FMI prevê recuperação do Brasil em 2013

G1

Brasil deve recuperar posto de 6ª maior economia em 2013, mostra FMI

Em 2012, país voltou a perder a posição para o Reino Unido.
Previsão do fundo é que PIB brasileiro supere o da França em 2016.

Depois de passar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo em 2011, o Brasil voltou à sétima posição no ano passado. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou em US$ 2,396 trilhões em 2012 – US$ 44,5 bilhões abaixo dos US$ 2,44 trilhões do Reino Unido.

Apesar do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro em 2012, é o câmbio que explica a perda de posição. Isso porque o PIB do Reino Unido cresceu ainda menos: 0,2%. Ou seja, a diferença veio na conversão das moedas dos países para o dólar, que se valorizou mais de 9% frente ao real no ano passado.

Mas depois da queda, o FMI prevê recuperação. Este ano, o Brasil deve voltar à 6ª posição entre as maiores economias globais, superando, novamente, o Reino Unido, ainda que por pouco: a projeção é que o PIB brasileiro fique em US$ 2,456 trilhões – US$ 34 bilhões a mais que o do Reino Unido, com US$ 2,423 trilhões.

E até 2018, último ano das projeções do fundo, o Brasil não deve voltar a perder posição entre as maiores economias. Ao contrário, deve ganhar. A previsão é que, em 2016, o Brasil chegue à 5ª posição no ranking dos maiores PIBs, ultrapassando a França.

A distância até a Alemanha, a quarta maior economia mundial, também deve diminuir, chegando a US$ 568 bilhões em 2018. Mas as duas primeiras posições ainda estarão longe: o PIB chinês deve equivaler, em 2018, a mais de quatro vezes o brasileiro, enquanto o dos Estados Unidos deve ser 6,6 vezes o do Brasil.

 

RANKING DAS MAIORES ECONOMIAS MUNDIAIS
(PIB NOMINAL)

Posição

2012

2013

2016

2018

Estados Unidos

Estados Unidos

Estados Unidos

Estados Unidos

China

China

China

China

Japão

Japão

Japão

Japão

Alemanha

Alemanha

Alemanha

Alemanha

França

França

Brasil

Brasil

Reino Unido

Brasil

França

Rússia

Brasil

Reino Unido

Rússia

França

Fonte: World Economic Outlook – FMI
Luis Nassif

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