratória (o nome técnico pro que se chama de calote, e o resultado almejado de uma auditoria cidadã), pode fazer isso porque sim. Porque acordou de mau humor. Como forma de performance artística, chamando a Marina Abramovic pra ler o decreto.

    E as auditorias na Grécia e no Equador? Bem, elas demonstram o ponto: as duas não foram absorvidas pelo mercado de dívida como algum tipo de perdão bancário, mas como calote. Os juros pagos subiram após essa moratória parcial. A denúncia das condições escusas das quais se originou o endividamento, do sistema-mundo iníquo, não vão sensibilizar o coração de quem importa, que é o dono da dívida. Ela pode servir, no máximo, como justificativa política para uma moratória – que, de novo, o país pode fazer sem nenhuma auditoria, no dia que quiser. O problema é que o Brasil já quis, mais de uma vez, e em nenhuma dessas vezes o resultado final foi lá tão bom (lembrando de novo que o gasto público com a dívida não é de 40% do orçamento, e sim abaixo de 10 – e ano passado foi zero). A última foi em 1987, sob o Sarney. Sim, aquele Sarney. Não que uma moratória seja sempre a pior opção – na Grécia, ou na Argentina, recentemente houve crises de dívida realmente insustentável. Mas quem fala em auditoria da dívida tem que ter em mente que o efeito econômico, qualquer que seja a justificativa política, é complicado.

    A auditoria da dívida é sedutora porque lida com duas narrativas da simplicidade. A primeira é o diagnóstico: não aconteceu uma situação complexa e difícil de entender pra se chegar aonde estamos, o que aconteceu foi que homens maus nos feriram, e depois que os denunciarmos, os exorcizarmos, jogarmos um balde de água na cara deles até que derretam, vamos nos redimir. A segunda é o prognóstico: pra resolver a situação, não precisamos de resolver problemas complicados. Não há interesses divergentes, entre os bons, para serem conciliados. Depois de denunciarmos e pisarmos nos maus, todos os bons viverão felizes  na Cocanha. (Sim, dobrar o orçamento federal sem nenhum efeito negativo daria uma bela duma Cocanha.) É sedutor, mas – como o gráfico de pizza, como a maioria das soluções simples – é mentira.

    PS O faq do movimento auditoria cidadã tem esta pequena resposta à questão da rolagem:

    MENTIRA. Frequentemente, pessoas ligadas ao governo afirmam que parte destes 40,3% seria apenas “rolagem” ou “refinanciamento” da dívida, ou seja, o pagamento de amortizações (principal) da dívida por meio da emissão de novos títulos (nova dívida). Portanto, isto seria apenas uma troca de títulos velhos por novos, não representando custo para o país. Porém, a recente CPI da Dívida realizada na Câmara dos Deputados revelou que grande parte desta “rolagem” ou “refinanciamento” contabilizada pelo governo não representa pagamento de principal, mas sim, o pagamento de juros. Portanto, a capacidade de endividamento do país está sendo utilizada para pagar juros e encher o bolso dos bancos, ao invés de, por exemplo, financiar a melhoria da saúde, educação, transportes, etc. 

    Bem, ela é confusa, na melhor das hipóteses. Dizer que é rolagem não significa dizer que se está pagando o “principal” da dívida (de novo, não há um principal no sentido de uma dívida privada). Não é um julgamento de valor, como o embutido nessa resposta, mas uma definição da coisa. Significa dizer que o dinheiro para esse pagamento está vindo de novos empréstimos, e não de impostos arrecadados, só. Nem foi necessária pra ver isso a CPI da dívida – que, aliás, já fez basicamente o que uma auditoria teria para fazer, com todos os recursos do Congresso. O relatório está aqui. As informações sobre a dívida não são secretas, podem ser consultadas na internet a qualquer momento, o que faz da invocação da CPI um artifício retórico, assim como falar da saúdeeducação.

    PPS Repetindo: já foi feita auditoria da dívida, pelo Congresso Nacional, eleito pelo povo (pode ser uma bosta a democracia, mas inda não achei a opção melhor), com todos os seus recursos. O pedido de outra “auditoria,” por gente que parece pouco disposta a fazer perguntas e mais a apresentar respostas prontas, é antes um pedido de moratória versão apito de cachorro. Nada contra – mas que se apresente, ao invés de meias verdades, os prós e contras reais de uma moratória.

     

    1. Militonto pelego

      Militonto pelego safado.

