IBGE prevê safra de grãos 0,9% maior que a de 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Arroz, soja e milho continuam a puxar produção brasileira de grãos

Jornal GGN – A segunda estimativa de 2016 para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 211,3 milhões de toneladas, resultado 0,9% superior à obtida em 2015 (209,5 milhões de toneladas). Os números foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estimativa da área a ser colhida é de 58,4 milhões de hectares, um acréscimo de 1,2% frente à área colhida em 2015 (57,7 milhões de hectares).

Frente à informação obtida em janeiro, a produção variou positivamente 0,3% enquanto a área decresceu 0,2%. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 92,8% da estimativa da produção e responderam por 86,4% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,7% na área da soja, e reduções de 1% na área do milho e de 6% na área de arroz. No que se refere à produção, houve acréscimos de 4,9% para a soja, reduções de 5,5% para o arroz e de 3,5% para o milho.

Regionalmente, o volume da produção mostra que o Centro-Oeste segue concentrando boa parte do montante, com 89 milhões de toneladas; seguido pela região Sul, com 75,7 milhões de toneladas; Sudeste, com 20,6 milhões de toneladas; Nordeste, com 18,7 milhões de toneladas, e Norte, com 7,4 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incrementos de 12,3% na região Nordeste e de 6,3% na região Sudeste, havendo reduções de 4% no Norte, de 0,4% no Sul e de 0,9% no Centro-Oeste. O Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (18, 2%) e Rio Grande do Sul (14,6%).

Frente a janeiro, as estimativas de produção que mais se destacaram foram dos itens: milho segunda safra (3,8%), café arábica (1,4%), batata segunda safra (1,4%), soja (-0,8%), arroz (-1,8%), cebola (-1,8%), feijão segunda safra (-2,0%), batata primeira safra (-2,1%), mandioca (-2,8%), feijão primeira safra (-2,8%), batata terceira safra (-3,9%) e café canephora (-4,2%).

Doze dos 26 principais produtos apresentaram variação positiva em relação ao ano anterior: amendoim em casca primeira safra (21,1%), aveia em grão (9%), batata-inglesa primeira safra (5,7%), cacau em amêndoa (2,5%), café em grão – arábica (17,3%), cebola (1,8%), cevada em grão (43,9%), feijão em grão primeira safra (15,3%), mamona em baga (14,5%), mandioca (1,3%), soja em grão (4,9%) e trigo em grão (13,1%).

Os 14 produtos com variação negativa, foram 14 produtos: algodão herbáceo em caroço (7,4%), amendoim em casca segunda safra (0,3%), arroz em casca (5,5%), batata-inglesa segunda safra (2,3%), batata-inglesa terceira safra (24,6%), café em grão – canephora (1%), cana-de-açúcar (4,3%), feijão em grão segunda safra (0,2%), feijão em grão terceira safra (19,2%), laranja (2,1%), milho em grão primeira safra (3,7%), milho em grão segunda safra (3,5%), sorgo em grão (3,9%) e triticale em grão (33,8%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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