IGP-M reduz deflação no segundo decêndio de agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou uma variação de -0,35% no segundo decêndio de agosto, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, a variação para o mesmo período de coleta foi de -0,51%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
 
Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,57%, ficando um pouco acima da taxa apurada no mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de -0,94%. A taxa dos Bens Finais passou de -0,64% para -0,21%, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -6,91% para -2,48%.
 
No caso do grupo Bens Intermediários, a variação passou de -0,26%, em julho, para -0,13% em agosto, por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,54% para -0,45%.
 
A variação do índice de Matérias-Primas Brutas chegou a -1,55%. No mês anterior, a taxa foi de -2,11%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram café em grão (de -2,60% para 7,31%), milho em grão (de -9,16% para -4,57%) e soja em grão (de -3,56% para -1,99%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de 1,92% para -8,38%), bovinos (de 1,03% para -0,59%) e aves (de 2,05% para 0,00%).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,02%, ante 0,14% no segundo decêndio de julho. As oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,17% para -0,33%), afetado pelo desempenho do item hotel, cuja taxa passou de 5,83% para -3,76%.
 
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,24%), Transportes (de 0,07% para -0,12%), Alimentação (de -0,10% para -0,15%), Habitação (de 0,37% para 0,34%), Comunicação (de 0,08% para -0,18%), Vestuário (de -0,49% para -0,79%) e Despesas Diversas (de 0,25% para 0,22%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens medicamentos em geral (de 0,01% para -0,37%), serviço de reparo em automóvel (de 1,16% para -0,29%), aves e ovos (de -0,36% para -1,26%), taxa de água e esgoto residencial (de -0,38% para -0,96%), mensalidade para internet (de 0,03% para -1,43%), calçados (de 0,31% para -0,57%) e tarifa postal (de 4,95% para 0,00%), respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu de 0,67% em julho para 0,23% em agosto. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,07%. No mês anterior, a taxa foi de 0,42%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,38%. No mês anterior, este índice variou 0,89%.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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