      Auditoria da dívida é uma bandeira de qualquer um que se identifique como esquerdista.

      Menos para os petistas/militontos/comissionados/apaniguados; para esses, qualquer merda que a Dilma ou o PT falem é dogma, é sagrado, não pode ser contestado. 

      Nem mesmo a dívida pode ser contestada: tem que pagar para o andar de cima e ponto final.

      Pqp, e pensar que perdi 20 anos da minha vida defendendo esses idiotas/espertalhoes…

      1. Algum argumento ou vai ficar só no xingamento?

        Algum argumento em relação ao texto que trouxe para o debate? Ou vai ficar mesmo só no xingamento à minha pessoa?

  16. Dilma, uma pragmatica

    Tenho escrito neste blog : Dilma é uma pragmatica com praticas quase cientificas; é previsivel, é estável, é confiável.Os acostumados com os personalistas, com os caudilhos, com os ideologos vão quebrar a cara. Mesmo que a isca do congresso vá ao encontro da vontade pessoal da presidenta, é claro que a intensão da medida é jogar gasolina na fogueira da crise . Dilma sempre foi sistematica em preservar os interesses do país e reconhecer as circunstancias. Não é momento de realizar auditoria da divida pública. Apenas um nescio não reconheceria a armadilha.

    1. Eu assino seu comentario,

      Eu assino seu comentario, Marcelo!

      So que eu nunca sequer imaginei isso acontecendo nos EUA.  Simplesmente nao aconteceria por ser im pos si vel.

    2. e uma armadilha das mais cretinas…

      como a que armaram para o Collor…………………………………….

      veja bem, um novato que foi enfeitiçado por algo assim:

      …faz isso, porque isso sempre foi o sonho de todo grande político…

      1. .

        Com a pequena diferença de o COLLOR estar inebriado pela sensação de subir ao poder nos braços da GLOBO . Pensava que era o grande líder .Dilma subiu ao poder driblando as porradas da GLOBO . Os sensos de realidade são opostos .

      1. Equilibrio fiscal

        O momento é quando o equilíbrio fiscal estiver consolidado.

        Com uma das piores conjunturas econômicas da história recente ,  criada pela ânsia e irresponsabilidade em garantir a reeleição da presidenta – queda de arrecadação , juros em alta , desemprego em alta , cortes orçamentários – o governo se torna refém do mercado financeiro na questão da dívida pública – sobretudo por ser uma dívida de curto prazo , onde a margem para manobra e negociação na rolagem da dívida se torna pequena .  

        Se ainda conseguirem criar um ambiente de pânico nesse mercado , aí é que a vaca vai pro brejo mesmo !

        Mas dúvido que se faça uma auditoria na dívida mesmo quando uma situação tranquila no orçamento for atingida .

    3. E quando, ENFIM, seria tal momento, de fazer a Auditoria

      prezado Marcelo Castro?

       

      Sempre será um “escandalo” midiatico, os rentistas donos da midia serão contra e farão escarcéus…

       

      Isto era pra ter sido feito desde o fim da ditadura, oras…

  17. mais uma das soluções mágicas que só complicam…

    que só arrastaram o país para o caos ( muito parecida com aquela do Collor )

    o que se pretende com isso, verificar a legitimidade da dívida?

    ou apontar um culpado, hoje, pelas dívidas do passado, porque falta algo para justificar o golpe?

    1. Legitimidade?

      Francamente… Legitimidade na dívida? que legitimidade? A constituição proibe juros abusivos na divida pública… Noventa por cento da dívida é composta por juros, o que é um crime. O País destina 45% de seu orçamento para pagar juros da dívida, enquanto falta dinheiro até para as coisas mais básicas, e o PIB cai 3,6% para ajudar banqueiro rentista…

      Países como Equador fizeram a auditoria e resolveram tudo. Tudo mesmo, até sobraria dinheiro para o país parar de afundar…

      Mas não, na opinião de comentaristas como o sr., temos mesmo que virar uma Grécia, ou uma Argentina da era Menen…

  18. Para mim foi a pá de cal…

    Confesso que essa notícia foi a pá de cal que faltava para enterrar meus devaneios passados com os governos do PT que ajudei a construir lá atrás embalado também pelos discursos, seminários etc. sobre essa Auditoria Soberana da Dívida. É inacreditável que agora, após uma longa e árdua peregrinação empreendida por muitos e muitos brasileiros inconformados com essa dívida escabrosa, venha ele próprio e VETA no maior cinismo! 

