IGP-M recua para 0,26% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) encerrou o mês de julho em alta de 0,26%, desempenho bem inferior em relação aos 0,75% contabilizados em junho, de acordo com levantamento elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Com o resultado, o indicador responsável pelo reajuste dos contratos de aluguel acumula um crescimento anual de 2,01%, enquanto o total em 12 meses chega a 5,18%.

Um dos destaques de queda ficou com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que atingiu -0,07% em julho, revertendo o avanço de 0,39% registrado no mês anterior. A desaceleração foi puxada pelo grupo Alimentação, que caiu de 0,23% para -0,48% devido ao desempenho de componentes como hortaliças e legumes, cuja taxa caiu de -5,15% para -10,67%.

Outras cinco classes de despesa reduziram suas taxas de variação no período: Transportes (de 0,30% para -0,62%); Habitação (de 0,64% para 0,39%); Vestuário (0,72% para -0,38%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,44% para 0,38%); e Comunicação (de 0,20% para 0,14%). Os itens que mais influenciaram tais desempenhos foram tarifa de ônibus urbano (de 1,98% para -2,47%), empregada doméstica mensalista (de 0,70% para 0,18%), roupas (de 0,91% para -0,41%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,50% para 0,34%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,22% para -0,21%), nesta ordem.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação no período foram Despesas Diversas (0,03% para 0,30%) e Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,32%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens serviço religioso e funerário (de -0,13% para 1,04%) e excursão e tour (de -1,28% para -0,39%), respectivamente.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também perdeu força de um mês para o outro, e passou de 0,68% em junho para 0,30% em julho. O índice relativo aos Bens Finais encerrou o período em -0,58%, revertendo o avanço de 0,08% contabilizado no mês anterior, devido a desaceleração do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -1,39% para -6,64%. Sem considerar os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,29%. Em junho, a taxa foi de 0,37%.

Os números relacionados a Bens Intermediários chegaram a 0,99%, ante 0,84% em junho, com destaque para o avanço apurado pelo subgrupo materiais e componentes apra a manufatura, que passou de 1,18% para 1,34%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,09%, ante 1% em junho.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,54%, bem abaixo do total de 1,23% de junho. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens soja em grão (de 11,38% para 4,92%), minério de ferro (de 0,34% para -4,32%) e milho em grão (de -1,39% para -2,96%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como aves (de -4,05% para 2,23%), bovinos (de 0,18% para 2,94%) e laranja (de -17,01% para -3,24%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,73% em julho, ficando abaixo do resultado de junho, quando o total foi de 1,96%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,58%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,05%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 3,24%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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