IBGE projeta safra agrícola de 210,7 mi de toneladas em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O terceiro prognóstico para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2016 chegou a 210,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 0,5% em relação ao total obtido na safra colhida em 2015 (maior 1,1 milhão de toneladas), e um acréscimo de 0,7% em relação ao prognóstico de novembro, o que é considerado um indicativo de uma nova safra recorde para 2016. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este acréscimo na estimativa de produção está relacionado à maior área que se espera colher na Região Nordeste (4,7%), Sudeste (1,2%) e Sul (0,8%), que apresentaram problemas climáticos em 2015. A Região Centro-Oeste também apresenta acréscimo da área a ser colhida em 2016 (1,5%), mas decréscimo no volume da produção esperada em relação a 2015 (-1,6%), baseado em estimativas de produtividade menos satisfatórias que as ocorridas em 2015, notadamente para o milho em grão segunda safra. A Região Norte estima uma menor área destinada a este grupo de produtos, redução de 2,6% frente a área colhida em 2015, com consequente redução da expectativa de produção na comparação ao ano anterior de 5,2%, influenciadas principalmente pelas culturas de milho e arroz.

Cinco dos oito produtos com prognósticos analisados para a próxima safra apresentaram variações positivas na produção em relação a 2015: amendoim (em casca) primeira safra (33,5%), café (em grão) arábica (15,6%), café (em grão) canephora (3,3%), feijão (em grão) primeira safra (16,7%) e soja (em grão) (5,9%). Apresentaram variação negativa: o algodão herbáceo (4,5%), o arroz (em casca) (3,4%) e o milho (em grão) primeira safra (4,6%).

Com relação à área a ser colhida em 2016 na comparação com a área colhida em 2015, apresentaram variação positiva o algodão herbáceo (0,2%), o amendoim 1ª safra (11,6%), o café arábica (2,7%), o feijão 1ª safra (7,3%) e a soja (2,8%), e apresentaram variação negativa o arroz (4,1%), o café canephora (3,2%) e o milho 1ª safra (3,7%).

Nos cálculos das projeções dos rendimentos para a safra 2016 foram utilizadas as médias dos resultados obtidos nos cinco últimos anos, eliminando-se os extremos. Para a estimativa da produção nacional total em 2016, os números levantados nas regiões e estados onde a pesquisa foi realizada foram somados às projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores, para as Unidades da Federação que ainda não dispõem das estimativas iniciais.

Já a décima segunda estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (algodão herbáceo, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) totalizou 209,5 milhões de toneladas, 7,7% superior à de 2014 (194,6 milhões de toneladas) e menor 746.519 toneladas (-0,4%) que a avaliação de novembro. A estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, com alta de 1,8% frente à área colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares) e redução de 14.711 hectares em relação ao mês anterior (-0,0%). 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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