     

    1. Bem vindo (com atraso) ao

      Bem vindo (com atraso) ao clube dos desiludidos…

      Eu ingressei nessa agremiação em 2012, após votar no PT ininterruptamente desde 1994…

      Hoje em dia só defende esse desgoverno catastrófico quem tem um carguinho comissionado (maioria aqui no blog), quem é filiado ao partido (segunda maioria), ou quem é idiota mesmo (assim como há os idiotas que acreditam no Bolsonaro, há os idiotas aque ainda crêem no PT).

  19. O Brasil ainda é refém do

    O Brasil ainda é refém do sistema financeiro. Mas a China será um exemplo para todos os países do mundo na libertação da humanidade do dinheiro de alguns poucos. A China conseguirá a libertação de seu povo e depois da humanidade, incentivando o povo a captar sua própria energia elétrica individual através de paineis solares entre outros aparelhos mais modernos que irão surgir; estarão a ajudar seu povo e depois a humanidade com investimento massivo em pesquisa; estará libertar seu povo e depois a humanidade com investimento na produção de alimentos orgânicos em pequenas colônias para consumo próprio; estarão a ajudar o seu povo e depois a humanidade com sistemas de captação de água da chuva e do ar através de equipamentos próprios para consumo individual de cada cidadão. Isto não ocorrerá por ideologia, mas por necessidade de um país com mais de um bilhão de habitantes. Com isso o mundo se tornará menos refém do capital e das grandes corporações. Quando as necessidades básiscas forem satisfeitos pelos próprios cidadãos, não haverá necessidade de trabalhos escravos e degradantes para ter o pão do dia-a-dia e enriquecer corporações gananciosas, que lucram com produtos supérfluos. 

  20. Quais os participantes da

    Quais os participantes da sociedade cível que iriam participar da auditoria ? São ligados à partidos politicos ? Quais ? São pessoas idôneas ?

    Acredito que o veto do governo foi para evitar uso politico das informações.

  21. Terrivelmente desiludido

    Agora percebo, que o principal obstáculo para saírmos da crise, chama-se Dilma Roussef. Enquanto ela estiver no poder, o país estará em crise profunda, talvez até em depressão. Talvez ela até esteja sendo paga para destruir a imagem do PT, diante da população. Nada mais genial e eficiente do que destruir o PT de dentro para fora. E Lula ao escolher  Dilma para sucessora, nos levou para dentro da armadilha…

    Aliás a maioria das escolhas de pessoas feita por Lula, foram um tiro no próprio pé, como foi o caso de Joaquim Barbosa no Supremo.

    Escolhemos um grupo de amadores para representar a esquerda neste país.

    Há uns dias descobriram que Temer é o Capitão do golpe…

    Agora descobrem, que Dilma é a empregada mor do rentismo…

    Qual será a próxima bomba?

  22. auditoria cidadã

    Esta auditoria precisa ser feita urgentemente.. O governo tem medo de ser pego, afinal quem não deve, não teme. É um absurdo o que eles tem feito com o dinheiro público. O Equador fez uma auditoria deste tipo, diminuiram em 70% a dívida pública e houve diversos investimentos em educação, transporte etc.. O Brasil prefere ficar pagando juros e amortizações estratoféricos do que auditar e diminuir uma dívida que nem ele não sabe porque não acabou. O povo tinha que se manifestar e botar esse governo pra correr.

  23. veto
    O que mais sinto que vem faltando e a sra presidenta vir a publico e explicar em linguagem simples, a sociedade com seus eleitores junto, os problemas e as solucoes que, enquanto governo, propoe.Esta dificil defender porque esta dificil entender…E nitido que tudo que a midia tem proposto parece pensado para aumentar a desestabilizacao do governo;mas e fato que foi eleito legitimamente. Melhor comunicacao e prestacao de contas tambem.Gostaria de ver a presidenta explicando para o povo todo dia em horario nobre em rede nacional e de quebra lembrando que no pais tem mais coisas acontecendo “aqui embaixo”.

  24. Dilma se vendeu ao sistema

    Dilma se vendeu ao sistema financeiro e aos bancos.

    Nunca os bancos lucraram tanto como agora.

    É uma verdadeira farra dos juros.

    Agora vem com a CPMF que mais uma vez isenta os bancos de pagar essa conta.

    Lamentável.

