IGP-M ganha força e avança 0,82% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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 Preços ao produtor e ao consumidor puxam variação mensal

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ganhou força e atingiu 0,82% em maio, resultado bem acima do visto em abril (0,33%), segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em abril, o índice variou 0,33%. Em maio de 2015, a variação foi de 0,41%. Com o resultado, o índice de referência para o reajuste dos contratos de aluguel acumula um crescimento de 4,15% ao longo do ano. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 11,09%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,98%, ante 0,29% no mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,21%, em maio. Em abril, este grupo de produtos mostrou variação de 0,30%. O resultado foi influenciado pelo subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa de variação passou de 1,51% para 0,98%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,22%. Em abril, a taxa foi de 0,37%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,38%. Em abril, a taxa foi de -0,94%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de -1,69% para 0,71%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,45%, ante -1,03%, em abril.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu de 1,78% em abril para 2,64% em maio. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -1,59% para 12,38%), mandioca/aipim (de -12,71% para -9,80%) e milho em grão (de 7,59% para 7,93%). Em sentido oposto, destacam-se laranja (de 15,20% para 0,85%), bovinos (de 0,01% para -2,28%) e cana-de-açúcar (de 2,97% para 0,36%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,65%, ante 0,39% em abril. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação durante o período de análise. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que reverteu a deflação de -0,28% e chegou a 0,38%.  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -3,65% para 0,41%.

Os outros grupos que ganharam força no período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,33% para 2,21%), Despesas Diversas (de 0,33% para 2,44%), Vestuário (de 0,37% para 0,64%) e Comunicação (de 0,18% para 0,29%). Os destaques em tais classes de despesa foram medicamentos em geral (de 3,15% para 6,20%), cigarros (de 0,40% para 5,88%), calçados (de -0,43% para 0,36%) e tarifa de telefone residencial (de -0,53% para 0,22%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas variações no período foram Transportes (de 0,33% para -0,13%), Alimentação (de 0,85% para 0,77%) e Educação, Leitura e Recreação (dev -0,07% para -0,13%). Nestas classes de despesa, destacaram-se etanol (de -1,39% para -6,89%), carnes bovinas (-0,08% para -1,51%) e show musical (0,84% para -1,94%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, variação de 0,19%, abaixo do resultado de abril, de 0,41%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,04%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,29%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,32%. No mês anterior, este grupo variou 0,52%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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