IGP-10 apresenta deflação de -0,55% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) encerrou o mês de agosto com uma deflação de -0,55%, resultado praticamente estável em relação à taxa apurada em julho, quando a variação foi de -0,56%. Em agosto de 2013, a variação foi de 0,15%. Os números foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultadio, a variação acumulada em 2014, até agosto, é de 1,70%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 4,82%.

Um dos destaques do período ficou com a queda apurada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que registrou variação de 0,01% em agosto, ante 0,24% em julho. Sete das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes, que caiu de 0,16% para -0,20%, afetado principalmente pelo comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -0,38% para -0,55%.

Os outros grupos que perderam força no período de análise foram Alimentação (de 0,01% para -0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,17%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,27% para -0,26%), Vestuário (de 0,15% para -0,30%), Despesas Diversas (de 0,33% para 0,17%) e Habitação (de 0,42% para 0,39%). Os itens que se destacaram nestas classes de despesa foram hortaliças e legumes (de -7,86% para -12,52%), medicamentos em geral (de 0,03% para -0,33%), hotel (de 5,95% para -3,50%), roupas (de -0,06% para -0,57%), tarifa postal (de 6,88% para 0,22%) e taxa de água e esgoto residencial (de 0,25% para -1,40%), respectivamente.

Apenas o grupo Comunicação (0,06% para 0,08%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. A maior contribuição para este movimento partiu do item pacotes de telefonia fixa e internet, cuja taxa passou de -0,02% para 0,88%.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,91% em agosto. Em julho, a variação foi de -1,03%. No período, os Bens Finais registraram variação de -0,51%, ante -0,82% em julho, em movimento diretamente afetado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -7,46% para -5,28%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de -0,02%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,08%.

O índice do grupo Bens Intermediários totalizou -0,10%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,24%. Três dos cinco subgrupos subiram no período, com destaque para suprimentos, cuja taxa de variação passou de -0,12% para 0,80%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de -0,13%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,24%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas chegou a -2,38%. Em julho, a taxa foi de -2,19%. Tal desaceleração foi influenciada pelos itens bovinos (de 1,46% para -1,01%), soja em grão (de -2,85% para -4,55%) e mandioca/aipim (de -0,26% para -6,26%). Os destaques em sentido inverso foram café em grão (de -5,22% para 3,77%), laranja (de -5,86% para 1,06%) e milho em grão (de -8,93% para -8,03%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,45% em agosto, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,58%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,19%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,68%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,74%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. O Banco Central deveria

    O Banco Central deveria convocar uma sessão extraordinária e reduzir a Selic para 8%a.a. na próxima semana. Se continuar com esta selic de 11% ou reduzir para 10%, a recessão vai ser severa nos próximos meses.

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