  25. Dilma recuperaria alguma
    Dilma recuperaria alguma credibilidade se saísse do PT e tomasse as medidas de que o país precisa, com maior independência, como o pente fino na dívida pública, o extermínio da corrupção, etc. Não haverá vida política para Dilma após a Presidência. Não sei qual o medo dessa senhora. Tola se confia na lealdade do PT e de Lula.

  26. criar dificuldades para vender …dificuldades?
    “emenda do Deputado Edmilson Rodrigues (PSOL/PA), acatada pela Comissão de Finanças e Tributação, que é o principal Órgão Colegiado da Câmara dos Deputados sobre o orçamento público”
    essa é a sociedade civil?
    Boa tentativa tsc tsc…

  27. Auditoria da Dívida Pública

    Por favor, leiam o artigo “Octavio Ianni e a Ideia de Brasil Moderno na Era do Globalismo”, capítulo 6, livro-coletânea “Cátedras para o Desenvolvimento – Patronos do Brasil, 640 páginas, aproximadamente.

    Lá encontram-se 14 sugestões para o desenvolvimento do Brasil, incluindo o problema da Auditoria Pública que remonta a 1992, segundo a Constituição de 1988.

    Trata-se de um trabalho independente realizado no âmbito do programa Cátadras para o Desenvolvimento mediante a obtenção através de edital público.

    Eis o endereço eletrônico: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=24312:catedras-para-o-desenvolvimento-patronos-do-brasil&catid=342:2014&directory=1

    Boa leitura!

    Isso daria uma EXCELENTE PETIÇÃO!

    Carlos Buenos Ayres

  28. Auditoria da dívida pública
    É nessa hora que eu torço pra oposição se unir ao pts e aliados se unirem pra derrubar o veto, nem que seja pra desgastar o governo. Ocorre que, neste caso psdb não ia querer se desgastar com bancos seus principais simpatizantes. Uma pena….

  29. PSOL quer jogar para torcida,

    PSOL quer jogar para torcida, quando já existem 2 auditorias que são permanentes.

    O PSOL precisa queimar pestana e ao invés de nos dizer o que funcionou para o Equador e a Grécia, que são países menores financeiramente que Belo Horizonte, não dá para comparar, dizer o que falta no sistema atual de auditoria. 

    O PSOL precisa nos dizer onde que o CGU e TCU são menos “Cidadãos” do que a “Auditoria” que propõe,

    Propostinha mal redigida, quer jogar para torcida e tumultuar o meio de campo, veta mesmo.

  30. Ufa, fico mais tranquilo.

    Vou continuar podendo ganhar dinheiro fácil comprando títulos atrelados à Selic (graças ao modo “piloto automático” do COPOM e do BACEN) e ao IPCA (graças ao mesmo motivo), e sem perigos de auditoria da dívida, para o governo pagar menos dinheiro aos bancos às pessoas visionárias que compraram títulos do Tesouro. Vou ganhar um dinheiro razoável, e com direito a militantes do governo defendendo meus lucros fáceis. Dando a ordem aqui na corretora.

  31. Para que? Dar mais picolé pra direita se divertir?

    Bobagem. Qualquer discussão sobre dívida pública, portando gastos passados, será delimitada para não olhar para antes de 2003. Ou alguém aqui nunca viu a “Lava Jato”. Ao final servirá para dar mais munição à direita, esporte favorito da esquerda “não to nem aí”, e acabar de vez com qualquer chance de domar o endividamento. Muito melhor é levar à frente processos já prontos, como nos apresentou o André Araújo em post de hoje.

    Temos que fazer o que foi feito com a dívida externa, muito mais imoral que a interna. Antes de qualquer coisa, o melhor a fazer é pagar o quanto antes, até para não se gastar mais juro. No caso da dívida interna, temos que começar a pedir desconto para renegociar títulos da dívida. O uso das reservas, não só de moeda estrangeira mas de ativos das estatais também, deveria ser um recurso para começar a cancelar as dívidas que pagam juros mais altos primeiro. E exigir também que o BC emita moeda em volume consistente com nossa realidade financeira.

  32. comentario da divida publica

    Acho que seria saudavel se todo povo Brasileiro soubesse como esta sendo usado o Dinheiro Publico, para que e no que foram utilizados todos os recursos contartados e quanto pagamos de juros e pra quem. Não querer que mexam deve ter algum motivo muito serio por traz disso. Tem sim que abrir as contas do Governo, O POVO QUER SABER, pra onde estão indo nossos IMPOSTOS, pois se só a TABELA do IR esta com 72% de defasagem.

