Feigl, que quase foi Nobel

Enviado por: Alfredo Levy

Eu só queria complementar o ótimo artigo do Sr. Nassif, no qual encontrei muias informações que eu não conhecia, com alguins dados adicionais.

Entre os químicos judeus vindos ao Brasil naquela época encontrava-se Fritz Feigl, genial inovador na química anãlítica, austríaco que inicialmente se refugiara na Bélgica e veio ao Brasil em 1941. Seu nome esteve entre aqueles indicados para o Prêmio Nobel. No Br asil, passou a exercer suas atividades no Laboratório do Departamento Nacional de Produção Mineral. –

As pesquisas que deram origem à produção de cafeína (extraída das fuligens das torrefações) pela Orquima foram de Feigl, que nunca quiz patentear nada que derivasse de suas pesquisas.

O Conselho Regional de Química da 4ª Região – CRQ 4 (São Paulo e Mato Grosso do Sul) distribui anualmente o “Prêmio Fritz Feigl”.

Atenciosamente

Alfredo Levy

Luis Nassif

3 Comentários

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  1. Registre-se tambem que a
    Registre-se tambem que a esposa do ilustre cientista Fritz Feigl era Dona Regina Feigl, uma das maiores incorporadoras de edificios do Rio de Janeiro, responsável pelo Edificio Avenida Central, na Avenida Rio Branco, um marco na construção de grandes prédios comerciais na cidade, erguido na década de 70, até hoje imponente.

  2. Caros Levy e Nassif:

    “O muro
    Caros Levy e Nassif:

    “O muro caiu, olha a ponte
    Da liberdade guardiã
    Os braços “do dito” horizonte
    Abraçam o dia de amanhã, olha ai…”

    Se hoje os senhores, semita e camita, unidos, podem resgatar o importante estudo do químico judeu Fritz Feigl, referente à obtenção da cafeína a partir dos torrões de café, é porque esta Terceira Imprensa, internet, neste cada vez mais neutro território, Brasil, não usa perder tempo com rivalidades históricas de alhures.
    Chamo a atenção para o aspecto reciclagem. Não que ela tenha sido algo exclusivo aos cientistas judeus, mas a quem transita o pensamento até o inimaginário fim da matéria prima; e que explica o sucesso dos Kibuts que o ocidente não soube aprender pela chegada avassaladora do consumismo descartável.
    Ao isolar esse importante alcalóide de maneira tão simples, Fritz colaborou para que a indústria farmacêutica desenvolvesse com maior êxito os medicamentos para combater o antigo mal da enxaqueca, que suponho presente em nossas cabeças desde a chegada do raciocínio; além de outros destinos igualmente válidos.
    Não só isso. A cafeína ajuda o organismo a restabelecer a informação perdida por morte de algum neurônio, com a construção de pontes de informação entre outros dois deles. Neste aspecto, dentre os alcalóides, ela só perde para a nicotina, infelizmente condenada nos cigarros por trazer consigo o inseparável companheiro alcatrão, que é o grande vilão pulmonar da história.
    Se algum idoso começar a perder a lucidez, dêem um pouco de cafeína e nicotina para ele e se surpreendam com o resultado. Se ele quiser fumar…
    Quando os judeus vieram para cá nos anos 40, não fugiam apenas do nazismo, escapavam também da prisão do pensamento insinuada por sua elite pensante, caso contrário, não haveria motivo algum para o químico rejeitar colher os justos méritos resultantes das experiências, pois, como tudo na vida, o pensamento também é reciclável; e decerto deve tê-lo levado a inúmeras outras descobertas desconhecidas. Se souberem de alguma outra, registrem no blog, somos eternos aprendizes.
    Não queria mesmo ser encontrado. Além disso, suspeito até que ele, e outros cientistas judeus em igual situação, tenham colaborado para que Getúlio Vargas optasse em abrir mão do napoleônico apoio Integralista. Basta enquadrar o tripé: Orquima, CSN e Petrobrás no quadro histórico para não se observar Felinto Müler na foto.
    Se disserem que estou usando o trabalho de Fritz para justificar outra linha filosófica, direi que estão cobertos de razão, pois iniciativas como essa dos senhores, juntos, não pode ser desperdiçada por um povo ainda carente da ciência bem dirigida. Toda vez que se coloca o povo judaico junto à Economia, não conseguimos deixar de associá-lo à elite pensante, no entanto, nem todos os judeus, cientistas ou não, concordavam com ela; e Feigl foi apenas mais um deles, suponho.
    Mesmo a elite teria muito a nos oferecer em cultura, e receber em gratidão, se abrisse mão dum ridículo “jogo de xadrez” finalizado há 2 milênios com um “Cheque Mártir”, pois o número de adeptos do oponente só cresceu, por aqui, ao contrário do esperado pela mesma no final do século retrasado.
    O Brasil não faz parte dessa sangrenta história do hemisfério norte. Que culpa o nosso presente tem se no passado os jesuítas chegaram antes de Nassau. Se Lula é apenas mais uma camisa colocada no cabide Brasília, tanto faz a que grupo fariseu a praça comercial que nos vendeu a roupa pertença. Temos apenas 500 anos, uma idade em que Noé apenas sonhava com filhos.
    Acredito que a hora seja esta. Quando dois povos velhos resolvem dar as mãos, temos mais é que aproveitar o resultado, e esta terra ainda tem, ou é um Porto Seguro liberal que abriga judeus, árabes, asiáticos, fariseus….
    Nassif. Crie no seu blog um espaço para a ciência, pois creio que teremos vários trabalhos semelhantes em troca; e não descuide do seu companheiro semita, pois as tribos Levitas da antiguidade eram as mais ocultas. Levy. Vê se não some e traga mais artigos. Parabéns a ambos. Se puderem, perdoem por qualquer eventual excesso, atual ou anterior, no mesmo blog, porque uma planilha só é possível à cabeça, quando antecedida pelo fundamental pensamento livre. Com respeito:

    [email protected]

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