IGP-10 recua e fecha novembro em 1,64%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) encerrou o mês de novembro em alta de 1,64%, ficando abaixo da variação de 1,88% vista em outubro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em novembro de 2014, a variação foi de 0,82%. Com isso, a variação acumulada ao longo do ano chega a 9,65%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 10,72%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou um crescimento de 2,15%, abaixo dos 2,62% vistos em novembro. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 2,59%, em novembro, ante 1,47%, em outubro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,90% para 7,40%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,81%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,60%.

O grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,91%. No mês anterior, a taxa havia sido de 2,15%. Três dos cinco subgrupos apresentaram desaceleração no período, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 3,01% para 2,31%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,84%. No mês anterior, este índice registrou variação de 2,46%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,92%, abaixo da taxa de 4,62% vista em outubro. Os dados foram influenciados pela desaceleração dos itens soja em grão (de 8,87% para 1,01%), minério de ferro (de 4,61% para -0,07%) e milho em grão (de 12,58% para 4,79%). Os itens que se destacaram em sentido inverso foram: bovinos (de 1,24% para 2,23%), cana-de-açúcar (de 1,17% para 2,44%) e mandioca/aipim (de 2,13% para 6,42%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,76%, acima dos 0,59% registrados em outubro. Cinco das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (de 0,75% para 1,60%), por conta do comportamento do item gasolina (1,10% para 4,27%).

Outros grupos que ganharam força no período foram Alimentação (de 0,58% para 0,77%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,65%), Comunicação (de 0,19% para 0,25%) e Despesas Diversas (de 0,08% para 0,10%). Os itens que afetaram tais classes de despesa foram hortaliças e legumes (de -7,18% para -1,78%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,33% para 0,79%), tarifa de telefone móvel (de -0,04% para 0,43%) e acesso à internet em loja (de 0,03% para 0,15%) , respectivamente.

Em contrapartida, as categorias que perderam força foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,47% para 0,25%), Habitação (de 0,67% para 0,61%) e Vestuário (0,73% para 0,70%), afetados pelo comportamento dos itens passagem aérea (de 9,10% para -0,02%), gás de bujão (de 10,90% para 3,77%) e acessórios do vestuário (de 1,40% para 0,76%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,37% em novembro, ante 0,23% no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,75%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra atingiu 0,03%. No mês anterior, este índice não variou.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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