  33. Tentar relacionar este vídeo

    Tentar relacionar este vídeo com o Pré Sal, cujos lucros estão comprometidos 50% com a educação, e refletir sobre a venda das ações que Petrobrás tem da Petroquímica Brakem (compra do passe para Dilma terminar seu mandato), já é um bom começo, mas não custa lembrar, que o Trabuco ganhou como prêmio de consolação pela saida do Levy, o direito de ser o intermediário da Petrobras na venda de suas ações da Petroquímica Braskem, o negócio é estimado em torno de 6 bilhões de reais, vamos ver por quanto sai, o interesse do Bradesco pelo ramo Petroquímico vem desde a sua criação no país, seus negócios com a Petrobrás nesta área sempre foram polêmicos, em particular a unidade que foi criada nos anos 70, sob o nome de Petroquímica União, o Debit da empresa é baixo, a lucratividade é alta, realizou um lucro de 1,482 bilhões de reais em 2015 com variação para cima de 515% sobre 2014, com tendência de alta sobre o mesmo período em 2016. Vem mais por ai.

    https://www.youtube.com/watch?v=vO8vPa_H71g

  34. veto?

     …, a gestão da dívida pública federal é realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional e as informações relativas à sua contratação, composição e custo, são ampla e periodicamente divulgadas por meio de relatórios desse órgão e do Banco Central do Brasil, garantindo transparência e controle social. Ocorrem, ainda, auditorias internas e externas regulares realizadas pela Controladoria Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União.”

    A Petrobras tambem publicava suas atividades, garantidas pelas audtorias etc, etc…

    Vejam no que deu.

     

     

     

