Inadimplência das empresas cresceu de 4,05% em junho, aponta SPC

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens
 
Jornal GGN – Na comparação com junho do ano passado, o número de empresas com suas contas em atraso teve crescimento de 4,05% no mês, um aumento menos acentuado do que o registrado nos últimos anos. 
 
De acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a elevação na inadimplência das empresas no mês de junho foi a segunda menor desde janeiro de 2011, início da série histórica. 
 
O aumento foi de 0,42% na comparação entre junho e maio, na série sem ajuste sazonal. No mês anterior, houve redução de 0,16% na inadimplência. 
 
Entre as regiões, o Norte teve o maior avanço na comparação anual, com 5,41%. Depois, aparecem o Nordeste, com crescimento de 4,44%, o Sudeste, com 4,11%, o Centro-Oeste, com 3,83%, e o Sul, com 2,10%. 

 
O levantamento do SPC mostra um aumento também na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas, com 1,78% a mais na comparação entre junho de 2017 e o mesmo mês no ano passado. Na comparação mensal, a alta foi de 0,36% no volume de dívidas. 
 
Entre os setores da economia, a agricultura teve o maior número de empresas devedoras, com 14,25% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2016. Depois, aparecem o setor de serviços (6,73%), indústria (3,19%) e comércio (2,84%).
 
Para Honório Pinheiro, presidente da CNDL, o crescimento menos acentuado da inadimplência, em meio à crise econômica, ocorre em razão da menor propensão em investir e também pelo aumento da restrição ao crédito. 
 
“A reversão desse quadro passa pela recuperação da economia e consequentemente do aumento do consumo, que continua em queda”, afirma.
 
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