Grécia dissolve parlamento e convoca eleições

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Parlamento da Grécia foi dissolvido nesta sexta-feira pelo presidente do país, Prokopis Pavlopoulos. As eleições antecipadas foram convocadas para o dia 20 de setembro.

O decreto foi publicado pouco tempo depois que a equipe encarregada para governar o país até as eleições assumiu seus cargos e, pelas medidas anunciadas, o parlamento formado pelas eleições será constituído em 1º de outubro.

As eleições serão realizadas depois da renúncia de Alexis Tsipras à frente do governo, anunciada há oito dias, e depois que o país conseguiu o primeiro desembolso do terceiro resgate para a Grécia.

De acordo com informações da agência de notícias EFE, a decisão se deve à necessidade de pedir um novo mandato ao povo após a mudança de rumo dada pelo governo do Syriza e próximo da aplicação, com o apoio popular, dos acordos alcançados com as instituições.

Tal necessidade também estava marcada pela dissidência interna dentro do partido e nas fileiras de seu grupo parlamentar, onde mais de 40 deputados negaram o respaldo na votação do terceiro resgate. Com isso, foi formado um novo partido, Unidade Popular, dirigido pelo ex-ministro de Energia Panayotis Lafazanis. A campanha eleitoral vai ser uma das mais curtas da democracia grega e, com 23 dias, só supera em dois dias a realizada em 1996, que durou 21 dias preceptivos.

Enquanto isso, a economia da Grécia cresceu 0,9% no segundo trimestre, um resultado acima das previsões, de acordo com a agência nacional de estatísticas, ELSTAT. A estimativa anterior indicava um crescimento de 0,8% no período abril-junho. Apesar das incertezas econômicas e políticas que resultaram no terceiro plano de ajuda ao país, a Grécia não caiu em recessão.

 

(com EFE e AFP)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. a Grécia não caiu em recessão.!!!!!

    E tem para onde cair ainda?ou será que o poço não tem fundo???

    Sinceramente a hipocrisia de quem não tem que correr atrás do que comer a cada dia é nojenta!

  2. Pensamos em fazer o mesmo

    Pensamos em fazer o mesmo aqui na Grécia do Sul, inclusive sair da zona do real.

    O Estado contraiu R$ 9,7 bilhões, já pagou mais de R$ 21 bilhões e ainda deve R$ 49,3 bilhões. Ao longo de 16 anos, o Rio Grande pagou mais do que o dobro do débito inicial e, mesmo assim, a dívida aumentou cinco vezes. 

     

    O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) resolveu apropriar-se de uma velha tese e consigna da esquerda, inclusive PT e PCdoB, e por isto acaba de encaminhar  proposta ao TCU e à CFT, onde Levy falará sobre o bloqueio das contas do governo gaúcho na semana que vem. – 

     

     

    O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) formalizou nesta sexta-feira o pedido de auditoria na dívida do Rio Grande do Sul com o governo federal. O parlamentar decidiu trabalhar em duas frentes. Primeiro, encaminhou ofício ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, no qual solicita a análise do contrato firmado entre as duas partes. Jerônimo fez solicitação idêntica à Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, onde o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é aguardado na próxima terça-feira (1) para falar sobre o bloqueio das contas do governo gaúcho.

     

    Nos dois encaminhamentos, Jerônimo argumenta que o Rio Grande do Sul enfrenta um quadro de caos nas finanças públicas, que vem comprometendo o atendimento básico da população. “Quando uma empresa não consegue mais honrar seus compromissos, ela decreta falência, pede recuperação judicial. No caso de um ente público, precisamos achar uma forma legal que garanta a saúde, educação, segurança e os salários dos servidores públicos”, justificou. Para Jerônimo, a auditoria vai revelar o montante exato de quanto já foi pago e o que ainda falta para quitar. “A União também deve ao Estado. Ou seja, são credores mútuos. Não é somente um lado que pode aplicar sanções. Estamos falando de uma situação dramática, agravada com uma das maiores crises econômicas da nossa história”, completou o parlamentar.

     

     

    A grave situação financeira levou o governo gaúcho a parcelar os salários dos servidores e encaminhar um pacote de aumento do ICMS à Assembleia Legislativa. O governador José Ivo Sartori já confirmou que o Rio Grande do Sul vai atrasar novamente o pagamento da parcela da dívida para honrar o pagamento dos salários de agosto do funcionalismo público. O governo do Estado protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar um novo bloqueio das contas por parte da União e a suspensão dos repasses federais. Segundo Sartori, a medida tem caráter “humanitário”.

     

    http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/08/deputado-pede-auditoria-na-divida-do-rs.html

     

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