IGP-10 acelera e fecha junho em alta de 1,42%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Variação acumulada ao longo de 2016 chega a 5,34%; alta em 12 meses soma 11,85%

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ganhou força e encerrou o mês de junho em alta de 1,42%, acima dos 0,60% contabilizados em maio, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação também superou o total de 0,57% apurado em junho de 2015. Com isso, a taxa acumulada em 2016, até junho, é de 5,34%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 11,85%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou de 064% em maio para 1,89%, em junho. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,51%, ante 0,26% em maio, influenciado pelo desempenho do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,55% para 0,80%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, totalizou 0,39%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,37%.

O índice do grupo Bens Intermediários subiu 1,26%,revertendo a deflação de -0,11% vista no mês anterior. Dois dos cinco subgrupos presentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,06% para 2,50%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,55%. No mês anterior, este índice registrou variação de -0,10%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas apresentou o crescimento mais expressivo do grupo, ao passar de 1,98% no mês anterior para 4,23% em junho. O indicador foi influenciado pela aceleração dos itens soja em grão (de 7,22% para 15,98%), milho em grão (de 6,47% para 8,70%) e suínos (de -6,13% para 7,73%).Em sentido inverso, destacaram-se os itens minério de ferro (de 4,59% para -0,17%), algodão em caroço (de 5,42% para -3,01%) e minério de cobre (de -4,58% para -7,20%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também avançou, e fechou o período em alta de 0,49% ante 0,33%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,14%, igual à do mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,81%. No mês anterior, este índice variou 0,49%.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,60% em maio para 0,49%, em junho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice reduziram em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 2,53% para 0,98%), por conta do comportamento do item medicamentos em geral (de 7,55% para 1,55%).

Outros grupos que perderam força no período foram Alimentação (de 0,79% para 0,22%), Transportes (de 0,11% para -0,25%) e Vestuário (de 0,81% para 0,71%). Os itens que mais influenciaram tais classes de despesa foram frutas (de 4,61% para -3,59%), tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 0,04%) e roupas (de 0,89% para 0,72%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ganharam força no período foram Habitação (de -0,06% para 0,84%), Despesas Diversas (de 1,29% para 2,58%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,02% para 0,24%) e Comunicação (de 0,22% para 0,28%). Os destaques ficaram com os itens tarifa de eletricidade residencial (de -1,72% para 1,53%), cigarros (de 3,04% para 5,63%), show musical (de -0,02% para 2,94%) e mensalidade para internet (de 0,60% para 3,21%), respectivamente.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Primeiramente, FORA

    Primeiramente, FORA TEMER!!!

    Meu consumo mensal despencou. Nada de excessos, futilidades e bestagens. Assim entre março e junho reduzi em 22% os gastos no supermercado. Aumentou tomate, cebola, desodorante, carne… Não compro ou compro outro! Troquei de pizzaria e me dei bem. Pagava R$ 52,00 e agora 39,90 minha mulher, meu primogênito e nora acharam que é melhor. Luz? Nem na geladeira! Viajei pra POA e fiquei na casa de meu filho. Sempre ficava em hotel. Um remédio (AGE) em São Paulo, custa R$ 28,00 (entregue). Em Chapecó saiu por R$ 19,00 (entregue). rarrara Sou capitalista! Nossos empresários é que são rentistas exploradores. Com isso, nossa poupança no BB aumentou. Se a Dilma voltar relaxamos e voltaremos ao consumo normal… Empresários Golpistas, assassinos dos nossos sonhos e larápios do nosso dinheiro, que se ferrem! Eu não pagarei o novo iate dos bilionários… 

  2. Primeiramente, FORA

    Primeiramente, FORA TEMER!!!

    Meu consumo mensal despencou. Nada de excessos, futilidades e bestagens. Assim entre março e junho reduzi em 22% os gastos no supermercado. Aumentou tomate, cebola, desodorante, carne… Não compro ou compro outro! Troquei de pizzaria e me dei bem. Pagava R$ 52,00 e agora 39,90 minha mulher, meu primogênito e nora acharam que é melhor. Luz? Nem na geladeira! Viajei pra POA e fiquei na casa de meu filho. Sempre ficava em hotel. Um remédio (AGE) em São Paulo, custa R$ 28,00 (entregue). Em Chapecó saiu por R$ 19,00 (entregue). rarrara Sou capitalista! Nossos empresários é que são rentistas exploradores. Com isso, nossa poupança no BB aumentou. Se a Dilma voltar relaxamos e voltaremos ao consumo normal… Empresários Golpistas, assassinos dos nossos sonhos e larápios do nosso dinheiro, que se ferrem! Eu não pagarei o novo iate dos bilionários… 

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