Inadimplência corporativa sobe 1,1% em abril

Para os economistas da Serasa, a alta da inadimplência decorre da dificuldade de as corporações honrarem seus débitos mesm com a desaceleração da atividade econômica, a elevação dos custos por conta de ganhos salariais e das sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando o custo financeiro do capital de giro junto aos bancos.

 

As dívidas bancárias e não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foram as principais responsáveis pelo crescimento do indicador, com variações positivas de 3,1% e 2,7% e contribuições positivas de 0,7 p.p. e 1,0 p.p. Os cheques sem fundos também tiveram alta de 0,4% e contribuíram de forma positiva com 0,1 p.p. Os títulos protestados apresentaram queda de 2,5%, com contribuição negativa de 0,6 p.p. 

 

O valor médio dos cheques sem fundos caiu 18,0% no primeiro quadrimestre de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas com os bancos também apresentaram declínio de 4,3%. Já o valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias registraram altas de 9,6% e 6,8%, respectivamente.