IGP-M dispara, e encerra setembro em 1,50%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de setembro em alta de 1,50%, ficando bem acima dos 0,15% contabilizados em agosto, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, a variação acumulada pelo índice que reajusta os contratos de aluguel é de 3,69% no ano, até setembro. Em 12 meses, o IGP-M variou 4,40%. Em setembro de 2012, a variação foi de 0,97%.  

O destaque do período ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que disparou de 0,04% em agosto para 2,11%. A análise entre os componentes do grupo mostra que as matérias-primas brutas exerceram um papel relevante no resultado: a categoria encerrou o mês em alta de 4,21%, revertendo a deflação de 0,74% contabilizada no mês anterior.

Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens soja em grão (de -3,77% para 10,78%), minério de ferro (de -2,35% para 3,53%) e milho em grão (de -6,93% para 1,31%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como café em grão (de 0,05% para -4,84%), bovinos (de 1,15% para 0,93%) e leite in natura (de 4,02% para 3,81%).

Já o grupo Bens Intermediários variou 2,20%, ante 0,80% em agosto. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura ampliou sua taxa de variação, que passou de 0,80% para 3,06%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 2,40%, ante 0,80%, em agosto.

 

O índice relativo aos Bens Finais variou 0,28%, acima dos 0,21% registrados em agosto, por conta do subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,13% para 1,85%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) subiu 1,08%. Em agosto, a taxa foi de 0,57%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,27% em setembro, ante 0,09% em agosto. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Transportes, que avançou de -0,24% para 0,09% por conta do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,80% para 0,32%.

Outras cinco classes de despesa viram suas variações avançarem no período de análise: Alimentação (de -0,03% para 0,14%); Habitação (de 0,29% para 0,44%); Vestuário (de -0,20% para 0,55%); Despesas Diversas (de 0,11% para 0,22%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,43%). A movimentação de tais grupos foi influenciada pelos itens frutas (de -2,47% para 2,03%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,28% para 0,82%), roupas (de -0,57% para 0,53%), clínica veterinária (de 0,26% para 1,14%) e salão de beleza (de 0,09% para 0,66%), nesta ordem.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,24%) e Comunicação (de 0,11% para 0,09%). Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens show musical (de 4,24% para -0,27%) e tarifa de telefone móvel (de 0,47% para -0,59%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 0,31% em agosto para 0,43% em setembro. Os dados relacionados a Materiais, Equipamentos e Serviços subiram 0,91%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,63%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não variou, em setembro. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,03%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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