IGP-M perde força e atinge 0,28% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de agosto em alta de 0,28%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador perdeu força em relação ao registrado em agosto, quando o avanço foi de 0,69%. Em agosto de 2014, a variação foi de -0,27%. Com isso, o total acumulado pelo índice de referência para o ajuste dos contratos de aluguel chega a 5,34% no ano. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 7,55%. 

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou de 0,73% para 0,20%. Na análise por componentes, o índice relativo aos Bens Finais variou -0,76%, revertendo o avanço de 0,46% visto no mês anterior, com destaque para o recuo do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 0,96% para -8,51%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,16%. Em julho, a taxa foi de 0,46%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,80%, acima dos 0,33% de julho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,41% para 0,89%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,83%, ante 0,32%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,64% em agosto, bem abaixo do aumento de 1,57% visto em julho. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram minério de ferro (de 3,09% para -3,36%), bovinos (de -1,32% para -2,92%) e leite in natura (de 2,41% para 0,47%). Em sentido oposto, destacam-se café em grão (de -0,12% para 5,13%), soja em grão (de 5,26% para 5,76%) e laranja (de -2,56% para 1,19%)

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu de 0,60% em julho para 0,24% em agosto. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, sendo que a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que caiu de 0,99% para 0,01% devido ao comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 0,31% para -7,44%.

Outros grupos que perderam força no período foram Habitação (de 0,94% para 0,47%), Vestuário (de 0,29% para -0,38%), Despesas Diversas (de 0,52% para 0,08%) e Comunicação (de 0,37% para 0,17%), com destaque para tarifa de eletricidade residencial (de 2,25% para 0,89%), roupas (de 0,34% para -0,52%), jogo lotérico (de 1,58% para 0,00%) e tarifa de telefone móvel (de 0,67% para 0,06%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que avançaram durante o período de análise foram Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,33%), Transportes (de 0,04% para 0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,65%). Nestas classes de despesa, destacaram-se passagem aérea (de -13,42% para 5,35%), tarifa de ônibus urbano (de -0,35% para 0,65%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,47% para 0,99%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,80% em agosto, acima do resultado de julho, de 0,66%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,17%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,27%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 1,10%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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