IGP-M perde força na primeira prévia de março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Queda dos preços ao produtor e ao consumidor influencia IGP-M

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,43% durante o primeiro decêndio de março, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 1,23%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,45%, abaixo do total de 1,44% registrado no mesmo período do mês de fevereiro. A variação do índice referente a Bens Finais passou de 1,27% para 1,20%, por conta do subgrupo bens de consumo duráveis, cuja taxa passou de 1,71% para -0,07%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,60%, revertendo o ganho de 1,26% visto no mês anterior, devido ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,76% para -0,82%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas também perdeu força e caiu de 1,87% em fevereiro para 0,82%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se milho em grão (de 15,72% para 1,63%), soja em grão (de 1,41% para -3,48%) e cana-de-açúcar (de 4,74% para 2,48%). Em sentido oposto, os destaques ficaram com os itens aves (de -3,73% para 3,57%), minério de ferro (de -3,22% para 0,57%) e laranja (de -3,24% para 7,01%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,44%, bem abaixo do total de 1,07% visto no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação (de 0,94% para 0,21%) – que foi afetado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,94% para -0,85%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 1,63% para 0,56%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,61% para -0,57%), Alimentação (de 1,05% para 0,51%) e Vestuário (de 1,12% para 0,65%). Os itens que se destacaram foram tarifa de ônibus urbano (de 3,39% para -0,48%), cursos formais (de 3,39% para 0,00%), hortaliças e legumes (de 5,11% para -4,36%) e roupas (de 1,48% para 0,97%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Despesas Diversas (de 1,09% para 2,00%), Comunicação (de 0,31% para 0,77%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,63%), afetados pelos itens cigarros (de 0,90% para 4,26%), tarifa de telefone móvel (de 0,00% para 1,67%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,54% para 0,52%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% no primeiro decêndio de março, ficando abaixo do resultado do mês anterior, quando o total foi de 0,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,16%. No mês anterior, a taxa foi de 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,43%. No mês anterior, este índice variou 0,23%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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