IBGE projeta safra agrícola 0,5% menor em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O segundo prognóstico para a safra agrícola 2016 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 209,3 milhões de toneladas, 0,5% inferior ao total obtido na safra 2015, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta redução deve-se às menores produções previstas para a região Norte (-7,7%), Sudeste (-0,3%), Sul (-0,9%) e Centro-Oeste (-1,9%).

Para a safra atual, a estimativa de novembro de 2015 para a safra totalizou 210,3 milhões de toneladas, 8,1% superior à obtida em 2014 (194,6 milhões de toneladas) e menor 332.748 toneladas (-0,2%) que a avaliação de outubro. A estimativa da área a ser colhida chega a 57,7 milhões de hectares, o que corresponde a um aumento de 1,8% frente à área colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares), e redução de 76.306 hectares em relação ao mês anterior (-0,1%).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 92,8% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 5,9% na área da soja, 0,9% na área do milho e na área de arroz houve redução de 8,3%. No que se refere à produção, houve acréscimos de 1,2% para o arroz, 11,7% para a soja e de 7,3% para o milho.

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostra que o Centro-Oeste concentra a maior parte da produção, com 89,8 milhões de toneladas, seguido pelo Sul, 76,7 milhões de toneladas; Sudeste, com 19,4 milhões de toneladas; Nordeste, com 16,7 milhões de toneladas e Norte, com 7,6 milhões de toneladas.

Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 20,6% na Região Norte, de 5,7% na Região Nordeste, 5,2% na Região Sudeste, 8% na Região Sul e 8,2% na Região Centro-Oeste. Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,8%, seguido pelo Paraná (17,9%) e Rio Grande do Sul (15,4%).

Na avaliação dos dados de novembro em relação a outubro, as variações de estimativas que mais se destacaram foram de feijão primeira safra (7,5%), cebola (+1,3%), aveia (0,9%), arroz (-1,7%), trigo (-1,7%), batata terceira safra (-2,1%), cacau (-2,1%), mandioca (-2,6%), triticale (-5%), mamona (-8,6%) e cevada (-25,6%).

Sete dentre os 26 principais produtos registraram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: arroz em casca (1,2%), aveia em grão (20,9%), batata – inglesa terceira safra (3%), mamona em baga (103,7%), milho em grão 2ª safra (14,9%), soja em grão (11,7%) e triticale em grão (78,4%).

Os dezenove produtos com variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (2,5%), amendoim em casca primeira safra (10,2%), amendoim em casca segunda safra (38,9%), batata – inglesa primeira safra (1,1%), batata – inglesa 2ª safra (1,6%), cacau em amêndoa (6,7%), café em grão – arábica (1,7%), café em grão – canephora (17,7%), cana-de-açúcar (4,3%), cebola (1,3%), cevada em grão (14,8%), feijão em grão primeira safra (3,7%), feijão em grão segunda safra (6,3%), feijão em grão terceira safra (2%), laranja (3,7%), mandioca (0,7%), milho em grão primeira safra (4,7%), sorgo em grão (7,3%) e trigo em grão (2%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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