  35. E´por tudo isso que a nossa moeda, o real está valendo cada vez menos COM TODOS ESSES PLANOS ECONÔMICOS FURADOS , sem poder de compra quando vai ao supermercados todos os meses, para pagar as contas DE água, luz e IPTU, ALUGUEL, PRESTAÇÕES , O QUE RECEBE JÁ TEM UM DESTINO CERTO MAS E O RESTANTE DOS DIAS ATÉ O FINAL DO MÊS as pessoas vão ficar sem comer, sem beber, E AINDA TEMOS QUE ARCAR COM O CALOTE E O ÔNUS DA DIVIDA PUBLICA DE ESTADOS E MUNICÍPIOS SEM RECLAMAR, SEM CHORO, SEM DESCONTO, AINDA NÃO SE SABE AINDA SE O GOVERNO DE JAIR BOLSONARO É UM GOVERNO DE TRANSIÇÃO E A QUE VEIO, até agora eu não vi nada, É MUITO CEDO AINDA MAS PELO POUCO QUE SEI A RESPEITO DESSE GOVERNO desde a sua posse e o que foi feito começando pelo AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO JÁ FOI A GOTA ÁGUA JÁ QUE A SUA POSSE FOI A MAIS CARA, COM MUITA OSTENTAÇÃO E A PRESENÇA DE VÁRIOS CHEFES DE ESTADO COM DIREITO A TRADUTOR E TUDO. Nós estamos no final do mes de abril e o governo acaba de anunciar um recorde na declaração do imposto de renda anual de 2019 pela receita federal, amanhã é o último dia, as pessoas já estão de sobreaviso para não deixar para depois e para a última hora até a zero hora do dia seguinte se não vai cair na malha fina da receita federal, eles falam que caiu a arrecadação de impostos no pais mas é mentira uma vez que tudo aqui tem tributos, taxas, juros, multas, etc. O que também desmente o governo bolsonaro são os recordes e os aumentos das exportações com o agronegócio brasileiro ou agronojo , a balança comercial, o superavit, a bovespa vai muito bem , obrigada e o brasileiro trabalha 04 meses do ano só para dar dinheiro e imposto para o governo e esta tudo caro, um absurdo até para comer.. Porque o governo bolsonaro não convoca uma reunião de emergência para que estados e municípios paguem o que devem para a união sofram as sanções e punições cabíveis e legais e que merecem por descumprir a lei de responsabilidade fiscal e o pior todos os estados e municípios além da verba federal do orçamento participativo , tem aquela cota de participação de resultados e benefícios, qualquer brasileiro que não estiver em dia com seus direitos, deveres e obrigações fica com o nome sujo no serasa e enquanto não quitar o que deve continuara com o nome sujo, que tal o governo bolsonaro criar uma lista negra dos devedores com a união também. Quem mais paga tributos e impostos no BRASIL SÃO OS MAIS POBRES E MISERÁVEIS POR ISSO QUE O BRASIL É UM ABISMO , NÃO QUERO MAIS OUVIR E ESCUTAR ISSO DE QUE O PROBLEMA DO BRASIL É A EDUCAÇÃO NA TELINHA DA GLOBO,ELES NÃO TEM CONHECIMENTO DISSO, DE CAUSA, TUDO QUE ELES FALAM E DIZEM É PURO CLICHÊ , REPETITIVO, ELES NÃO CONHECEM E NÃO VIVEM ESTA REALIDADE, ESTÃO DISTANTES, FALAM DO QUE NÃO CONHECEM , DO QUE NÃO SABEM MAS DE LONGE NÃO CONHECEM ESTA REALIDADE DE PERTO, TAMBÉM FAZEM POLITICA BARATA E QUANDO PRECISAM VÃO ATRÁS DELES PARA PEDIR FAVORES, AJUDA E DINHEIRO PARA FINANCIAR ESTAS TVS , PROGRAMAS E ESPETACULOS QUE NÃO SAEM BARATOS , AS PESSOAS OS VEEM NA TELA DA GLOBO COM AQUELA CHAMADA A GENTE VAI SE VER NA GLOBO DO PLIM-PLIM MAS FORA DALI, TODOS ELES , SEUS SHOWS, PEÇAS DE TEATRO, ESPETACULOS E MUSICAIS SÃO PARA UM GRUPO SELETO, OS RICOS. MAS O MAIS ENGRAÇADO E QUE TODOS ELES FALAM EM CRISE POLITICA E ECONÔMICA, O DISCURSO É O MESMO, PARECE ATÉ COMBINADO MAS ESTÃO VIVENDO MUITO BEM. O QUE ACABOU E AGRAVOU A SITUAÇÃO DO PAÍS
    COMO SEMPRE FOI A NOSSA CLASSE POLITICA CORRUPTA, A NOSSA ELITE IDIOTA, BURRA, TOSCA, CEGA E IMBECIL E ORDINÁRIA E SUJA, O PODER ECONÔMICO E QUE CONTAMINARAM TODAS AS ESFERAS DO
    PAIS , Á MAQUINA PUBLICA E TODA A SUA ESTRUTURA, MAS QUEM SENTE MAIS SOMOS TODOS NOS NO DIA A DIA AO PEGAR ÔNIBUS, METRO, TREM, ENTRE TANTAS VINDAS E IDAS, O DESEMPREGO, A FALTA DE DINHEIRO PARA A SOBREVIVÊNCIA DIÁRIA QUE É O ARROZ COM FEIJÃO QUE ESTÁ SAINDO MUITO CARO QUANDO VOCÊ COLOCA NA PANELA DE ARROZ OU NA PANELA DE PRESSÃO, É MENOS ARROZ E MENOS FEIJÃO, EU NÃO CITEI NEM A MISTURA, NÓS SOMOS LESADOS E ROUBADOS ATÉ COM EMBALAGENS E RÓTULOS E NÚMEROS INTEIROS E QUEBRADOS, UMA MATEMÁTICA DO DIA A DIA QUE AS PESSOAS SIMPLES NÃO ENTENDEM MAS SABEM QUE O DINHEIRO ESTÁ COMPRANDO E VALENDO MENOS PORQUE QUANDO VAI AO SUPERMERCADOS GASTA MAIS E TRAZ TUDO NUMA SACOLINHA, PELAS SACOLINHAS DE SUPERMERCADO JÁ SE SABE QUE O BRASILEIRO ESTÁ COMPRANDO MENOS E GASTANDO E PAGANDO MAIS PARA COMER, A IDEIA DAS SACOLINHAS NOS SUPERMERCADOS FOI CRIADA PARA ISSO, NÃO É AQUELA POLEMICA E AQUELA MENTIRA SOBRE AS SACOLINHAS DE SUPERMERCADOS, SE COBRA OU NÃO, SE TIRA OU NÃO, PREOCUPADOS COM O MEIO AMBIENTE É O QUE ELES NÃO ESTÃO,
    SENÃO NÃO ESTARIA TUDO O OLHO DA CARA, INFLAÇÃO VOCÊ VÊ E EXISTE É NOS SUPERMERCADOS
    NÃO É NADA DO QUE ELES FALAM DO GOVERNO, É SÓ ENROLAÇÃO.

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