IGP-M sobe 0,56% na primeira prévia de setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o primeiro decêndio de setembro em alta de 0,56%, resultado superior aos 0,10% apurados no mesmo período de agosto, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de setembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de agosto.
 
Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) reverteu a deflação de -0,06% vista em agosto e chegou a 0,75%. A variação do índice referente a Bens Finais passou de -0,72% para 0,52%, devido ao avanço do item alimentos in natura, cuja taxa passou de -8,33% para -1,33%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,83%, ante 0,73% no mês anterior, com destaque para o subgrupo embalagens que passou de -0,05% para 1,45%.
 
A variação referente a Matérias-Primas Brutas também ganhou força e atingiu 0,93%, ante -0,23% no mês anterior. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se bovinos (de -2,50% para -0,17%), minério de ferro (de -3,26% para -0,50%) e leite in natura (de -2,92% para 0,84%). Em sentido oposto, as principais referências foram soja em grão (de 3,93% para 2,39%), milho em grão (de 3,53% para 1,63%) e aves (de 2,39% para 0,84%).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,25%, acima dos 0,14% registrados no primeiro decêndio de agosto. Sete das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Vestuário (de -0,88% para -0,18%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item calçados masculinas, cuja taxa passou de -1,29% para 1,46%.
 
Os outros grupos que ganharam força durante o período de análise foram Alimentação (de -0,06% para  0,04%), Habitação (de 0,38% para 0,46%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 0,55%), Comunicação (de -0,03% para 0,30%), Despesas Diversas (de 0,04% para 0,26%) e Transportes (de 0,18% para 0,19%).
 
Os itens que se destacaram em cada classe de despesa foram restaurantes (de 0,35% para 0,71%), móveis para residência (de -1,53% para 0,18%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,10% para 0,63%), mensalidade para tv por assinatura (de 0,53% para 1,92%), alimentos para animais domésticos (de -0,22% para 1,16%) e serviço de reparo em automóveis (de 0,21% para 1,57%), respectivamente. 
 
Em contrapartida, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação reduziu sua taxa de variação, passando de 0,31% para 0,20%. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 7,26% para 1,09%.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,09% no primeiro decêndio de setembro, ficando abaixo do resultado do mês anterior, quando o total foi de 0,94%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços chegou a 0,19%. No mês anterior, a taxa foi de 0,24%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação em setembro. No mês anterior, este índice registrou taxa de 1,56%.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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